Conversa mostra quem manda

Em 2011, escutas telefônicas feitas pelo Gaeco, autorizadas pela justiça, flagraram várias inconfidências entre o então secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa (PSDB), Ricardo Barros, e seu irmão mais velho, então prefeito Silvio Barros II (PHS), com alguns secretários.
Uma delas mostra RB orientando Leopoldo a fazer uma composição entre a Trade e a Meta Propaganda, na disputa por milhões da licitação de publicidade. 
Ele fala em “decisão salomonica”, que não gosta de coisa de amador e pede o ‘entendimento’ entre as duas interessadas.
A Meta Propaganda comanda a milionária verba da Prefeitura de Maringá desde 2006, e também realiza todas as campanhas eleitorais dos candidatos da família Barros e dos partidos políticos que compõem o condomínio partidário de Barros.
Com Leopoldo Fiewski, à época secretário de Fazenda (hoje está numa secretaria extraordinária na atual administração), outra conversa de pouco mais de 4 minutos mostrou que Ricardo Barros era, como é até hoje, efetivamente, quem manda na Prefeitura de Maringá.
RB e LF conversam sobre canela de promotor, manchete de jornal, “ir pra cima”, opções de terrenos, avaliações, Parque Industrial, decreto, chamada pública. É no diálogo que Fiewski chama os servidores públicos municipais de “borra-bostas”. Veja abaixo:

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