Meio Ambiente

Caminhões-pipa beneficiam 29 cidades no Paraná; seis, na região

O Paraná ganhou uma importante ferramenta para ajudar no combate a focos de incêndio, no abastecimento de água nas cidades que enfrentam a estiagem e contra a proliferação do coronavírus. O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou hoje 20 de um total de 29 caminhões-pipa que vão atender municípios de diversas regiões, incluindo Maringá e outras cinco cidades da microrregião.

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Cena típica maringaense

Arvores Bom Dia
Era assim (a foto é de 2017)

Vai fazer um mês que registrei o corte de quatro árvores, defronte um supermercado na avenida Alziro Zarur. As fotos mostravam que elas estavam realmente condenadas.

Arvore cortada
Em janeiro, doentes, as árvores foram cortadas

Mas ontem me deparei com todos os locais onde estavam as árvores, na calçada, tampados com cimento. Ou seja, são realmente menos quatro árvores na outrora cidade verde, que ajudavam a reduzir o intenso calor que temos vivido.

Embora a lei estabeleça que é o poder público que deve replantar as árvores retiradas, mas há, como se vê, dificuldades até para fazer roçadas, este caso seria uma boa oportunidade para o estabelecimento dar um belo exemplo de cuidado com o meio ambiente. Ou não avisaram a eles que o mundo está aquecendo?

Agora, tudo cimentado

Sempre fui de prestigiar o comércio em todos os bairros que morei, mas essa atitude contra o meio ambiente fará com que eu mude de mercado.

Usina embargada perde ação judicial

A Usina de Compostagem Maringá Orgânicos, acusada de espalhar mau cheiro na cidade, perdeu, na justiça, uma ação contra o embargo das atividades pela prefeitura. O blog vem denunciando há mais de sete anos que a empresa ajuda a produzir o mau cheiro que vez ou outra toma conta da cidade.

A sentença, publicada ontem, é do juiz Frederico Mendes Júnior, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Maringá. Na decisão, o juiz argumenta que o município agiu dentro da lei ao embargar as atividades da empresa. A informação é de Fábio Linjardi, no G1.

“O órgão municipal agiu dentro da sua competência e o processo administrativo tramitou legal e regularmente, sendo assegurada à empresa autuada a oportunidade de exercer o contraditório e a ampla defesa na oportunidade que a lei lhe reserva”, diz um trecho da decisão.

A Maringá Orgânicos teve as atividades embargadas pela fiscalização da prefeitura em janeiro de 2019. A usina fica próximo ao rio Pirapó, que abastece Maringá.

A empresa não tinha proteção (árvores) suficientes para evitar o mau cheiro, em desacordo com a legislação. A Maringá Orgânicos, que pertece a membro da família Dias, obteve na justiça liminar para continuar funcionando até que o mérito fosse julgado.

Duas situações

Leitor envia a foto de uma árvore ainda em crescimento e que foi quebrada, na avenida Getúlio Vargas, defronte a agência do Bradesco. “A prefeitura planta e ainda tem quem destrói”, lamenta.

Abaixo, a foto de uma árvore, na avenida Tiradentes, que conseguiu crescer o suficiente para não precisar de estaca para apoio, que está no chão.

Tratamento de chorume

A TV UEM informa que o programa de pós-graduação da UEM monitora o lixiviado em Maringá e por meio de uma tese de doutorado foi possível encontrar formas mais eficientes de tratamento do chorume.

Juiz autoriza uso de força policial para fazer cumprir suspensão de obras na Estrada Jambers

Em Cianorte, o juiz Bruno Henrique Golon, da Vara da Fazenda Pública, determinou hoje que o oficial de justiça envide todos os esforços para fazer valer o cumprimento da liminar que suspende obras na Estrada Jambers, no Parque Cinturão Verde.

Em mandado de constatação expedido hoje, o juiz autoriza o uso de força policial para se cumprir a decisão e anuncia providências para a penhora onde line para se garantir eventual pagamento de multa, estabelecida em R$ 2,5 milhões.

“Sem prejuízo, dê-se ciência ao responsável pelas obras de que sua atitude
caracteriza inovação no estado da coisa passível de repreensão com aplicação de multa ao ato atentatório à dignidade da justiça”, determinou.

A empresa Forest Hill anunciou empreendimento imobiliário naquela área, com apoio da prefeitura, mas uma ação civil pública conseguiu liminarmente a suspensão de qualquer obra.

