Má-ringá
Cratera abandonada
Usando espaço público
O Carlão conta em seu blog que o Crea, “o conselho que mais arrecada pois recebe por obra”, tem no térreo da Prefeitura de Maringá uma sala de atendimento para aprovação de projetos complementares, que são projetos que complementam o arquitetônico como elétrico, estrutural, hidráulico e outros, à custa de nosso dinheiro público. “O Crea deveria fiscalizar tais projetos no local das obras através de seus fiscais, pois cobra muito bem pra isso, mas devido a um acordo com a prefeitura, esta só aprova os projetos arquitetônicos depois dos complementares serem apresentados nesta salinha, que após uma avaliação, a critérios deles, entregam uma declaração, dizendo que os projetos foram apresentados e que podem ser aprovado”. Leia mais.
Bem, não é a toa que o Crea-PR e a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Maringá passam incólumes às barbaridades cometidas pela administração e sequer um pio dessas entidades se ouviu, por exemplo, sobre a preservação de prédios históricos e arquitetonicamente “tombáveis”. É o preço.
Linha branca
Dois prédios no Horizonte

Primeiro, você mata o cinema, parte da memória de Maringá, para construir o que seria uma galeria comercial. Depois, sem mais, muda para dois prédios residenciais e coloca o nome dos inventores do cinema, os irmão Lumière, no empreendimento. O que eles diriam disso? Foto de Marco Antonio Deprá.
PS 1 – Pra mim, soa escárnio: é a mesma coisa que secretário do Beto Richa ser condenado por fraude em licitação na mesma semana em que passeia… na Suíça!
PS 2 – Só lembrando: a fachada e entrada do prédio do antigo Cine Horizonte, na Vila Operária, chegaram a ser tombadas, mas, segundo a secretária Flor Duarte, “ameaças” de gente ligada ao tráfico fizeram a administração cidadão se borrar nas calças e rever o tombamento.
PS 3 – Se antes no local era proibido construir prédio desta altura (seriam 17 andares), alguém deve ter adquirido um vereador e mudado a lei. A especulação imobiliária e alguns políticos ganham muito dinheiro com isso por aqui.
Qualquer semelhança…
De Messias Mendes:
Está no Ministério Públlico a história de desafetação de um terreno na zona sul de Maringá. Coincidência, apenas por coincidência, o lote tem o número 171.
Serviço mal feito
Leitor conta que ontem, domingo de carnaval, a Prefeitura de Maringá fez recapeamento asfáltico na rua Vereador Basílio Saltchuk, entre a rua Arthur Thomas e a avenida XV de Novembro – um ponto em que a rua não precisava de reparos. “O pior trecho desta rua é entre a rua Neo Alves Martins e a Santos Dumont, em frente ao Colégio Anglo e CIC HM. “Acredito que efetuaram a obra em local errado. O serviço foi tão mal feito que danificou a rua que encontrava-se em bom estado. O serviço foi tão porco que nem retiram container de entulho que se encontra em frente a um edificio”, contou.
Podando e estragando

