Nunca se furtou tanto na UEM

Computadores são o alvo predileto dos ladrões, que não são descobertos pelos vigilantes da universidade. O patrimônio da Universidade Estadual de Maringá nunca sofreu tantos desfalques quanto nesta segunda administração do reitor Décio Sperandio. Nunca se furtou tanto dentro da UEM como agora. Foram 25 mil unidades de DVDs no ano passado, sete computadores e sete teclados do Departamento de Ciências Sociais este ano, mais dois notebooks furtados na semana passada, sem contar a invasão no computador do sistema de vigilância, há pouco menos de um mês. Outros furtos, considerados pequenos, nem são registrados.

Agora, segure-se: nesta terça-feira, 2, à tarde constataram na UEM o furto de 13 CPUs e 13 monitores de 17 polegadas, que estavam em caixas nas salas 15/17 do Bloco H35 desde meados de novembro. Dois funcionários da universidade que registraram a queixa na Polícia Civil informaram que porta e janelas da sala não foram violadas. Os ladrões devem ter utilizado uma caminhonete (de repente, até um caminhão) neste último furto. O prejuízo, leitor, não sairá do bolso do reitor – sairá do bolso de todos nós, contribuintes, já acostumados com a zona e com o que se segue depois – ou seja, não se descobre quem é o marginal, que, portanto, fica impune para cometer novos crimes.