Má-ringá

Os quase nove anos de administração Barros/Pupin não foram suficientes para o planejamento da questão do cemitério municipal – e só quem perde ente querido sabe o quanto irrita a incompetência dos políticos em coisas aparentemente simples como esta, que tem levado muito maringaense a sepultar familiares em cemitérios de cidades vizinhas. No final de semana, um maringaense ficou indignado ao tentar sepultar um ente querido no cemitério municipal; não há vagas, só para quem não tem condições (e, neste caso, em ossário), não restando outra alternativa a não ser pagar três vezes mais em cemitério particular. A reação foi instantânea quando a pessoa foi informada da situação: “Então vou enterrar no apartamento do Pupin!”. Como diriam os colunistas de antanho: gulp!…

Depois que o especialista em turismo foi responsável pelo fechamento de pontos turísticos de Maringá, o não especialista faz o resto do serviço. Leitor do blog conta que no sábado à tarde levou a esposa para conhecer o Parque do Japão. “Chegamos lá às 14h e o parque estava fechado. Em contato com moradores dali, disseram que ultimamente anda sempre fechado. Detalhe: No site do parque não tem nenhum aviso de que estaria fechado; não havia nenhuma placa no portão dizendo o motivo do fechamento. As pessoas chegavam e iam embora frustradas. Ficamos com o Parque do Ingá fechado por um tempão (só abriu por pressão popular), o Horto Florestal há décadas está fechado e agora o novíssimo Parque do Japão também fecha? O que está acontecendo?”, diz, indignado.

Vários móveis hospitalares estão expostos ao tempo há dois dias no estacionamento do Hospital Municipal de Maringá. Tomam sol e chuva escadas, cadeiras, suportes para soro e até o que parece ser um aparelho de raios-x.
PS – A direção do hospital informou que as intempéries não atingiram os equipamentos, que foram retirados temporariamente, até que se conclua o forro de um depósito do HM. A lona foi colocada por causa da chuva e foi parcialmente tirada pelo vento, mas, garante-se, não houve prejuízo ao material.

Boa parte dos 3,6 quilômetros da milionária ciclovia da avenida Mandacaru está às escuras. Breu pior, só o que existe no Contorno Norte.

Na sexta-feira, mais medições foram feitas na avenida Brasil, em Maringá. Isso lembra o relotamento dos engenheiros da Prefeitura de Maringá e a determinação do capo Ricardo Barros de tornar a avenida Brasil em mão única, em direção ao Aeroporto antigo, por causa do empreendimento com Jefferson Nogaroli, mesmo contra pareceres técnicos, inclusive referentes ao corte dos Ipês que estão no canteiro central.

Foto e comentário no perfil de Roni Silva, no Facebook: “Ontem rolou na praça da catedral de Maringá a comemoração da Semana do Meio Mmbiente. Alguns não entenderam o recado.”

De leitora (postagem que deveria ter sido feita no início da tarde de hoje):
O Hoje é Dia do Meio Ambiente e o Centro de Controle de Zoonoses de Maringá está tentando recolher um cão amarelo, grande, de rua e eutanasiá-lo, como assim foi dito para a protetora que está acompanhando esse animal. Que projeto o CCZ tem para esse cão, além da eutanásia? não deveria castrá-lo e vaciná-lo contra raiva e então aceitar a ajuda das ongs de proteção para ajudarem na adoção do animal castrado e vacinado? Por que a Vigilância Sanitária não quer, por enquanto, falar com as ongs ou aceitar uma parceria, se o único destino que eles podem dar a esse cão é a eutanásia depois de três dias?

No Facebook, Claudio Correa publicou a foto do caminhão da Secretaria de Serviços Públicos de Maringá, observando as condições: o veículo está rodando sem as setas laterais e com farol quebrado. E pergunta: se o carro fosse do leitor já teria levado multa? Via Radar Maringá.

