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Vagner de Oliveira ‘balança’

Ex-secretário de Serviços Públicos, Vagner de Oliveira poderá estrear como candidato na eleição deste ano em Maringá.

Nome tido como certo, até agora, na coordenação de campanha pró-reeleição de Ulisses Maia, Vagner tem recebidos espontâneos apoios e agradecimentos, de servidores, ex-servidores e seus familiares para ser candidato a vereador.

De acordo com um dos depoimentos recebidos por ele, após deixar a Semusp, diz que ele foi um secretário que marcou época na pasta, pelo trabalho e pelo relacionamento com o funcionalismo.

O blog soube que as manifestações podem fazê-lo balançar e eventualmente entrar na disputa eleitoral.

Não é pra qualquer um

Veja a pergunta de número 6 (vertical) nas palavras cruzadas publicadas na edição de ontem do Jornal do Povo, de Verdelírio Barbosa.

Não é pra qualquer um ser citado nas palavras cruzadas de Rumilson Castro, de Curitiba, e que publica seus trabalhos em diversos jornais do país. Gracias, Rumilson.

Os que possuem vínculo emocional de natureza psicossexual adquirido na infância piram.

Fahur e Nishimori votam contra deputado denunciado por corrupção; Verri e Barros, a favor

Dos deputados federais por Maringá, somente Luiz Nishimori e Sargento Fahur votaram contra a continuidade do mandato de Wilson Santiago (PTB-PB), em votação ocorrida ontem à noite.

Enio Verri (PT) e Ricardo Barros (PP) votaram favoravelmente ao parlamentar denunciado por corrupção.

Nos casos de Fahur e Nishimori, eles votaram contra a orientação partidária. Além deles, os paranaenses Gustavo Fruet, Leandre, Aliel Machado, Luciano Ducci e Rubens Bueno.

Sargento Fahur e Luiz Nishimori já haviam sido os únicos deputados da cidade a terem votado, em dezembro, pela redução do fundo eleitoral.

A Câmara dos Deputados reverteu o afastamento do deputado do PTB da Paraíba, denunciado por corrupção pela Procuradoria-Geral da República. A suspensão havia sido determinada pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, em dezembro do ano passado. Ao final, foram 233 votos a favor, 170 contra e sete abstenções.

Nove partidos recomendaram aos seus parlamentares a retomada do mandato: PT, PSL, PL, PP, MDB, PTB, Republicanos, DEM e Solidariedade . Quatro siglas — PSL, PSol, Cidadania e Novo — optaram pela manutenção do afastamento do deputado. Cinco bancadas liberaram os filiados a votar como quisessem: PSD, PSB, Podemos, PSC e PV.

Além de Enio Verri e Ricardo Barros, votaram com o colega denunciado por corrupção os deputados Gleisi Hoffman, Zeca do PT, Christiane de Souza Yared, Felipe Francischini, Schiavinato, Aroldo Martins, Luizão Goulart Luisa Canziani e Vermelho.

No Éden

Tem leitão vesgo no paraíso.
No governo Bolsonaro, em relação aos anteriores, a grande diferença é que dá pra mamar deitado.

Pose para a foto

Em Brasília, dois Ulisses – um Maia e o outro, com y, Guimarães – e um Ricardo Barros.

O Maia sempre foi mais fã de Leonel Brizola; Barros, de Paulo Maluf. Ulysses, da Constituição.

A foto foi postada pelo deputado federal. Ulisses paz e amor havia gravado vídeo dizendo que iria conversas com todos os representantes de Maringá no Congresso Nacional.

A propósito, aquela visita do governador Carlos Massa Ratinho Junior a Maringá, programada recentemente em Cianorte, iria acontecer amanhã, 5, mas foi adiada.

O governador vai a Cascavel e deve retornar a Maringá para a inauguração do terminal intermodal, que vai ter até evento de balonismo.

Tensão nos bastidores

No ano passado cortaram o Tide (Tempo Integral de Dedicação Exclusiva) dos professores temporários.

Agora, a reitoria está sendo obrigada a passar a faca no Tide dos técnicos com cargo.

O pessoal da equipe, garantem, está muito descontente.

“Vamos todos nos unirmos juntos”

Em entrevista concedida no final da manhã de hoje, o prefeito Tarcísio Marques (PT), de Paiçandu, exortou: “Vamos todos nos unirmos juntos”.

