Escândalo em Maringá

Inquérito contra Ricardo Barros é reautuado no STF

O relator do Orçamento 2016 fala à imprensa

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, determinou ontem a reautuação de inquérito que investiga o deputado federal Ricardo Barros (PP), relator do orçamento da União de 2016, tesoureiro nacional do PP e vice-líder da presidente Dilma Rousseff na Câmara Federal.
Barros é acusado de suposta prática de crime licitatório em 2011, quando foi flagrado em escutas telefônicas feitas pelo Gaeco, com autorização da justiça, interferindo na concorrência milionária da verba de propaganda na Prefeitura Municipal de Maringá, quando seu irmão mais velho era prefeito.Continue lendo ›

Conversa mostra quem manda

Em 2011, escutas telefônicas feitas pelo Gaeco, autorizadas pela justiça, flagraram várias inconfidências entre o então secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa (PSDB), Ricardo Barros, e seu irmão mais velho, então prefeito Silvio Barros II (PHS), com alguns secretários.
Uma delas mostra RB orientando Leopoldo a fazer uma composição entre a Trade e a Meta Propaganda, na disputa por milhões da licitação de publicidade. Continue lendo ›

Denúncia crime contra Ricardo Barros ‘empaca’ em Curitiba

ricardobarrosAgosto chegou e até agora não voltaram à vara criminal de Maringá os autos da denúncia-crime contra o ex-prefeito e ex-deputado federal Ricardo Barros (PP), marido da candidata a vice de Beto Richa (PSDB). O processo, que chegou ao Tribunal de Justiça do Paraná no final de 2001 e só começou a tramitar mais de 100 dias depois, contém muitas gravações feitas com autorização judicial pelo Gaeco e que comprovariam vários crimes cometidos na segunda gestão de Silvio Barros II (PHS), incluindo tráfico de influência. A ação tramita em segredo de justiça e ainda está no TJ, apesar de Barros ser, desde que deixou o governo, no final de março passado, um cidadão comum, sem direito a foro privilegiado. A denúncia crime estaria sendo propositalmente retida pelo Ministério Público Estadual para que ele possa ganhar tempo, se eleger deputado federal e voltar a ter foro privilegiado – e os supostos crimes irem para o limbo.

Um novo pedido de prisão?

O blog encaminhou correspondência ao MPE questionando sobre o tratamento diferenciado dado ao ex-secretário de Indústria e Comércio do Paraná, mas não obteve resposta. O blog soube que há toda uma logística para impedir o andamento da ação, que mostraria a casa da mãe joana em que se transformou a última administração (onde o atual prefeito foi vice), pois teme-se que, diante do teor bombástico das denúncias confirmadas pelas gravações, um novo pedido de prisão venha a ser feito contra Ricardo Barros – o que atrapalharia imensamente sua campanha para voltar à Câmara Federal. Nas redes sociais ensaia-se o início de uma campanha para que a ação volte o quanto antes para a comarca.

Aniversário

tj-pr

Outubro marca dois anos que foram feitas as interceptações telefônicas que resultaram na denúncia crime contra o secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa (PSDB), Ricardo Barros (PP). Ao que se sabe, o Ministério Público Estadual o denunciou por tentativa de fraude em licitação de propaganda na administração Barros/Pupin; o MP teria feito inclusive pedido de prisão do secretário. No Tribunal de Justiça, vai fazer um ano que não se tem acesso ao processo, pois conta do sigilo decretado.