Leitora maringaense diz que presenciou ontem um pouco do descaso cometido com o Cine Teatro Plaza, defronte a praça Raposo Tavares, no centro de Maringá. “Em frente ao teatro sempre vemos muitos moradores de rua dormindo e muito lixo naquele local. Em seguida chegou uma Kombi de apoio à população de rua, que pediu apoio à Guarda Municipal e quiseram levar os moradores de rua para dormir no albergue, mas eles se recusaram e ainda saíram xingando por terem sido “acordados” tão cedo, às 10h da manhã. Além de pessoas dormindo ali, o que também incomoda é a quantidade de lixo que tem por dentro das grades do teatro, o que dá a impressão de abandono e até ouso dizer “filme de terror”. Será que nada pode ser feito para salvar esse patrimônio de Maringá”.

O Instituto Ambiental do Paraná já recebeu o alerta de que a prefeitura e a nova direção do cemitério municipal (Pupin colocou na chefia do local um cargo comissionado que já foi denunciado por concussão pelo Ministério Público Estadual, uma pessoa que ele já havia promovido na famosa interinidade dos 100 dias, ano passado) pretendem aumentar a capacidade do cemitério, um acabado exemplo da falta de planejamento e desprezo pela população. O aumento inclui aquela área na ponta das ruas Saulo Porto Virmond e Mem de Sá (a rua do IML), local que moradores há anos querem ver como uma área de lazer, com quadra poliesportiva, ATI e parque infantil, já que a região teve um grande avanço populacional nos últimos anos (há muitos prédios residenciais por ali). Um morador preocupado também questiona o aspecto ambiental, “pois se houver este novo aumento do cemitério municipal seus jazigos e túmulos  ficarão praticamente a 10 metros de janelas dos prédios circundantes, inclusive havendo risco de contaminação de poços artesianos na região”. Resta aguardar uma posição do IAP.

O Portão 2 do Parque do Ingá, o portão da avenida Paissandu, é mais um factoide perfumado criado na gestão Silvio Barros II/Pupin. Foi inaugurado com pompa, com gastos que incluíram uma passarela em ferro. Fechou logo depois. Assim como a reabertura do próprio parque, virou piada.

Há muito, mas muito tempo, reclama-se do escorregadio piso do Centro de Convivência Comunitária Renato Celidônio, a praça da prefeitura, caminho de acesso à Catedral de Maringá, maior monumento da cidade. Muita gente já caiu ali, principalmente pessoas idosas. Nenhum governante preocupou-se em dar segurança aos pedestres, que em épocas de chuva correm um risco danado, sem contar, como mostra a foto, os desníveis do calçamento, resultado dos remendos por conta dos danos provocados pelas raízes das árvores. Transitar nesta época por lá é como estar  num videogame recheado de armadilhas.

Da página do Observatório das Metrópoles no Facebook, a propósito da “solução” para o transporte trazida do evento de três dias em São Francisco, EUA:
– O prefeito Pupin foi receber um pitaco de uma brincadeirinha virtual gastando dinheiro público. É preciso que a prefeitura esclareça algumas questões sobre essa brincadeira: i) a empresa virá vender o aplicativo para a prefeitura ou o prefeito é o representante comercial junto à TCCC? ii) quem tem a obrigação contratual de instalar essa tecnologia? A prefeitura ou a concessionária? Já respondo esta: o contrato define que é a TCCC. Aliás, esta tecnologia já é desenvolvida no Brasil, em vários lugares inclusive aqui bem pertinho, pela Universidade Federal do Paraná. É evidente que nenhuma outra cidade do país mobilizaria tanto recurso público para ir fazer compra de algo que tem à disposição no Brasil.Continue lendo ›

Uma carreta reboque ficou presa no início desta tarde na rua Sebastião Batista Zanin, no Jardim Paris, em Maringá. Um buraco abriu-se no asfalto e engoliu o pneu da carreta, utilizada para a venda de verduras. Dá para se ter uma ideia da qualidade das ruas da terceira maior cidade do estado. Leitor sugere que a prefeitura use no local um pouco daquela massa asfáltica de 10 cm que fizeram no entorno da praça defronte a Acema e reforme ainda algumas ruas esburacadas da cidade.

Pelo jeito, o trânsito em Maringá flui somente nos comerciais de televisão. Veja o comentário feito há pouco por uma maringaense no Facebook:
– 15 minutos pra cruzar a Paraná até a Duque [de Caxias]… O que aconteceu com a tranquilidade do trânsito em Maringá?

