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O clima está tenso entre as dezenas de cabos eleitorais contratados pelo comitê regional de Beto Richa em Maringá. Nesta manhã chegou ao conhecimento da turma, que está atuando principalmente em bandeiraços na região central da cidade, que o pagamento será feito somente na próxima segunda-feira, portanto, após as eleições deste domingo. Também chegou a informação de que o comitê, instalado nas antigas instalações da Dama S/A, será desativado ainda nesta manhã. A turma está preocupada e já se fala em interrupção do trabalho nas ruas e uma tomada de satisfação diretamente no comitê – uma espécie de “invasão” de cabos eleitorais. Era o que faltava: se isso realmente acontecer, será o coroamento para uma coordenação de campanha marcada, até agora, por confusões, como contratação de menores, troca de cheques com ágio etc.

Alguns políticos (e famílias de políticos profissionais) apostam em alguns pilares, como dinheiro vivo, que não deixa rastro, morosidade da justiça e na fraca memória do eleitor. Para eles, época de campanha é, muitas vezes, um grande apagador de lousa, uma grande borracha. Muitos eleitores nem se lembra da quantidade de coisas ruins que alguns governantes e seus chefes fizeram (e fazem) contra a população, como as perseguições a servidores de carreira, a interrupção de vias por motivos imobiliários, o binário na avenida Brasil, o inchaço na criação de cargos comissionados, a proibição de construção de casas geminadas, as licitações direcionadas aos amigos, o controle absoluto do Legislativo em questões relevantes para o futuro da cidade, o grande escândalo na desapropriação de terrenos, o uso da máquina pública para benefício de interesses particulares, a instrumentalização do poder público em favor de familiares, o espantoso enriquecimento de alguns, a imposição goela abaixo até de parceiros de situações que visam apenas o lucro, o descaso completo com o meio ambiente, a falta de diálogo com a comunidade, o individualismo em detrimento do coletivo, a má intenção da precariedade do serviço público oferecido, o tudo pelo poder e pelo dinheiro, enfim, do deus lucro em primeiro lugar. A esperança é a última que morre, mas o pleito de amanhã é a hora certa para dizer não a tudo de errado que fazem continuadamente, de rejeitar as associações criminosas que funcionam contra o cidadão comum.

O senador Roberto Requião (PMDB) conta pelo Twitter que amanheceu com oficial de justiça à sua porta, “acordando minha família e vasculhando minha casa”. Também disse que recebeu a informação de que um restaurante de Curitiba vendeu 78 toneladas de frango para festas de campanha do grupo do governador Beto Richa.

De Moisés Camargo, comentarista sazonal do blog, a respeito das últimas da semana:
– Um Ricardo já foi penalizado. Falta o outro.

Ao blog um dos muitos comissionados da administração Pupin/Barros garante: o ex-vereador Adilson de Jesus Cintra (PSB), o Adilson do Bar, não será secretário de Relações Interinstitucionais (Serei). Ele até já estaria nomeado como CC2 na Secretaria de Assuntos Comunitários, uma das secretarias-cabide criadas para acomodar a turma que compôs a grande aliança adquirida nas eleições de 2012 em Maringá. A se confirmar, dois questionamentos: Adilson não tem bala na agulha para garantir uma secretaria depois de ter sido líder do prefeito? Como ficam seus ex-assessores?

Mais um cheque, enviado para o comitê regional de Maringá pelo comitê de Beto Richa em Curitiba, para pagamento de prestadores de serviço nesta campanha, e que não chegou à destinatária. No caso, o cheque tem valor de R$ 450,00 mas somente R$ 300,00 chegaram às mãos da cabo eleitoral, que, a exemplo de pelo menos outras cinco, é menor de idade e não poderia estar trabalhando na campanha. Suspeita-se que alguém ficou com a diferença, passando para trás o setor financeiro da campanha de Beto Richa. Como sempre, desde que o blog começou a revelar a confusão da checaiada,  ninguém no comitê fala sobre o assunto, que deverá ter desdobramentos depois de domingo.

O diretor geral da Uningá, Ricardo Benedito de Oliveira, foi condenado ontem pela Justiça Federal a 3 anos e 22 dias de reclusão por causa da fraude em dados do ProUni, informa o Maringá News (leia mais). No final dos anos 80 ele presidiu o PRN, em Maringá, e, como mostra a foto, fazia parte do grupo composto por Carlos Roberto Pupin (de barba) e Edenilso Rossi (dir), que aparecem junto com o então governador de Alagoas Fernando Collor de Mello, Edson Marques e Djalma Mello. Ricardo Benedito de Oliveira, cuja instituição teve recentemente reconhecido o curso de Medicina, continua mantendo contatos na área política, em especial com dirigentes do PT.

