Taxa de iluminação pública indevida, o que pensa o prefeito
Um leitor tocou de passagem no assunto e lembrei de postagem que fiz em maio do ano passado. Vejamos: Confesso que, assistindo a ‘entrevista’ do prefeito Sílvio II ontem no Pinga Fogo na TV, quase me senti envergonhado, sujo, corrupto, fraudador, caloteiro, por entrado na justiça, contra a Prefeitura, pedindo a restituição da taxa de iluminação pública, cuja cobrança foi considerada ilegal. Quando ele questionou se as luzes dos postes tinham ficado apagadas de 1994 a 2002 fiquei vermelho. Quando disse que nós tínhamos recebido o serviço e agora estávamos pedindo o dinheiro de volta, me senti um corrupto. Foi um choque. Ontem ao deitar para dormir, orei, pedi inspiração e parece que Deus falou comigo, em sonho, mais ou menos assim: “Meu filho você está sentindo o que alguns dos que desviam dinheiro da saúde, educação e outras áreas, superfaturam manutenção de veículos, nomeiam CCs sem necessidade, mantém empresas públicas sem função, que mentem, enganam, fraudam, algumas vezes sentem. Eles, no fundo, sabem que estão cometendo crimes contra as leis dos homens e a Minha, e que terão que pagar. Alguns até oram e pedem perdão. Outros não estão nem aí.”
Perguntei: O que faço? Desisto da ação para ser perdoado? Respondeu Deus, você tem o livre arbítrio, não posso interferir. Consulte a Bíblia, negocie com o prefeito, quem sabe desta negociação saia alguma coisa de proveito para a sociedade. Ele está sentindo na pele a falta que faz dinheiro desviado, disse Deus, que antes de sair deixou um recado para o Pinga Fogo: Diga para ele que estou de olho.Que não pense que ser devoto de Nossa Senhora, dar umas ajudas para necessitados garante o Céu. Ao ajudar políticos, a enganar o povo, perde o crédito.
Akino Maringá, colaborador