Gripe espanhola – Desesperados, doentes procuravam atendimento nas delegacias de polícia do Rio de Janeiro
Por Donizete Oliveira (jornalista e historiador):
Minha infância se passou na roça. Meu pai, José, era contador de causos. Em dias chuvosos, eu sentava na taipa do fogão a lenha para ouvi-lo. Ele nascera em 1915, infelizmente, morreu com apenas 64 anos de um tumor no intestino. Seus causos, muitas vezes, retratavam episódios de sua difícil infância, em pleno auge da chamada gripe espanhola, que, segundo estudos, matou pelo menos 50 milhões de pessoas pelo mundo entre 1918 e 1919.
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