Acredite, Tarcísio é professor da rede estadual e, dizem na vizinha cidade, cogitado para assumir cargo no governo estadual quando deixar a prefeitura e o PT.

À moda bolsonarista

Muso inspirador do partido de Bolsonaro no Paraná, o londrinense Filipe Barros apareceu na coluna Painel, da Folha de S. Paulo, na seguinte nota:

O deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) mandou confeccionar, em agosto do ano passado, 500 camisetas personalizadas com a inscrição “Filipe Barros deputado federal” nas costas. O custo de R$ 6.750 foi bancado pelos cofres públicos, mais especificamente pelo fundo partidário do PSL. Hoje Barros milita pela criação do Aliança pelo Brasil. Montou, inclusive, o “Busão do Aliança”, decorado com a sua imagem e a de Jair Bolsonaro, para colher apoio pelo interior do Paraná. (Via H. Lucas)

Podemos etc

As portas do Podemos em Maringá abrir-se-ão ao prefeito Ulisses Maia (PDT), mas com uma condição.

A de que ele se filie e seja candidato à reeleição pela sigla.

Antevendo a dificuldade, o ex-secretário de Fazenda José Luiz Bovo, ex-prefeito de São Jorge do Ivaí, está querendo o partido.

Bovo perdeu o Democratas, que deve lançar o deputado estadual Dr. Batista a prefeito.

Quem pode, pode

Cida, Ratinho e Traiano

Quem apareceu para prestigiar o início das atividades parlamentarers relativas a 2020, hoje na Assembleia Legislativa, foi Cida Borghetti, ex-deputada estadual, ex-deputada federal, ex-governadora e, por pouco, ex-governadora aposentada com subsídio superior a R$ 30 mil.

Ela simplesmente ar-ra-sou por estar acompanhada de uma bolsa tote da Prada.

(Foto: Dálie Felberg)

Transição na Semusp

O próximo Órgão Oficial do Município, que deve circular amanhã, pode trazer o nome do substituto de Vagner de Oliveira na Secretaria Municipal de Serviços Públicos.

Independente do nome, há uma chance de quem for nomeado ocupar a cadeira de secretário de forma temporária. Esta, pelo menos, é a expectativa na administração.

(Foto: Valter Baptistoni)

Sessão de abertura na Alep

Foi aberto há pouco o ano legislativo na Assembleia Legislativa do Paraná.

O presidente Ademar Traiano recepcionou o governador Carlos Massa Ratinho Junior, que, mantendo a tradição, discursou durante a primeira sessão ordinária do ano.

Ricardo Barros pode voltar a comandar o ministério mais rico da Esplanada

Reapareceu a conversa de que Ricardo Barros pode voltar a ser ministro da Saúde. Há algum tempo, quando saiu a primeira notícia a respeito, o próprio parlamentar maringaense divulgou nota, que por sinal não desmentia a informação.

O jornal Estado de Minas publicou reportagem, no sábado, confirmando que está em andamento uma tentativa de fazer do deputado federal maringaense Ricardo Barros (PP) ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro.

Antes um crítico do presidente, tendo atuado contra o ministro e conterrâneo Sergio Moro ao relatar o projeto do abuso de autoridade, hoje Barros é um dos vice-líderes de Bolsonaro. Mas pode ter mais poder ainda, se voltar a se apropriar do Ministério da Saúde, de onde saiu sob uma série de críticas e ação de improbidade feita pelo Ministério Público Federal.

“No Ministério da Educação, por exemplo, há uma ala que trabalha com a possibilidade de o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), vice-líder do governo no Senado, assumir o comando da pasta em uma eventual exoneração do titular, Abraham Weintraub, que, na quinta-feira, foi criticado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, do DEM-RJ. Já o Ministério da Saúde, que detém o maior orçamento da Esplanada, de R$ 136,25 bilhões — segundo o Portal da Transparência —, é outro cobiçado numa eventual reforma ministerial. Alguns partidos tentam emplacar o nome do deputado Ricardo Barros (PP-PR) no lugar de Luiz Henrique Mandetta (DEM)”, conta a reportagem.

Barros foi ministro da Saúde do presidente Michel Temer, desincompatibilizou-se para disputar a reeleição e, reeleito deputado, coincidentemente ressurgiram os boatos de que queria reassumir o ministério no governo Bolsonaro. Até ser indicado vice-líder de Bolsonaro, o maringaense chegou a afirmar que “deputado pode demitir o presidente”, o que causou polêmica.

