A toque de caixa
Na sessão da quinta-feira (4) os vereadores aprovaram em regime de urgência especial, em primeira discussão, projeto do Executivo que altera a lei que cria o Programa de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Prodem/Empresa). Entre as alterações, ampliação do prazo para finalização do projeto de construção da empresa de 12 para 24 meses. A segunda sessão foi marcada para meia hora após para aprovar em segunda votação.
Na sexta-feira, 5, véspera da eleição, o prefeito sacionou e mandou publicar no OOM. Ou seja, em menos de 24 horas tudo foi consumado. Sabem a razão a pressa? Vender com a máxima urgência os terrenos do parque industrial Barros. Segundo informações há um furo de caixa de mais de R$ 5 milhões, na rubrica recursos livres, da qual foram utilizados R$ 14 milhões para pagar terrenos, adquiridos em negociações diretas feitas por Ricardo Barros, conforme ficamos sabendo nas gravações de conversas telefônicas. Com esses milhões daria para comprar consultas especializadas para reduzir ou acabar com as filas de espera. Talvez construir, três ou quatro creches, enfim daria para fazer muita coisa prioritária para o povo. Mas Ricardo preferiu juntar o dinheiro, com a tal falada boa gestão fiscal em todo o mandato, e usar na última hora. Isto Enio Verri precisar detalhar nos programas eleitorais. O que acha, Humberto Henrique?
Akino Maringá, colaborador
*/ ?>