O deputado estadual Dr. Batista (PMN) votará no próximo domingo, às 9h30, no Colégio Estadual Vital Brasil. O prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) votará às 8h20m20s no Colégio Marista, zona 66, seção 2. Já o vice-prefeito Claudio Ferdinandi (PMDB) vota às 11 horas no Colégio João XXIII, zona 154, seção 34.

A Secretaria de Relações Interinstitucionais, que o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) queria extinguir mas não deixaram, tudo indica, terá novo ocupante na próxima semana. O ex-vereador Adilson de Jesus Cintra, o Adilson do Bar (PSB), deverá substituir o também ex-vereador Valdir Pignata (PP). A nomeação, decidida por Ricardo Barros (PP), vai resolver uma situação política: Adilson do Bar era líder do prefeito ao perder o cargo, dias atrás, quando a Justiça Eleitoral recalculou os votos da coligação PDT-PV e a Câmara de Maringá ganhou dois novos vereadores (Luizinho Gari e Da Silva). Carlos Mariucci (PT) ocupa a vaga de Mário Verri, que disputa uma vaga na Assembleia Legislativa, enquanto Adilson do Bar não tem perspectivas de voltar ao Legislativo, depois de esgotados todos os recursos possíveis. O blog soube que todos os assessores de Adilson do Bar deverão ser aproveitados na administração. Não se sabe o destino de Pignata depois de deixar a Serei; ele ocupou vários cargos nos últimos anos na prefeitura. Foto Marquinhos Oliveira/CMM.

O vereador Jones Dark (PP) votou contra um projeto de sua própria autoria durante a sessão desta quinta-feira da Câmara de Maringá. Negrão Sorriso, que é candidato a deputado estadual, ainda por cima levou um pito do vereador mais novo da casa, o servidor público municipal Luizinho Gari (PDT). O projeto do pepista previa um desfibrilador em eventos de grande porte e em postos de combustíveis da cidade, mas um entendimento entre os vereadores levou a retirar os postos do texto do projeto, já que eles deveriam também possuir um profissional para manusear o equipamento.
Na sessão de hoje, todos os vereadores votaram favoravelmente ao projeto – menos o autor. Gari foi para a tribuna, deu uma bronca e passou uma lição de moral no Negrão Sorriso. Disse que a iniciativa era boa e que salvava vidas, e que não entendia como ele pode ter votado não. Considerou que a atitude foi desrespeitosa. O pepista engoliu seco.

O poderio financeiro é facilmente constatado nesta campanha, pelo menos na região de Maringá. Segundo político local, somente em Sarandi, cidade vizinha a Maringá, uma neófita candidata a deputada estadual está investindo cerca de R$ 500 mil. Imagine o que se gasta em Maringá e Curitiba…

Alguns candidatos estão poluindo a cidade com seus santinhos, que são jogados de monte nas calçadas, praças, casas e próprios públicos. Como nem todos serão multados, como já ocorreu em Maringá, é bom que o eleitor anote para saber em quem não votar.

A Polícia Federal e a Justiça Eleitoral fazem neste momento flagrante em galpão que armazena materiais apócrifos contra o senador Roberto Requião (PMDB), no bairro Portão, em Curitiba. Os suspeitos estariam no local tentando queimar as evidências.

Reta final de campanha, com muitos eleitores decidindo em quem votar, percebe-se algo diferente nas ruas de Maringá. Embora não explorada pela mídia tradicional, a notícia de que empreiteiras envolvidas na Operação Lavo Jato engraxam as campanhas de Ricardo Barros (PP) e Enio Verri (PT) impactou parte do eleitorado. Em tese, e não tão em tese assim, estão se beneficiando da história os maringaenses Edmar Arruda (PSC) e Luiz Nishimori (PSDB), que já vinham com campanhas bem estruturadas regionalmente.
A campanha de maior visibilidade local, a da família de políticos Barros, de outro lado, está tão carregada na opulência que tem lembrado a fase final das eleições de 2000, quando Silvio Name Junior, então candidato do PMDB, exagerou na mão (ele reconheceu isso, depois).

Há muita gente – inclusive aliados – aguardando o começo da delação do londrinense Alberto Youssef, que já esteve envolvido no caso Paolicchi, que foi secretário de Fazenda dos ex-prefeitos Ricardo Barros, Said Ferreira e Jairo Gianoto. Os depoimentos começam hoje e podem trazer novos nomes ao caso; entre eles, quem sabe, de Maringá. Ele contaria “tudo”.