Duas árvores secas, que, com a base comprometida, podem cair a qualquer momento, no Jardim Maravilha/Los Angeles, em Maringá. Tivessem na frente de um bar como o Bambu ou de qualquer farmácia da cidade, teriam sido retiradas ainda sãs.

Não bastasse caos no trânsito urbano, o aeroporto de Maringá viveu o caos no final da noite de ontem, aniversário da cidade, reclamaram leitores do blog. A energia do aeroporto simplesmente apagou por volta das 23h30 permanecendo até a chegada do último voo, causando transtorno geral no desembarque e no estacionamento, gerando um clima de insegurança aeroportuária e dando boas vindas aos nobres visitantes. Um dos leitores comentou que Maringá mais uma vez deu exemplo de incompetência administrativa, e no dia de seu aniversário, e segundo da Expoingá. “Exatamente no momento em que a primeira da duas últimas aeronaves da Gol que vem, respectivamente de Congonhas e Curitiba, para pernoitar na cidade, taxiava no início do pátio, acabou a energia. Com isso, as duas aeronaves tiveram de taxiar no escuro, os passageiros irem da aeronave até o saguão no escuro, as bagagens serem levadas manualmente (a esteira de bagagens é elétrica) e os cerca de 300 passageiros passarem por esse transtorno. É bom salientar que somente o prédio principal do aeroporto ficou sem energia, deixando o saguão e a pista somente com a, quase insignificante, energia dos geradores.
Até este momento, 0h50, a energia não voltou.”

O trânsito na região central de Maringá vive mais uma noite de problemas. A lentidão atinge as principais vias do centro, em razão do fechamento da avenida Horácio Raccanello para o desfile de aniversário (apesar disso, hoje não é feriado na cidade). E acreditar que o prefeito Pupin relotou os engenheiros da prefeitura; e pensar que tem engenheiro no cemitério, perseguido politicamente…

Leitora envia fotos tiradas por volta das 18h30 de ontem no Novo Centro de Maringá. “O trânsito estava caótico por conta das preparações para o desfile. Descobri que os maringaenses gostam sim de buzinar”, comenta. Um outro leitor disse que, pelo jeito, a despedida de Pupin será barulhenta, ao som de buzinas.

Maringá viveu um atípico começo de noite. O trânsito travou em vários pontos, o que quase significou colapso no sistema de transporte coletivo. O blog recebeu diversas reclamações sobre atrasos em diversas linhas bairros-centro. O atraso teria Em algua ver com a bagunça verificada na área central, e que teria ligação com o desfile de aniversário da cidade, que acontecerá amanhã (a avenida Horácio Raccanello, no Novo Cerntro, foi fechada ao tráfego ontem). Há reclamações de atraso de mais de 1h30, já que os ônibus tinham horário de recolhimento.

A volta para a casa, hoje, foi terrível para muitos maringaenses, que ficaram presos no trânsito. Na área central e na saída para Astorga (avenida Morangueira) o trânsito ficou muito difícil e lento, muito lento.

Parece uma instalação artística, mas é a deprimente imagem que vê boa parte de quem chega ou parte de Maringá usando ônibus. Vários sanitários do banheiro público masculino do terminal rodoviário  não podem ser utilizados pelos passageiros e frequentadores da rodoviária, que fica na avenida Tuiuti. Não é a primeira vez que se reclama dos banheiros do prédio; no banheiro feminino há constante acúmulo de água no chão. Sete dos sanitários, que deveriam ser destinados para quem quer urinar, estão cobertos com plástico preto; no começo do ano eram cinco. Na administração Pupin o local, que estava sob responsabilidade da Secretaria de Trânsito até o final de 2012, é vinculado à Secretaria Municipal de Recursos Materiais, Abastecimento e Logística. A administração municipal também mexeu no quadro funcional e, ao mesmo tempo que criou dezenas de cargos comissionados, cortou horas extras, gerando grande descontentamento entre os servidores efetivos.