Denúncia crime: TJ-PR aguardará o STF

rb4Em decisão publicada ontem, o desembargador Lauri Caetano da Silva, relator convocado do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná, negou vista dos autos da notícia crime ajuizada pelo Ministério Público Estadual no final de 2011 contra o secretário de Indústria e Comércio do governador Beto Richa, o maringaense Ricardo Barros, presidente estadual do PP. O processo corre em segredo de justiça; o relator é o atual presidente do TJ, Clayton Camargo. Barros foi flagrado em gravação telefônica feita pelo Gaeco com autorização da justiça conversando com Leopoldo Fiewski, ex-super-secretário de Silvio Barros II, ex-prefeito de Maringá, e hoje secretário do prefeito Carlos Roberto Pupin, ocupando a Coordenadoria do BID. Os dois tratam de direcionamento numa licitação milionária de propaganda da Prefeitura de Maringá, na gestão de seu irmão mais velho. É da conversa a famosa expressão “solução salomônica”.
Diz o despacho: Continue lendo ›

É Maringá nas paradas

O horário eleitoral gratuito de ontem à noite, em Londrina, fez referência a um maringaense flagrado em conversas telefônicas pouco republicanas. O espaço do PMDB citou o pedido de prisão do coordenador-geral da campanha de Carlos Roberto Pupin (PP), Ricardo Barros, além de reforçar ao eleitorado a sua ligação com o candidato Marcelo Belinati (PP).

Um final nem sempre feliz

De Cláudio Osti:
Todos dizem que ele é exímio e competente, um ganhador, vencedor – que usa tudo a seu alcance para as disputas eleitorais: o dialeto PAMG (Promete, Acusa, Mente e Grita). Este é Ricardo Barros, só que em épocas de fichas limpas é preciso lembrar o que acontece com ele e os seus comandados: Ricardo Barros, ex-prefeito em Maringá – condenado no STJ e sem recurso algum e como ex-secretário de Estado já com pedido de prisão no TJ do Paraná; Silvio Barros, atual prefeito e irmão – já condenado em segunda instância por improbidade administrativa; Antonio Belinati condenado no TSE e depois nem tem o recurso julgado no STF e perde a eleição de 2008; Homero Barbosa é seu pupilo no terceiro turno e aí é julgado por tudo e pouco mais, cassado com os votos do PP que Ricardo Barros fez apoiar em março de 2009.Continue lendo ›

Efeito Barros em Londrina

De Cícero Cattani:
Um boqueirão que se abre pela frente, na linguagem dos antigos narradores de futebol de rádio ao perceber um ataque à uma defesa desarmada. Assim está Luiz Eduardo Cheida, com o desfalque de Ricardo Barros na campanha de Marcelo Belinati. Cheida, que já foi prefeito, concorre pelo PMDB. O candidato do PP em Londrina deve sofrer o desgaste das condenações e denúncias que o presidente do partido vem sofrendo junto aos tribunais superiores. Toda a campanha de Belinati está sustentada na estrutura armada por Barros. Há denúncias que recursos da prefeitura de Maringá – o prefeito é irmão de Barros – tenham sido desviados para alavancar a candidatura de Marcelo Belinati, através da agência de propaganda que cuida das campanhas do PP e atende à família Barros há tempos. No Centro Cívico, não há quem acredite que Barros, agora ficha suja, permaneça no governo. Embora licenciado, Barros pode contaminar a boa imagem do governador Richa.

Bye, bye, Ricardo

De Cícero Cattani:
O Ricardo Barros está rifado de vez do secretariado de Beto Richa. Com a confirmação pelo STJ de crime de improbidade quando prefeito de Maringá, Barros entra pro rol dos fichas sujas. Outros processos correm sob o mesmo tema no Tribunal de Justiça. Barros ainda sofre o risco de ter sua prisão cautelar pedida pelo MP ser decretada. Líder influente em Maringá, em nenhum momento deixou de comandar os negócios da família que muitas vezes se confundem com os da prefeitura. Filho de ex-prefeito, ele mesmo prefeito, irmão do atual, Ricardo Barros é também dono do PP paranaense. Pego em conversa telefônica, recentemente, grampeada com autorização da justiça, restou a Barros pedir licença de 90 dias da Secretaria da Indústria, Comércio e Mercosul, criando grande constrangimento ao governador Beto Richa.