O Ministério Público conseguiu o afastamento do secretário de Turismo, Valdir da Fonseca, ex-vereador do PT, por apropriação indevida de 145 pneus doados pela Receita Federal. Outras três pessoas, entre elas outro ex-vereador, tiveram os bens colocados em indisponibilidade. Leia no Maringá News.

Você percebe que um prefeito está mal quando é considerado o pior de todos os tempos antes mesmo de chegar à metade do mandato, quando até o mais fraquinho da base aliada faz críticas e lhe chama a atenção da tribuna, com transmissão pela televisão. Ontem, na sessão da Câmara de Maringá, o vereador Negrão Sorriso (PP), ao saber que Pupin iria vetar o projeto do desfibrilador, mandou Pupin cuidar “da nega da mulher dele por lá” pois no Legislativo “quem cuida “é” nós”. Aqui não tem cupin não”, arrematou. Jones Dark, como outros, só obedece o dono da porcada.

Para não deixar passar em branco, o debate de ontem na RPC TV mereceu mesmo ser chamado de debate. Houve confronto, e isso é muito bom, reforçou convicções e pode ter ajudado eleitores a decidir. Alvejado de todos os lados, flagrado se apropriando de obras, programas e serviços do antecessor e do governo petista, o governador Beto Richa (PSDB) saiu-se com a tese do dinheiro público por si só, resultado de mistura de verba do governo paranaense com o federal. Lembra muito aqueles prefeitos de cidades pequenas que pouco conseguem em Brasília por não terem equipe para montar projetos para apresentar ao governo, que vivem sempre com problemas de crédito e que já não têm mais desculpas para justificar o fraco desempenho de seu governo.

A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negou provimento a agravo regimental ao espólio do ex-prefeito de Maringá José Cláudio Pereira Neto, condenado a devolver recursos do Funrebom de 2001, em julgamento feito pelo Tribunal de Contas do Paraná. O espólio alegava inexistência de dolo. A condenação de primeira instância é de 2011; o Tribunal de Justiça negou recurso em 2012. O ex-prefeito, falecido em setembro de 2003, realizou gastos irregulares com pessoal do Fundo de Reequipamento do Corpo de Bombeiros, sem o devido recolhimento de encargos trabalhistas e previdenciários, despesas com refeições, assinaturas de jornais e revistas, bem como gastos de água, luz e móveis da casa do comandante do Corpo de Bombeiros. Em 2012 a dívida chegava a R$ 211.778,08. A decisão do STJ é do último dia 18 e foi publicada na semana passada. A informação é do Maringá News.

Somente dois vereadores prestigiaram a audiência pública hoje na Câmara de Maringá com o secretário de Gestão e de Fazenda, José Luiz Bovo: Carmen Inocente (Pros) e Luizinho Gari (PDT), ambos servidores de carreira e da base aliada. Leia aqui. A impopularidade de Bovo entre os vereadores vem da época de Silvio Barros II (PP), devidamente mantida na gestão Pupin/Barros.

O primeiro emprego do senador Alvaro Dias (PSDB), que caminha para uma votação histórica na disputa pelo Senado, foi na antiga loteadora do empresário Felizardo Meneguetti, em Maringá. Ele era oficce boy.
Ambos têm em comum a cidade natal: são da paulista Quatá.

O comitê regional de Beto Richa em Maringá, além do rolo dos cheques, contratou pelo menos uma adolescente para a campanha eleitoral deste ano. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a CLT proíbem a presença de menores no trabalho de rua ou mesmo de comitê. Débora Cristina, a quem o cheque acima foi endereçado mas nunca lhe foi entregue, tem 17 anos e não poderia ter sido contratada pelo comitê. Não se sabe se outras menores foram contratadas nem o volume movimentado até agora. No caso acima, o cheque é de R$ 400,00 e ela recebeu R$ 350,00, em dinheiro. O cheque seria trocado com ágio de 10% no último dia 13 quando três policiais civis flagraram dois coordenadores da campanha e os encaminharam à delegacia de polícia, onde o caso teria sido abafado. Agora, uma boa notícia: desde que este modesto blog começou a falar no assunto nunca mais se falou em trocar cheques e os cabos eleitorais têm recebido certinho. A propósito, a maioria dos que receberam em dinheiro foi dispensada.