(Foto Erasmo Salomão/MS)

Dicas para Glenn

Celso Daniel, em 1988

O jornalista e escritor Larry Rohter, ex-correspondente do New York Times no Brasil e que Lula quis deportar após um livro que citava sua predileção pelo álcool, em trecho de artigo na Época diz ter dicas para Glenn Greenwald :

Olha, se Glenn deseja investigar um escândalo ainda maior do que a aparente conivência entre Moro e Deltan Dallagnol, tenho uma sugestão. O sumo mistério político brasileiro do século XXI continua sendo o assassinato de Celso Daniel, prefeito de Santo André e coordenador da campanha de Lula, em 2002. Quem o matou e por quê? Sempre sustentei que a verdadeira razão pela qual Lula tentou me expulsar em 2004 era que o PT sabia que eu estava investigando o caso: numa entrevista a mim, um dos irmãos do prefeito havia citado Gilberto Carvalho e José Dirceu, assessores íntimos de Lula, como chefes de um esquema de corrupção maciço de arrecadação de fundos. Isso bem antes do Mensalão ou da Lava Jato.

Talvez Glenn não tenha ouvido falar do caso, sendo que o assassinato de Celso Daniel ainda incomoda — e quiçá implica — alguns dos correligionários dele. Mas o caso permanece sem resolução, assombrando a política brasileira, e como tal deve chamar a atenção de qualquer repórter que se preze de fazer jornalismo investigativo.

Glenn, se você topar investigar, se tiver a coragem de contrariar os interesses de seus companheiros, me ligue e eu atendo. Tenho dicas para você.

Os números são assustadores

De Rosana Hermann:

Os números são assustadores, cada vez temos mais gente com suspeita de contaminação. Os efeitos, como todos sabemos, são graves. E a coisa só piora e piora.

Mas não vamos perder a esperança. Qualquer hora os cientistas vão descobrir uma vacina contra o bolsonarismo.

(Arte s/ foto Ventrix)

Podemos movimenta cenário político na capital

O Podemos Paraná organizou esta semana seu encontro regional em Curitiba. A agenda visou a articulação de líderes para as eleições municipais desse ano.

Com a presença do senador paranaense Oriovisto Guimarães (foto) e do presidente estadual do partido, prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestri Filho (foto abaixo), o evento reuniu cerca de 300 pessoas para filiar pré-candidatos a prefeituras e câmaras legislativas de Curitiba e também de todo o Estado do Paraná.

“A política é uma possibilidade de transformar o lugar onde vivemos e não há atividade mais gratificante que essa. É uma missão que precisamos encarar e o Podemos está articulado para apresentar ótimos nomes no pleito eleitoral desse ano aos paranaenses”, destacou Cesar Silvestri Filho.

Entre os presentes, destaque para a presidente do Podemos Mulher Paraná, Carol Arns, o coordenador Nacional do Podemos para Região Sul, Gustavo Castro, o deputado estadual, Galo, o presidente do Podemos Jovem no Paraná, Lucas Lamy e o líder do Podemos na Câmara Municipal de Curitiba, vereador Oscalino do Povo. “Esse evento mostra a força do Podemos no Paraná. Um partido com dois senadores, prefeitos e muitas lideranças entusiasmadas com esse projeto de sucesso. Tanto que filiamos hoje muita gente que disputará o pleito eleitoral de 2020 e não descartamos nenhuma cidade, inclusive Curitiba, como ideal para esses nomes”, completou o presidente.

O evento foi marcado por várias filiações, como a do prefeito de Bituruna, Claudinei de Paula Castilho, do advogado João Olivir Gabardo, da pedagoga Cibele Lacerda, do advogado Mauricio Arruda, do economista Evandro Arruda, da administradora Luciana Bonato e da jornalista Fernanda Bruni.

Começou errado

O padre Leomar Montagna, que esta semana recebeu em sua casa pré-candidatos a vereador pelo Partido dos Trabalhadores, por onde será candidato a prefeito, começa a ser questionado antes de começar a fazer pré-campanha.

É que oficialmente ele não comunicou à Igreja Católica suas intenções político-partidárias. Desde o meio do ano passado ele acertou a candidatura com a direção do PT maringaense, e com a saída de dom Anuar Battisti a arquidiocese vive um misto de limbo.

Ou seja, Padre Leo começa na política já desrespeitando o Direito Canônico. Na eventualidade de ser eleito, respeitará o Direito Administrativo?

