PMDB continuaria indicando o vice

Se a coligação de Carlos Roberto Pupin (PP) não conseguir reverter a decisão de hoje da Justiça Eleitoral, e tiver realmente que substituir o vice Claudio Ferdinandi, o nome deverá sair do PMDB. Somente se o partid0 abrir mão é que um nome de outro filiado de qualquer um dos doze partidos que formam a aliança será indicado. O PMDB, último partido a ser adquirido pelo condomínio de Ricardo Barros, não pretende abrir mão de indicar o vice. Entre os nomes disponíveis estão o do presidente, Umberto Crispim de Araújo, que nunca escondeu sua vontade de ocupar a vaga, inclusive quando namorava com o PT de Enio Verri. Outros nomes cogitados, fora do PMDB, são Adorno Reis (PP) e Paulo Mantovani (PTB).
De qualquer forma, o desgaste provocado pelo impedimento da candidatura de Ferdinandi é fava contada. Aliás, para quem se pergunta o que levou o PMDB a mantê-lo candidato apesar de seu nome constar da lista dos contas sujas do TCE, a resposta alcança duas pontas: numa, o fato de o partido, apesar de ter milhares de filiados, ser nanico em termos de nomes considerados à altura de ocupar candidatura de tal envergadura; noutra, a crença de todos em Ricardo Barros, que garantiu a todos da coligação que Ferdinandi não seria impugnado na Justiça Eleitoral.