Leitor envia foto e este vídeo mostrando que a Copel, em Maringá, poda as árvores e estraga os canteiros. “Podar as árvores tudo bem; mas estragar os canteiros onde a gente cultiva com todo o carinho nossas plantas…”, reclama.
No meio do mato
Acidente na via interditada
Capítulo encerrado
A respeito da postagem sobre a festa no Jardim Iguaçu, um amigo do empresário garante: ele pede desculpas, lamenta pelo incômodo causado à vizinhança e promete que o transtorno não vai mais se repetir.
Festa e falta de respeito
A madrugada foi tensa para os moradores dos conjuntos habitacionais Iguaçu, Guaporé, Monções e redondezas, em Maringá. Ninguém dormiu porque a partir da meia-noite começou a festa, e que festa, na supercasa de um megaempresário maringaense que é dono de uma quadra no Jardim Iguaçu. O som varou a madrugada e só terminou depois das 8 da manhã. “À meia-noite, a gente imaginou que a música ou coisa que o valha terminaria por volta das 2 horas. Mas não foi o que aconteceu, todos ficamos irritados, até as crianças que também não conseguiam dormir. Por volta das 7 da manhã, fui dar a minha tradicional caminhada e passei em frente ao local. As lixeiras estavam abarrotadas de garrafas vazias de vinho e vodka. E o som era devastador”, reclamou um leitor. Jovens começaram a deixar a supermansão pela manhã e, conta ele, um motorista estava tão bêbado que foi entrando na pista contrária da avenida Carlos Correia Borges, depois voltou para o acostamento a 10 por hora.Continue lendo ›
Os privilegiados
Leitor de Maringá conta que ontem pela manhã a prefeitura cortou três árvores sadias existentes defronte o empreendimento Jardins de Palety, na avenida Bento Munhoz da Rocha. “Detalhe : bloqueou o transito, causou tumulto na rua Marechal Deodoro com intersecção na avenida Pedro Taques. Esta obra começou em janeiro deste ano e já cortaram as árvores. Pergunto: quantos cidadãos em Maringá têm pedido de corte protocolados na prefeitura de Maringá atrasados há vários anos? Eu mesmo fui atendido após 4 anos de protocolo… e quantos ainda esperam?… até quando a sociedade irá aceitar a desigualdade de tratamento e aplicação da lei em diferentes medidas?”.
O jacumóvel
Do leitor, depois de passar uma noite incomodado com os jacumóveis que circularam na avenida Tiradentes, em Maringá:
– Resultado de uma concepção indesejada, passou nove meses torturando quem lhe iria parir. Nasceu feio, magrelo e odiado pelo pai, pois sempre achou que ele foi vítima do golpe da barriga. O garoto sobreviveu apesar do abandono e indiferença dos pais e sua educação foi dada na base de cascudos que lhe aplicavam diariamente. Quando foi matriculado na escola mostrou-se mau aluno, não entendia nada do que era explicado, era fraco em aritmética e zero em português, porém era campeão em notas zero. Os colegas colocaram um apelido que caiu como uma luva: “Rascunho”.
Cresceu cheio de traumas, rancores e ódios e aprendeu na fase de puberdade, que a maneira de conquistar alguma coisa, era fazer chantagens em casa: Chorava, ficava sem comer e cometia pequenas infrações e assim, percebia o desespero dos pais que, por remorso, atendiam seus reclamos e vontades.
Depois que se tornou jovem tinha grande dificuldade de conquistar as garotas, por três motivos: O apelido, ser um analfabeto funcional e cheio de inseguranças e traumas.
O bem que conquistou após uma chantagem, bem conduzida, foi ganhar de presente um carro e colocar um som potentíssimo. Sente-se poderoso ajustando o som do equipamento no maior volume, com músicas de gosto duvidoso. Usa desse expediente para se vingar de tudo e de todos. Esse é o principal motivo da existência dos jacumóveis.
O que a tirania pode fazer
Um abuso
Grama? Em breve…
Do leitor Mr. M, a respeito da falta de área permeável no futuro estacionamento do EstaR:
– Vai ficar cheio de grama daqui uns dias! Mais ou menos umas 300 a 400 gramas de crack por metro quadrado.
Cadê a grama?

Leitor faz a observação: cadê a área permeável da grande obra dos Barros, o estacionamento local da antiga estação rodoviária? Moradores de prédios vizinhos estão preocupados; na primeira chuva forte certamente haverá problema com a água, que costuma se acumular nas alamedas. Agora, se continuar o solzão forte, aquilo vai virar um forno.
A prefeitura anunciou que a pavimentação ficaria pronta na última sexta-feira e o estacionamento – que poderia eventualmente ser batizada com o nome de alguém do Judiciário ou um dos políticos que não se importam com a memória da cidade – pode começar a funcionar a partir de amanhã.
(Foto PMM)
Mais mato que o contribuinte vê

Como a prefeitura de Maringá cobre de sua população para que corte e mantenha o mato baixo se nem ela mesma consegue dar o exemplo?, pergunta leitora que envia fotos da Escola Municipal Rosa Palma Planas. O estabelecimento fica na Vila Morangueira, ao lado do parque de exposições. Detalhe: estamos na terceira semana de aulas.
Bar ocupa área pública na Gurucaia

A Prefeitura de Maringá notificou o Bloco 10, bar localizado defronte uma rotatória sem nome no final da avenida Gurucaia, para que providencie a retirada de uma choupana e de uma cerca de madeira construída em área pública. O estabelecimento usa toda a área pública, já desapropriada quando do parcelamento do lote para a ampliação da rotatória. Além da choupana e das tendas, o local não tem área permeável.
Carros velhos ocupam ruas e calçadas

Carcaças de automóveis deteriorando-se no meio da rua começaram a fazer parte da paisagem maringaense. Há anos o que foi um Opala encontra-se em via pública na esquina das ruas Arlindo Pedralli com Ametista, no Jardim Santa Helena e, apesar das denúncias e reclamações, o município nada fez. Situação pior vivem os moradores que residem perto da última quadra da rua Max Richard Curt Phillip e rua Aciolly Filho, na Vila Santa Isabel. Eles aguardam há anos uma providência contra as carcaças e carros velhos que tomaram conta das ruas e das calçadas, tornando-se, além de tudo, um ambiente apropriado para o mosquito da dengue; ali tem, por exemplo, um caminhão parado no mesmo lugar há cerca de 10 anos. Aé a polícia recebeu queixas da oficina a céu aberto, com carros desmanchados, mas também não tomou providências. Na hora de fazer propaganda do IPTU, a prefeitura não mostra a situação de desleixo e de falta de respeito que se vê por ali.
Poda drástica

A lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, dispõe sobre as sansões penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. O artigo 49 diz: “Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia: Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
Parágrafo Único – No crime culposo, a pena é de um a seis meses, ou multa.”
O fato mostrado na fotografia pode ser verificado na rua Chicago entre os números 483 e 501, Maringá.
Na justiça pela casa própria
De Lauro Barbosa:
Como na Constituição está escrito que todo cidadão tem direito a moradia, o maringaense Isaias Nascimento vai tomar uma medida que todos que estão na mesma situação que a dele deveriam tomar. Nos próximos dias ele vai entar na justiça para fazer valer esse seu direito, pois está há doze anos na fila de espera da casa própria, em Maringá, e até hoje, sequer uma cartinha da prefeitura ele recebeu.
[Lauro, conheço gente que está na fila há mais de 20 anos e viu a fila ser cortada por cabos eleitorais da família]
Qualquer semelhança é mera coincidência
Olha o que o Messias Mendes, bom de memória, lendo a respeito dos desvio de, estima-se, FR$ 1 milhão na Secretaria de Saúde de Maringá, e que alguns vereadores não querem apurar:
– Logo lembrei do fato que deu causa às investigações do esquema Jairo-Paolichi. A primeira denúncia teve origem na Secretaria de Saúde, devido ao desaparecimento de R$ 1 milhão, constatado pelo Conselho Municipal de Saúde. Qualquer semelhança é mera coincidência.
“A cidade fica mais bonita e você nem percebe”

Esta é a situação do passeio da rua Marcílio Dias esquina com Vidal de Negreiros (Zona 3), uma região bastante valorizada de Maringá. Segundo o professor Itamar Flávio, que enviou a foto,”irresponsáveis são: o proprietário do terreno que não cuida limpa, o fiscal da prefeitura que não multa o proprietário e o encarregado da limpeza pública da cidade daquela região. Se eu fosse o prefeito demitiria imediatamente o secretário da pasta pertinente”.
Você pode não perceber, mas… percebe!
Voluntariado e confiabilidade
Do leitor:
– Abro o jornal de hoje, lendo calmamente me deparo com uma triste notícia “Provopar solicita voluntários para entidades”. A que ponto chegou este mundo? Está sendo preciso pedir via jornal uns voluntários? Não, sr. jornalista, não acreditei! As pessoas de Maringá sempre foram muito voluntárias, sempre se uniram em prol dos outros! O fato é que esta administração do Provopar não é confiável, que este Provopar comecando por sua secretária tem sido um desastre. E veja bem, já foi feita denúncia no Ministério Público (que não tomou devidas providências legais) sobre o uso indevido do espaço público e toda a sua estrutura! Será que essa presidente não consegue confiabilidade para ter um Provopar que justifique seu nome? Repito, Maringá e o povo brasileiro são extremamente voluntários, solidários, prestativos… acho que o maringaense percebeu que aquilo ali está funcionando como fonte de renda para poucos.
Sem árvore, fachada limpa

Há exatos 18 meses, em pleno domingo, a avenida Cidade de Leiria, em Maringá, foi tomada por dois tratores e caminhões da administração motosserra, que fizeram poda em algumas árvores e cortaram a da esquina com a rua Luiz Gama. Coincidentemente, o corte da árvore deixou limpa a frente da clínica do médico e vereador Carlos Eduardo Sabóia, como registrou o blog. Passado todo este tempo, a árvore não foi replantada e o totem da fachada ficou muito mais visível. Depois querem que vereador da base aliada assine a CPI para apurar desvio na área da saúde…
Você pode não perceber, mas… percebe!
Quando um cachorro descido do apartamento…
– Ah bebe!
Pois é, “ah bebe” foram as palavras que ouvi nesta sexta-feira, ao final da tarde, quando um cachorro descido do apartamento com a sua responsável parou na calçada da rua Santos Dumont e a senhora, que controlava a coleira, deixou a vontade o animal, para que este, num rápido movimento de quadril deposita-se no passeio uma massa processada de alimentos com alto teor de gorduras, de cor marrom escura, a qual contrastou imediatamente com o cinza das baldosas. Enquanto isso, outro cão de cor preta estacionava-se lateralmente na mureta da vitrine da loja e esvaziava seu nervosismo de tantos cheiros desafiadores. Vida de cão em apartamento deve ser difícil, pois os únicos momentos de relax parecem ser as saídas ao passeio público, seja ao final da tarde ou nas primeiras horas da manhã. Cuidar de um animal, amá-lo como se fosse uma pessoa, um bebe, como dizia a senhora, está entre os fatos ultra modernos na nossa sociedade, porém me parece absolutamente medieval ver as calçadas utilizadas pelos animais como área de descarga das fezes e mijos. Sei que existe norma municipal disciplinando a obrigação da coleta dos resíduos deixados pelos animais, porém, raras são as ocasiões em que isso acontece. A regra continua a ser “ah bebe”…
Jorge Guerra Villalobos
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