Má-ringá

Você pode não ver, mas… vê

Prestes a completar uma semana do retorno das aulas na rede pública municipal, nas dependências da Escola Municipal Nadir Maria Alegrette, no Parque das Grevíleas a situação é crítica. Como pode-se observar por meio das fotos o mato cresce livremente ,trazendo roedores, insetos perigosos como aranhas que segundo relatos já foram encontradas dentro da sala de aula. Como pode a administração municipal deixar uma escola em um estado desses? Como os pais podem ficar tranquilos em deixar seus filhos circulando por esse matagal? Será que o meu IPTU não serve pra conservar as escolas ou serve somente pra segurança e a cultura que a prefeitura se vangloria tanto na propaganda de TV?

(Texto e fotos de Marlon Siqueira)

Cresce número de CNHs suspensas

A Abiose Maringaense publica a relação dos 2.873 motoristas de Maringá que, de acordo com o site da Secretaria de Estado da Segurança Pública, estão com a CNH suspensa em 2011. São 823 a mais do que o número registrado em 2009, o que, na opinião do blog, confirma que Maringá tem dois defeitos: os motoristas são mal formados e cometem muitos erros no trânsito e, o principal, a cidade continua sendo a maior indústria de multas do Paraná. Há muitos nomes conhecidos na lista, que pode ser conferida aqui.

Só água

Maringá foi só água esta noite. Além deste vídeo, Márcio Naka fez outros: aqui e aqui.

O aguaceiro não aparece na propaganda do IPTU, assim como os bueiros entupidos. Você pode não perceber, mas eles estão acabando com a cidade.

O Monstro do Lago Ness

Leitor envia a montagem: o monstro do lago Ness pode habitar a área da antiga estação rodoviária derrubada pela administração cidadã com a urgência de torná-la em estacionamento de automóveis. Com as chuvas dos últimos dias, o local ficou assim.

PS – A foto é de Ricardo Lopes, de O Diário.

Estacionamento nada grátis

As imediações do Shopping Catuaí se tornaram terreno fértil para aplicação de multas. “Enquanto no centro o negócio é o EstaR e a gente fica pagando por causa da alta concentração de veículos e a demanda por rotatividade, longe do centro o negócio é obrigar aos usuários a entrar no estacionamento pago. Essa é outra forma de explorar indiretamente os usuários da vias públicas, afinal estes passam a perder o direito de ir estacionar e desejar voltar”, comenta um leitor.

O usuário que se dane

Como alguns outros pontos de ônibus de Maringá, este, na avenida Tuiuti, próximo à Alexandre Rasgulaeff, está em más condições. O mato toma conta e não se fala em multa, como a prefeitura anunciou dias atrás.

(Foto Bruno Siqueira)

Discurso e prática

De Lauro Barbosa:

– Dá gosto a gente ouvir o prefeito falar ‘com a boca cheia’, que nunca se arrecadou tanto IPTU como agora. Que os cofres estão até a tampa. Que nossos deputados, estaduais e federais, estão cumprindo com “grandeza e responsabilidade” seu papel, conquistando mais e mais recursos para a cidade. Que tudo está um céu. Uma maravilha. Aí a gente olha para a realidade da cidade e vê outra coisa: buracos se acumulando cada vez mais em quase todas as vias, principalmente no Contorno Sul, que só perde para a Colombo, filas quilométricas nos postos de saúde a espera de consultas e exames especializados, gente roubada e assaltada a quase todo instante por causa da insegurança que campeia solta, árvores condenadas caindo aos montes a cada tempestade, e os pedidos se acumulando na prefeitura, e etc… etc… e etc… Das duas uma: Ou o prefeito é munheca demais e não quer abrir o cofre, ou só está fazendo discurso.

O caos prenunciado

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Uma máquina trabalha na transformação do valorizadíssimo terreno da antiga estação rodoviária de Maringá em estacionamento, a “grande” obra da administração cidadã. Morador da área central observa que  existem vários estacionamentos particulares na região e que, com mais este, o trânsito por ali deve piorar. “Será um caos”, reforça.  Aqui, em melhor resolução.

E pensar que neste país pouco se lê…

O vídeo feito por Rafael Pereira é desanimador, mas, quem sabe?, pode sensibilizar as pessoas sobre o que deve ser preservado e o que deve ser reciclado. Foi feito ontem à tarde, quando ele voltava da casa de parentes e deparou-se com alguns livros em bom estado de conservação dentro de uma lixeira para recicláveis, do lado de fora de um condomínio da rua Martim Afonso, no Jardim Novo Horizonte. Ele conta: “Perguntei aos porteiros de dois condomínios vizinhos, e nenhum dos dois reconheceu a propriedade da lixeira em questão, e portanto nem insisti mais. A lixeira estava trancada com cadeado, impedindo que eu pudesse retirar aqueles livros dali, afinal de contas se estavam no lixo, dificilmente poderiam ser considerados propriedade alheia, não?”.