Pedestres são obrigados a se arriscar em meio aos carros, no Novo Centro, em Maringá, por causa de um caminhão. Leitor fez as fotos ontem à tarde na avenida João Paulino Vieira Filho, em uma construção ao lado da Syma Informática.

Agora à tarde, a outra pista da avenida Mandacaru também foi interrompida, para os serviços onde existia o quebra-molas retirado ontem. Não havia um agente da Setrans orientando o trânsito, que ficou congestionado, provocando filas até a entrada do Hospital Universitário Regional de Maringá.

Funcionários da Secretaria de Serviços Públicos de Maringá retiram nesta manhã o segundo e último quebra-molas colocado pela administração Pupin no início do ano na avenida Mandacaru. Foram as primeiras obras da Secretaria de Trânsito e Segurança, que, pelo visto, não poderiam ter sido feitas, já que não há escolas nas imediações. Além de jogar dinheiro público fora, ainda gerou reclamações de comerciantes e motoristas, pois o trânsito foi parcial e temporariamente interrompido.

A foto, postada no Facebook, mostra a avenida Horácio Raccanello ontem, a dois dias do “suposto” feriado em Maringá (aniversário da Cidade), que será comemorado somente na segunda. “Resultado? Novo Centro parado…. Aí vem a pergunta: – este desfile não poderia ocorrer na segunda feira, data esta que foi transferido o feriado? A equipe que está realizando o trabalho de montagem das arquibancadas poderia fazer este trabalho no sábado, domingo e parte da segunda, sendo sem prejuízo para os motoristas que por ali trafegam”.

Está marcada para esta tarde mais uma reunião para tratar das condições dos trabalhadores do Samu de Maringá, que também inclui temas como jornada de trabalho, insalubridade, risco de vida e pagamento de horas extras. O Minsitério Público do Trabalho acompanha as negociações. Justo hoje, dia de discutir sobre esses assuntos, estão funcionando apenas duas das quatro ambulâncias básicas do serviço. Deveriam estar atendendo quatro ambulâncias básicas e uma avançada. Dizem que, por causa da Expoingá, os veículos estão recebendo polimento…
Dias atrás, a vereadores, o prefeito Carlos Roberto Pupin garantiu que o que está havendo no Samu é sabotagem dos motoristas.

(Atualizado) A Prefeitura de Maringá lançou multa no valor de R$ 5 mil, durante vistoria conjunta do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, à empresa LFR Guimarães, indústria de colchões localizado na Zona 47, PR-317. Nos fundos do lote foi constatado um depósito de resíduos oriundos do processo produtivo da empresa, como madeira, restos de tecido, plásticos e espumas. Foi dado prazo de 30 dias para o recolhimento da multa ou sua impugnação, por crime ambiental, no último dia 10. O Órgão Oficial do Município trouxe o cancelamento da notificação, mas a confirmação da multa (procedimento 3727/2013).

Cruzamento da rua Pioneiro Benedito José Jorge com rua Mem de Sá, na Vila Bosque, em Maringá.

Um grupo de pais e mães de alunos da Escola Municipal Milton Santos, no Parque Avenida, em Maringá, realizou um protesto nesta manhã, com faixas, cartazes e balões, contra a retirada de professores daquele estabelecimento. O remanejamento realizado pela administração Pupin atingirá oito professores de salas de aula – incluindo de 2º a 5º anos, e o de educação especial -, e não há previsão de reposição. A mudança também se verifica na maioria das escolas municipais, por causa da falta de professores na rede pública, mas a Milton Santos é uma das mais atingidas. O remanejamento acontece num momento em que os alunos se acostumaram com os professores e interrompe um processo de aprendizado em andamento. Além de não consultar a comunidade escolar, a Secretaria Municipal de Educação não quis atendê-los; na semana passada, uma servidora disse que a Seduc não daria satisfação aos pais e ameaçou chamar a segurança para retirá-los da secretaria. A diretora teria proibido os professores de falarem a respeito das mudanças. Baseado no Estatuto da Criança e do Adolescente, o grupo pretende recorrer ao Conselho Tutelar e programa uma nova manifestação, desta vez defronte a Seduc.