Foi comício ou show?

Sobre o comício que a coligação comandada pelo PP de Ricardo Barros realizou ontem do Jardim Alvorada li no blog do Diniz Neto o seguinte: “A iniciativa é do candidato Roberto Pupin (PP). Os comícios sempre foram parte importante das campanhas e se tornaram, em passado recente, em grandes shows. Hoje, com as limitações da legislação eleitoral, os comícios ficaram menores, mas ainda são boas alternativas para o contato dos candidatos com os eleitores.” Já leitor fez este comentário, em postagem do Rigon: “Como é proibido show artístico em comícios, a turma da quadrilha deu um atestado de idiota à Justiça Eleitoral, sem pestanejar. Contrataram uma banda famosa da região para se apresentar num palco, ao lado do comício (200 metros), na tal “Fest Alvorada”, como se fosse iniciativa dos organizadores da tal festa. Só que todos eles estão de corpo e alma na campanha de Cupin. O horário do comício e do início da apresentação da banda está milimetricamente calculado. Outro assunto: a capa do O Jornal do Povo de hoje já está anexada numa denúncia de afronta à legislação eleitoral cometida pelo órgão para alavancar a candidatura de Roberto Cupin.”
Meu comentário: Como não assisti, não sei se foi mesmo um comício ou show. Conhecendo o grupo, e a capacidade ardilosa para burlar as legislações, não me admiraria se o leitor tivesse razão, que foi tudo armando para parecer que era só um comício. Que foi iniciativa do Pupin, desculpe Diniz. Tudo nesta campanha é iniciativa de Ricardo e seus assessores. Pupin, até agora, tem obedecido a um script preparado pelo capo. Se vai ser diferente, como prefeito, é outra história. Há acredite, como o Zago, mas muitos duvidam.
Volto a lembrar da necessidade de união dos adversários (Enio, Batista, Quinteiro, Iraclézia, Alberto e Débora). Se foi afronta à legislação eleitoral, vão para cima, não deixem eles crescerem.
Akino Maringá, colaborador