Uma nova conversa vaza na internet

Vídeo postado hoje no YouTube traz uma conversa telefônica entre o prefeito Silvio Barros II (PP) e o super-secretário Leopoldo Fiewski. Depreende-se que aconteceu quando foi feito o pedido de prisão e afastamento das pessoas envolvidas na Operação Quebra Galho, em outubro passado, inclusive um ex-secretário dos fratelli. Silvio Barros II diz no final da conversa: “Vamos na jugular [do Ministério Público], porque esses caras estão de brincadeira com a gente”. Ele afirma ainda: “Vamos partir pra cima e eu não estou com medo deles não”. Leopoldo sugere que Silvio II, que tem várias condenações por improbidade, dê uma palavrinha “com o menino”, pois ele “tá bem mal”.

Quem manda é o chefe

Esta conversa telefônica entre Ricardo Barros e o super-secretário Leopoldo Fiewski dá bem a noção de quem manda na Prefeitura de Maringá. Deve ser o tal “monitoramento” com “fins eleitorais” realizado pelo secretário licenciado de Beto Richa, alvo de denúncia crime no Tribunal de Justiça do Paraná, feita pelo Ministério Público. Fiewski volta a chamar Barros de “chefe”, e realmente o é. O blog teve acesso a gravação (de outubro de 2011) até então inédita, que faz parte da intercepção telefônica feita com autorização da justiça. Há alguns dias foi publicado o áudio de outra conversa entre os dois, buscando uma “solução salomônica” para uma licitação de R$ 7,5 milhões. O vídeo tem probleminha de sincronização no início; aqui, somente o áudio.

Beto Richa concede licença a Barros

A Gazeta do Povo informa que o governador Beto Richa concedeu na tarde de ontem a licença de 90 dias, sem remuneração, para o secretário de Indústria e Comércio, Ricardo Barros. A informação é da assessoria de comunicação do governo do estado que explica que Richa autorizou a licença com base no parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) que entende que ao secretário, como agente político, não se aplica o Estatuto do Servidor Estadual. Em tese, ele garante o foro privilegiado e afasta temporariamente o risco de ser preso; ele é alvo de denúncia crime no TJ por tentativa de fraude em licitação de publicidade na prefeitura comandada pelo irmão mais velho. Não é a primeira vez que Richa beneficia Barros: além de viajar para o exterior (Suíça) sem dar satisfação a ninguém, ele teve uma dívida por não ter pago a conta de energia elétrica parcelada em 50 vezes junto à Copel. Leia mais.

Futuro em jogo

De Caroline Olinda, em “Notas Políticas”, na Gazeta do Povo de hoje:
Apermanência do secretário de Indústria e Comércio, Ricardo Barros, no governo do Paraná segue indefinida. Investigado pelo Ministério Público Estadual por suposta fraude em licitação de publicidade na prefeitura de Maringá, Barros solicitou na semana passada um afastamento temporário do cargo, sem remuneração, a partir de hoje. Ele alega que o pedido não tem relação com a investigação e que pretende participar da campanha eleitoral em Maringá e Londrina. No entanto, como não há certeza quanto à legalidade do afastamento – há quem defenda a exoneração e, depois, uma eventual renomeação –, o caso segue sendo analisado pela Procuradoria-Geral do Estado.

Acesso limitado

A denúncia crime contra o secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa e coordenador-geral da campanha de Pupin, que tramita desde o final do ano passado no Tribunal de Justiça, agora tem acesso limitado para consulta. Fora as partes, não se consegue mais detalhes sobre o andamento do caso – que investigaria pedido de propina e direcionamento de licitações e que incluiria até pedido de prisão contra Ricardo Barros. O processo, que ganhou reportagem da Gazeta do Povo, possui oito volumes e mais de 1.800 páginas.

