Leitura

Saudade: clarão fulgente
num viver tristonho, obscuro.
Um pouco do antigamente
que passa para o futuro!
Álvaro Armando

Virão tempos diferentes
em nossa história, e os vereis:
– haverá mais Tiradentes
do que Silvérios dos Reis!
A. A. de Assis

O garoto serelepe
matava as aulas… e, ausente,
de tanto gostar de “rap”,
se tornou um “rap…etente”…
Pedro Mello – SP

A foto de Leonel Lopes ganhou um texto do grande A. A. de Assis:

Semana do Amor.
A Lua cheia de Pás-
coa saúda a Terra.

De Luís Fernando Veríussimo:

– Maria Antonieta, na noite em que os revolucionários assaltaram a Bastilha, escreveu no seu diário:“Mais um dia tedioso em que nada aconteceu”

De Pedro Ornellas:
Trovador é poeta, poeta é sensível, poeta chora, poeta sente quando outros choram… Por isso a lágrima está presente nos versos do trovador, quer sejam as suas, quer as de outros, quer as que só ele consegue ver brotando de olhos figurativos.
Reinaldo Aguiar, grande poeta potiguar, percebeu a força de comunicação que tem a lágrima:

A lágrima, na verdade,
por seu poder infinito,
traduz com fidelidade
o que não pode ser dito…
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Lançado há 8 meses, o livro Viver com Maria, do professor maringaense Luiz Alexandre Solano Rossi, já se encontra na segunda edição. O livro que procura aliar a espiritualidade como instrumento para se construir uma vida com qualidade, a partir do exemplo de Maria. Como diz o texto da contracapa, “nele, o autor mostra, com eficácia, a maravilhosa luz interior que dimana da existência quando se projeta sobre ela a figura luminosa da Virgem. É, sobretudo, o cotidiano que ganha, assim, leveza e esplendor. E tal é, de fato, a virtude da presença de Maria: familiariza-nos com o mistério de Deus enquanto presente no coração das vicissitudes e dos dramas da existência. Com efeito, Maria é o grande prisma que concentra a luz da Revelação para irradiá-la suave e abundantemente sobre toda a realidade, conferindo-lhe um encanto todo particular”.

O lançamento do livro “10 Respostas que vão Mudar sua Vida”, escrito pelo padre Reginaldo Manzotti, acontecerá no próximo dia 30 de março, das 19 às 22 horas, na praça de eventos do shopping Palladium, na capital paranaense. O autor estará presente na ocasião para um bate-papo sobre os temas abordados na obra além da tradicional sessão de autógrafos.
As lojas da Livrarias Curitiba [de Curitiba e São José dos Pinhais] começaram a distribuir gratuitamente na última segunda-feira as 400 senhas limitadas para os interessados em pegar o autógrafo do padre Reginaldo Manzotti, no livro “10 Respostas Que Vão Mudar Sua Vida”. Para atender a demanda, o grupo Livrarias Curitiba já encomendou dez mil exemplares da obra – número comparado somente a best sellers consagrados tais como Harry Potter e a série Crepúsculo. No Brasil, a tiragem inicial será de 60 mil exemplares – muito acima da média, que gira em torno de três mil unidades.
Este livro da Ediouro traz reflexões sobre os problemas mais tangíveis que afligem as famílias e que o padre pode apreender diretamente com seus seguidores em quase duas décadas de sacerdócio. O padre Reginaldo Manzotti apresenta os programas Experiência de Deus e Hora da Misericórdia, transmitidos via satélite para mais de 600 rádios no Brasil. Na TV, estão sob seu comando os programas Evangeliza Show, Momento de Oração, Oração da Tarde e Santa Missa Dominical – exibidos por mais de 45 emissoras em território nacional. O autor já vendeu milhares de cópias de CDs e, seu DVD “Creio no Deus do Impossível”, ficou na lista dos cinco mais vendidos em 2009.

Com capa de Emerson Wiskow e prefácio de Lucas Frederico, o jornalista Willame Prado disponibilizou ontem o ebook “Charlene Flanders, que voava em seu guarda-chuva roxo, mudou minha vida”. São 185 páginas em PDF que reúnem seus primeiros contos, escritos entre 2004 e 2009. ” Um dia, quero olhar para esta reunião de contos e dizer para mim mesmo: “até que eu melhorei um pouco na escrita!”. E sei que isso só vai acontecer com muita prática e rios de experiência de vida”, escreve Willame, do blog A Poltrona.

Do professor José Antonio Oliveira de Resende:

Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite. Ninguém avisava nada, o costume era chegar de pára-quedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um. Na íntegra.

Quem, gritando, impõe respeito
e se julga um grão senhor,
não vê que impõe, desse jeito,
não respeito, e sim temor…
Marta Mª Paes de Barros – SP

À pergunta “o que é um ovo?”,
respondeu a patricinha:
– Ora, ovo… diz o povo
que é caroço de galinha!…
Osvaldo Reis

A história, através dos anos,
ensina a grande lição:
– o destino dos tiranos
será sempre a solidão!
A. A. de Assis

Tão doce é a prisão do amor,
que, sem nenhuma saudade,
eu hoje lamento os dias
que passei em liberdade!
Soares da Cunha

Em vez de grito e pancada,
quando um filho se excedia,
meu pai só dava uma olhada
e a gente logo entendia!
Pedro Ornellas

Partindo do princípio de que escrever é dar vida às palavras e sentido ao que antes não existia, a radialista Taís Santana mantém há quase um ano o blog Palavras soltas. Altos pensamentos e poesias.

Zilda Arns, todo o exemplo
que nos deixa é dos mais nobres.
Até na morte… num templo,
ensinando a amar os pobres!
Jeanette De Cnop

O sociólogo Rudá Ricci finalizou a redação do livro sobre o lulismo. São seis capítulos, divididos em duas partes. A primeira parte, dedicada ao lulismo, trata sobre o lulismo em sua gênese (primeira gestão), o lulismo em sua forma acabada (segunda gestão) e um balanço da literatura sobre as duas gestões Lula. A segunda parte trata da trajetória dos movimentos sociais recentes, com um capítulo sobre anti-institucionalismo ao ingresso nas formas de gestão participativa; um capítulo sobre as novas formas de gestão participativa à estatalização; e o último capítulo, sobre a trajetória da educação popular no Brasil.

Era uma estrela sozinha,
ninguém olhava pra ela.
E toda a luz que ela tinha
cabia numa janela.
Paulo Leminski