Artigo

O papel do líder religioso nas eleições e suas implicações

Por Jônatas Pulquério:

As eleições municipais se aproximam e é muito importante que os líderes eclesiásticos tomem alguns cuidados para não incorrerem em irregularidades eleitorais. Segundo Warren Buffett, “são necessários 20 anos para construir uma reputação e apenas cinco minutos para destruí-la”. Sendo assim, todo cuidado é pouco para evitar exposição desnecessária e comprometimento da imagem da instituição.

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Gestão e planejamento para vencer a crise

A pandemia que afeta o mundo neste ano vai trazer imensos desafios futuros para todos os governos. Não apenas na área de Saúde. Na semana passada, o Governo do Paraná encaminhou à Assembleia Legislativa o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA/foto) para 2021, com previsão de queda de R$ 1,7 bilhão na arrecadação tributária e perdas de 2,5% nas transferências da União em relação aos valores de 2020.

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Dados para refletir

Por Ederlei Alkamim

Isso é verdade: 60% dos leitos de UTIs da região Noroeste estão ocupados e, em algumas unidades hospitalares, esse índice chega a 90%. Pior: estoques de medicamentos previstos para durarem 6 meses se esgotaram em 35 dias. Mas vamos recortar essa informação não para polemizar, mas esclarecer.

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Rocamora, pioneiro do rádio

Meados da década de 1960. Chico ia passando de jipe, brecou, abriu a porta, mandou-me entrar: “Vamos até Marialva?”. Não perguntei para quê. Fui. Chegamos a uma torre que ele erguera no ponto mais alto da vizinha cidade. “Sobe?” Subimos. Uma vista fascinante. Diante de nós aquele verde e vasto planalto onde Maringá se destacava como futura metrópole. Chico, um idealista. Um sonhador contagiante.

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O Festival de Cinema de Maringá

Os mais antigos se lembram do sucesso. A cidade estava com apenas 11 anos, não tinha sequer uma rua asfaltada, porém já ousava fazer artes de gente grande. Ousou, por exemplo, um dia, brincar de Cannes. Isso mesmo: para espanto geral, fez-se aqui, de 3 a 10 de maio de 1958, o I Festival Nacional de Cinema de Maringá.

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Um novo tempo

Comecei a me envolver com tecnologia em 1979 quando passei no vestibular do curso de Processamento de Dados da UEM. Naquela época e até meados dos anos 1980, a tecnologia do uso dos computadores era restrita a poucas pessoas e inimaginável para a maioria da população.

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“Aqui criamos juízo”

Vista interna da construção da Catedral e seu idealizador, dom Jaime

Numa certa manhã, meados dos anos 1960, um dos pioneiros da cidade desceu do carro em frente ao local onde estava sendo construída a nova catedral de Maringá, ao lado da antiga igrejinha de madeira.

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Baile pé no chão

Sempre que revejo algum daqueles filmões que mostram como era a vida no velho oeste norte-americano, vem-me à memória a Maringá pioneira das duas primeiras décadas – anos 1940 e 1950. Pouco mais que um vilarejo cercado de matas e cafezais por todos os lados. Gente vinda das mais diferentes origens, misturando costumes, sotaques, projetos de vida.

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Relógio de bolso

Nunca me esqueço de uma crônica publicada há mais de meio século na revista “O Cruzeiro” pela célebre jornalista Rachel de Queiroz. Falava de um homem que passou a usar relógio de pulso porque não tinha tempo para ver as horas no relógio de bolso.

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Achincalhar e instigar ódio não constituem liberdade de expressão

Por Eugênio Aragão, no site Congresso em Foco:

Era só o que faltava! Fico a imaginar Julius Streicher, o raivoso editor do tabloide nazista antissemita “Der Stürmer”, se levantar no Tribunal de Nuremberg e protestar: “O que nós queremos é falar a verdade. Às vezes tem um fato e várias versões, eu sempre coloco a minha versão sobre aquele fato.” E aí conclui: “A mídia é importante neste país para levar boas notícias, notícias verdadeiras. Todas as coisas que eu faço, eu coloco [nos meus tabloides], ou seja, eu fabrico notícia e coloco elas [nos meus jornais] para que todo mundo tenha a minha posição sobre qualquer assunto. Isso se chama liberdade de expressão. Este país é um país democrático. Nós temos que temos que ter a liberdade de expressão, a liberdade de pensamento”.

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As fontes do Américo

Américo Dias Ferraz, eleito em 1956, foi o segundo prefeito de Maringá. Deixou para as gerações futuras uma imagem um tanto folclórica e a fama de valentão. Prefiro, porém, lembrá-lo como um homem de modesta cultura escolar mas de inteligência acima da média e ideias bastante avançadas em relação à época em que aqui viveu.

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A Marcha da Produção

Maringá, 18 de outubro de 1958. Tudo pronto para a partida da Marcha da Produção, rumo ao Rio de Janeiro, para um protesto em frente ao Palácio do Catete, então sede do governo federal. Juscelino Kubistchek era o presidente da República. Seria um evento épico, provavelmente o mais marcante de toda a história da cafeicultura.

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A chegada de Dom Jaime

Por A. A. de Assis

A multidão começava no antigo aeroporto com pista de terra e se espichava até a praça em frente à velha catedral de madeira. Alguns milhares de pessoas, gente vinda desde as barrancas do Paranazão. Mais as numerosas caravanas originárias de outras regiões do estado, da capital e de cidades do estado de São Paulo. 24 de março de 1957.

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