A avenida Joaquim Duarte Moleirinho, no Jardim Alamar, recentemente duplicada a custo da derrubada de Mata Atlântica, beneficiando empreendimento do dono de Maringá, vai perder a rotatória existente no cruzamento com a rua Oito de Setembro. Oficialmente, o prefeito Carlos Roberto Pupin e os secretários da área ainda não sabem que o local – que hoje estava sendo preparado para receber grama – vai desaparecer. Mas a decisão já foi tomada, no final de semana, por Ricardo Barros (PP), que olhou, analisou, não gostou e decidiu: vai mandar tirá-la.

Com a proximidade das eleições, em missas e cultos acontece de tudo. Numa igreja local, no culto de domingo, o pastor entregou envelopes a todos os fiéis com “colinhas” dos candidatos que a instituição apoia, coisa que, estatutariamente, não poderia fazer. Em algumas delas a recomendação vem de cima, e aí não há amizade de pastor que resista.

(Atualizado) Carregando cartazes onde chamam o prefeito Gilson Andrei Cassol (PT) de traidor, moradores foram pressionar os vereadores, que irão investigar o IPTU absurdo lançado este ano, conforme registrou hoje a RPC TV. Conta o blogueiro Celso Lima que, a pretexto de comemorar o nascimento de seu filho, o prefeito promoveu um regabofe no domingo para pedir votos para Maria Victória (PP) e Zeca Dirceu (PT). A promoção teria sido em conjunto com o vereador do helicóptero e da gasolina, Julielton dos Paços Rodrigues (Pros) – que, escrevam aí, ainda vai dar muito o que falar (ele tinha compromisso com o deputado Kielse, mas por alguma razão mudou de ideia). A propósito, no almoço não apareceu o filho nem a mulher do prefeito. Ou seja, foi campanha eleitoral mesmo…

A anunciada super-carreata de Beto Richa no último sábado transformou-se em decepção para os organizadores. Hoje, muitos acham que seria preferível não realizá-la. Considerando o número de tetas disponíveis em órgãos do governo do estado e na Prefeitura de Maringá, era de se esperar pelo menos o dobro de pessoas, estimadas em mil. Pior que isso, porém, na avaliação de um dos participantes, é que as carreatas – que saíram de quatro pontos diferentes da cidade – acabaram por conturbar o pesado trânsito de sábado. O que mais se via era gente nas calçadas fazendo sinal de negativo para a tropa de candidatos que seguia nas carroceiras dando tchauzinho.

O troféu que internautas dedicam ao ex-vice-governador Orlando Pessuti – aposentado com poucos meses no cargo de governador -, depois que este apareceu no programa do tucano Beto Richa.

Será sepultado amanhã, em horário ainda não definido, no Cemitério Municipal de Maringá, o corpo de Anésio Almenara (foto), 65, falecido nesta manhã. O conhecido Nenê da Copel vinha enfrentando problemas de saúde há algum tempo e não resistiu. O velório deve começar por volta das 18h na sala 7 da Capela do Prever da Zona 2. Nenê, que já foi motorista de Tião Carreiro e Pardinho quando eles faziam shows em circos na região de Maringá, era dono da Cantina da Nena, na rua Vereador Primo Monteschio, ao lado do Prever.

Ao se mostrar avesso aos homossexuais e provocar polêmica no debate dos presidenciáveis, ontem à noite na Record, o candidato do PRTB, Levy Fidelix, fez uma confusão danada. Ele dizer que “aparelho excretor não reproduz”, ele errou feio, pois confundiu excreção com excremento. O ânus, a que certamente ele quis se referir, faz parte do aparelho digestivo e não do excretor. No ser humano, explica um professor, excretor são o sistema urinário (onde é produzida a urina) e a pele (que produz suor através das glândulas sudoríparas).

Entre os cheques levados por coordenadores da campanha de Beto Richa para serem trocados por dinheiro vivo com ágio de 10% está este acima, em nome de Felippe George Gomes Gatti, no valor de R$ 1.050,00. Felippe, à época, era fiscal de eleição da Justiça Eleitoral, e dava expediente na 137ª Zona Eleitoral, trabalhando para uma empresa terceirizada, da qual foi desligado posteriormentee, e se dedicava à campanha só sábado e domingo. Não se sabe se o cheque chegou às suas mãos, ou se repetiu-se o que aconteceu com outros, que recebiam em dinheiro; de qualquer forma, o cheque tem data do dia 3 e a troca foi tentada no dia 13. Hoje ele dá tempo integral na campanha, segundo soube o blog.