Velório até as 10h

O velório do corpo de Lauro Barbosa, no Cemitério Parque de Maringá, seguirá até as 10h. Neste horário está marcado o início da cerimônia de cremação, no Crematório Angelus.

Criança diz cada uma

Esta semana viajei para Curitiba e no retorno aconteceu uma cena divertida dentro do ônibus.

O motorista, como de praxe, apresentou-se aos passageiros na hora da saída, falou o básico, incluindo as recomendações sobre o cinto de segurança, parada e horário de chegada, e ao final desejou a todos uma boa viagem.

À minha frente, uma menina de no máximo 5 anos, com chupeta cor-de-rosa na boca, com a simplicidade e voz de menina de no máximo 5 anos, recomendou, assim que o motorista parou de falar:

– E não balança muito que eu vomito.

A risada foi geral.


(*) O título desta postagem é uma homenagem a Pedro Bloch e seus livros que registraram o melhor da criança.

Tonho do Pen Drive na disputa

Antônio Geraldo dos Santos, o Tondo do Pen Drive (ao centro), conhecido pela participação bem humorada nas redes sociais, deverá disputar uma cadeira de vereador em Maringá na eleição deste ano.

Tonho do Pen Drive filiou-se ao Partido Verde.

Valeu, Lauro!

A foto acima é do tempo em que eu frequentava as sessões da Câmara de Maringá, antes de ser covardemente agredido e ter meu telefone celular roubado por criminosos.

Depois do episódio, raramente passo da recepção do prédio do Legislativo, nas poucas vezes que vou lá. E olha que, além de frequentar as sessões, trabalhei ali por muitos e muitos anos (passei por quatro presidentes na condição de repórter e de coordenador da Comunicação). A covarde agressão física (e psicológica) e ainda ameaças me fizeram mudar a rotina. Como me disse uma vez o delegado Eiji Iasaka, de dentro do caixão não dá pra fazer queixa na polícia.

A morte de meu camarada Lauro Barbosa (na foto acima, ao meu lado, numa das sessões da Câmara, junto com o André Almenara e o Agnaldo Vieira) me baqueou profundamente.

Ele apresentou por muitos anos o programa Cidade Aberta, na Rádio Jornal (hoje, Nova Ingá) e depois na Rádio Metropolitana (hoje, Novo Tempo). O programa, que ia ao ar das 12h às 13h, tinha outro nome antes de Lauro e seu Álvaro: chamava-se Conexão Jornal, e era apresentado por este modesto jornalista e blogueiro, junto com a Mônica Calassa.

Seu Álvaro Fernandes, com quem Lauro dividia a apresentação do programa, foi seu companheiro e melhor amigo até partir, em 1999, aos 82 anos.

Lauro Barbosa (1957-2020)

No final do ano passado Lauro Barbosa, que havia feito registros do fato em seu blog, deu mais uma demonstração de justeza, ao se dispor ser minha testemunha em processo envolvendo um ex-vereador de meio-mandato. Ele presenciou o quanto fui vítima, assim como sou testemunha de que Lauro era uma pessoa boníssima, a quem a vida, embora lhe tenha sido curta, o fez um ser preocupado com seus semelhantes.

À sua família, minhas sinceras condolências. Ao Lauro, toda a homenagem do mundo. Valeu sua passagem por aqui e a gente ter se conhecido. Descanse em paz.

Sacerdócio

Outra fotomontagem (versão light) do Sargento Tavares, desta vez com Vandré Fernando, assessor da Casa Civil e outro possível candidato a vereador na eleição municipal deste ano.

‘Praga de bandido’

Deputado federal mais votado do Paraná, o Sargento Fahur baixou ao hospital esta semana.

Disse que é praga de bandido, já que havia se submetido a procedimentos cardíacos no final do ano passado.

“Mas praga de urubu magro não atinge cavalo gordo. Já está tudo bem novamente”, comentou no Twitter, com foto na cama do hospital, ao lado de uma arma de fogo.

Deu polícia na praça

No início desta tarde deu Polícia Militar na praça Pio XII, conhecida como praça das Antenas, nos altos da Zona 5, em Maringá.

Seria algo a ver com a RTV Canal 10, pois lá estavam o ex-proprietário João Cioffi e o pastor Sandro, representante da Igreja Batista Renovada, que adquiriu a emissora há algum tempo. Na praça ficam as torres das antenas e parte dos equipamentos de transmissão das emissoras de televisão da cidade. (Atualizado)

O tempo estava meio quente.