Afastamento de Barros ainda não tem justificativa legal

O governador Beto Richa (PSDB) deve definir hoje o futuro do secretário de Indústria e Comércio, Ricardo Barros, informa Carlos Ohara na Gazeta do Povo de hoje. Investigado pelo Ministério Público Estadual por suposta fraude em licitação de publicidade na prefeitura de Maringá, Barros solicitou na semana passada uma licença do cargo, sem remuneração, por 90 dias. O pedido de afastamento, porém, pode vir a ser negado por falta de embasamento legal. De acordo com o jurista Márcio Cammarosano, professor titular de Direito Administrativo na PUCSP e presidente do Instituto Brasileiro de Direito Administrativo, “se não houver lei específica sobre o caso, o correto é a exoneração do cargo e, se houver interesse do governador, uma nova nomeação para o cargo no futuro”. Leia mais.

O pessoal da transparência sumiu

De leitor, ao comentar sobre os gastos de R$ 7,5 milhões com publicidade, em apenas seis meses, pela administração Barros/Pupin:
– Cadê o pessoal da transparência, do Controle Interno, indicado pela SER/Observatório Social? Por que não se apresentam agora para fazer auditoria nestes serviços de “publicidade oficial”? “A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos” (art. 37, § 1.°).” Fica muito claro que ouve alguma coisa de errado nesta transação… Fala, pessoal da transparência.

PMN orienta Saboia a assinar a CPI do Ricardoduto

O PMN de Maringá já deliberou sobre a CPI para investigar a suposta fraude na licitação de R$ 7,5 milhões na publicidade da administração municipal, realizada no final do ano passado, conforme interceptação telefônica feita pelo Gaeco com autorização da justiça. O vereador Carlos Eduardo Saboia Gomes já foi oficialmente orientado a assinar o requerimento de abertura da CPI, apresentado na semana passada, e que já conta com quatro assinaturas.
A orientação, segundo o presidente do partido, Miro Falkemback (foto), é resultado da vontade do partido de ver apuradas todas as denúncias que ganharam as páginas da reportagem da Gazeta do Povo, na semana passada. A chamada CPI do Ricardoduto, portanto, pode sair do papel se depender do PSB e do PMN, que já orientaram seus representantes, Paulo Soni e Carlos Eduardo Saboia. Como há fidelidade partidária e o mandato legislativo pertence ao partido, o pedido deverá ser seriamente analisado pelos vereadores.

“Nem pensar”

Saboia
O médico e vereador Carlos Eduardo Saboia Gomes, aqui visto quando deixava a inauguração do comitê do candidato Dr. Batista, não quer nem ouvir falar de assinar o pedido de CPI para investigar o Ricardoduto. E não é por falta de escutar pedidos. Ele também é autor da proposta que implanta a Ficha Limpa para nomeação de cargos comissionados no Legislativo e no Executivo; o projeto está estacionado em alguma gaveta da câmara municipal. Uma pessoa próxima garante que ele não assina nem cobra o andamento da Ficha Limpa por temer ameaças à sua integridade física. O PMN de Maringá, presidido por Miro Falkemback, ainda não se reuniu para discutir a questão, como fez o PSB.

PSB quer que Paulo Soni assine CPI


O diretório municipal do PSB de Maringá se reuniu neste domingo para tomar uma posição sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará a denúncia contra o secretário licenciado Ricardo Barros, que foi flagrado em ligações telefônicas, autorizadas pela Justiça, direcionando licitações. Em votação, por unanimidade, o PSB municipal decidiu recomendar ao vereador Paulo Soni a assinar o documento. O vereador, que é candidato a prefeito em Paiçandu, será comunicado oficialmente da decisão nesta segunda-feira. Segundo Wilson Quinteiro, para reforçar, membros da executiva querem que o diretório estadual tome uma atitude e se posicione sobre o assunto.

Beto da Trade vestiu a camisa de RB

betodatrade
O publicitário Adalberto Diniz, o Beto Diniz da Trade Marketing, de Curitiba, em agosto de 2010, no centro da capital paranaense, fazendo campanha para Ricardo Barros, secretário licenciado de Beto Richa. Sua agência disputou com a Meta Propaganda, que atende a prefeitura do irmão mais velho desde 2005, a licitação de R$ 7,5 milhões, sob suspeita de fraude (a tal “solução salomônica”). Em 2009 ele foi o marqueteiro da campanha de Barbosa Neto (PDT) em Londrina, coordenada por RB, e agora foi indicado por RB para a campanha de Marcelo Belinati (PP). Foto: Blog do Jota Erre.

Gotcha!

Ontem, na entrega do título de Empresário do Ano de Maringá 2012, o governador Beto Richa fez-se representar pelo seu secretário licenciado da Indústria e Comércio, Ricardo Barros. Ele fez questão de dizer que estava ali representando o governador, como se não bastasse a dor de cabeça que está dando ao governo tucano. Apesar do empenho da mídia amiga, da força do sócio e ex-deputado Pinga Fogo, Ricardo sabe que sairá e não voltará mais ao governo estadual. Desde dezembro do ano passado ele diz que vai sair; primeiro, em fevereiro, depois em março e abril, e que seria substituído pelo irmão mais velho. Como a Ficha Limpa está valendo para as nomeações de cargos comissionados no governo de Richa (parcialmente, mas está), Silvio II foi descartado – e nunca mais se falou na saída de RB, que voltou à tona agora com o escândalo da suspeita de fraude na licitação da publicidade (R$ 7,5 milhões).
Deixar de secretário agora era tudo que RB não queria, pois há um pedido de prisão no TJ-PR. Saindo, perde o foro privilegiado e passa a depender da caneta da justiça local, onde o processo correrá. A forma com que foi tratado ontem no Moinho Vermelho soa como um sinal.

Governador afasta Ricardo Barros

Joyce Hasselmann informa que, sem conseguir convencer o governador Beto Richa de sua inocência, Ricardo Barros está fora do governo, pelo menos por enquanto. Beto confirmou o afastamento do secretário de Indústria e Comércio hoje. Ele fica, em princípio, fora do governo por 90 dias. “Trocando em miúdos, até acabar a eleição. Barros foi flagrado em gravação feita pelo Ministério Público sugerindo um acordo entre duas empresas de Maringá num processo de licitação de publicidade. O afastamento teoricamente é para que ele consiga explicar essa história cabeluda. Mas não vai ser tão fácil assim, até porque tem uma outra história ainda mais cabeluda que essa, que corre em segredo de justiça, que pode explodir a qualquer momento e envolve o mesmo secretário”, acrescenta.

Formação de quadrilha?


De Carlos Ohara, na Gazeta do Povo:
Ao admitir que orienta ações na administração da prefeitura de Maringá, chegando inclusive a dar ordens ao secretariado municipal, o secretário estadual da Indústria e Comércio, Ricardo Barros, violou normas jurídicas no âmbito penal, civil e administrativo. A opinião é de juristas ouvidos pela Gazeta do Povo, que criticam a ingerência de um secretário estadual na administração de um município. Essa atuação de Barros poderia, em tese, caracterizar ato de improbidade administrativa e até mesmo crime de formação de quadrilha. Leia mais. Foto: Henry Milleo/GP

Declaração de Ricardo Barros leva PSB a pedir a impugnação de Pupin

O PSB de Maringá vai usar uma declaração de Ricardo Barros para pedir a impugnação da candidatura do prefeito em exercício de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP). A informação é de Carlos Ohara, na Gazeta do Povo. Segundo ele, o partido também vai apresentar representação ao juiz eleitoral denunciando o uso da máquina administrativa em favor do candidato do PP na disputa pela Prefeitura de Maringá. A declaração comprometedora de Barros, secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa, soa como um ataque suicida: “Eu sou o coordenador político do nosso grupo e desde que iniciou-se o processo eleitoral em setembro do ano passado, quando o prazo de filiações foi encerrado, eu passei a monitorar as ações que interessam ao processo eleitoral. E a publicidade da administração interessa ao processo eleitoral. Não interfiro na administração, mas acompanho os assuntos que são de interesse do processo eleitoral na cidade”, disse ele à RPC TV. Leia mais.