Segundo a jornalista Aida Franco de Lima, dois grupos empresariais disputam o mercado imobiliário de Cianorte, de olho em futuros moradores de residenciais que misturam moradia com resort. “Até aí, tudo bem, vale a lei da selva, a lei do mercado e claro, a cidade deve ganhar com isso. Porém, quando um desses grupos insiste em fazer sua via de passagem por cima das leis ambientais, por cima da Câmara dos Vereadores, por cima do Parque Municipal do Cinturão Verde, por cima dos interesses coletivos, com aval dos órgãos que deveriam zelar e proteger o nosso maior tesouro… Ninguém é contra empreendimento imobiliário. Somos é a favor de que se respeitem as leis”..

Justiça proíbe obra na Estrada Jambers

O juiz de direito substituto Bruno Henrique Golon, da 2ª Vara Judicial Cível da comarca de Cianorte, determinou a suspensão de obra ou alteração no trecho da Estrada Jambers, localizado no Parque Cinturão Verde, naquela cidade. Em caso de descumprimento, será aplicada multa de R$ 2,5 milhões.

A Forest Hill anunciou empreendimento imobiliário naquela área e a prefeitura estaria trabalhando para liberar a construção de uma avenida dentro da mata. O caso foi relatado recentemente aqui.

A ação civil pública (ambiental) proposta pelo Grupo Fauna de Proteção aos Animais contra Forest Hill Urbanismo SPE Ltda., o Instituto Ambiental do Paraná e o município de Cianorte solicitou a liminar para que não se promova qualquer obra no interior do Parque Municipal Cinturão Verde, notadamente no leito da Estrada Jambers e em área afetada como de preservação na matrícula 12.896. O juiz Bruno Henrique Golon acatou o pedido ontem.
“Vergonhosamente a Prefeitura de Cianorte MENTIU para o juiz ao afirmar que houve ampla participação da sociedade em torno da decisão de asfaltar a via. Isso é MENTIRA. Nunca foi discutido nada”, publicou hoje nas redes sociais a jornalista Aida Franco de Lima.
A proposta foi levada ao Conselho do Meio Ambiente, pela empresa, no dia 21 de março de 2019, votada como item de assuntos gerais, surpreendendo até mesmo os conselheiros; nunca houve audiência pública para discutir a pavimentação da Estrada Jambers; a única audiência que houve foi para fechar a Jamber, porém, propondo abrir uma outra avenida dentro do Cinturão Verde, o que foi amplamente criticado pela comunidade local e especialistas, obrigando a empresa a buscar outra alternativa. Segundo a jornalista, a empresa nega-se a buscar outras vias, que poderiam ocorrer através do Aquiles Cômar ou mesmo através do novo trevo que será construído na Estrada Rodeio (para atender a empreedimento concorrente). “A mídia local silencia-se diante de grave crime ambiental que ameaça nos Cinturão Verde. Os coronéis de Cianorte precisam aprender que a LEI É PARA TODOS”, acrescentou.

Aqui, a decisão judicial.

Sema embarga lava-jato na Morangueira

Sema interdição

A Secretaria de Meio Ambiente e Bem Estar Animal embargou na manhã de hoje (8) uma empresa na Vila Morangueira. O lava-jato na rua 28 de Junho está com alvará vencido, não tem separação e destinação adequada de resíduos, entre outras situações verificadas no local pela equipe de fiscalização.

A Sanepar apontou que empresa tem débitos desde 2016, está com abastecimento de água cortado, mas tem água para os serviços no local. Também equipes da Vigilância Sanitária e do Bem Estar Animal vistoriarão empresa ainda hoje. Um recipiente grande com água tem focos do Aedes Aegypti e há três cachorros e três filhotes no local. “Além da documentação, empresa não tem condições de fazer atendimento”, explica o gerente da Sema, Ivan Zakaluk.

Ele conversou pelo telefone com dono da empresa que garantiu ir até a prefeitura amanhã para regularizar situação. Lava-Jato foi embargado, com portão fechado. Caso a interdição seja descumprida e empresa volte a trabalhar sem estar regularizada, procedimentos serão mais rigorosos. Incluindo multa diária de R$ 1,8 mil. Agente técnico da Sanepar, Daniel Pansarini informou que equipe da companhia irá ao local para vistoriar e verificar se ocorre uso irregular da água pela rede de abastecimento.
O espaço tem cinco veículos no pátio e um funcionário trabalhava quando equipe da fiscalização chegou. Os serviços feitos no local são de lavagem e polimento. Equipe da Guarda Municipal deu apoio para operação. 

BALANÇO – A Sema fez 7516 vistorias em 2019. Resultando em 840 notificações e 376 autos de infração. A Ouvidoria recebeu 3588 reclamações, sendo atendidos 97,4% dos casos. A Sema orienta que empresários trabalhem regularizados para evitar problemas. A prefeitura tem medida preventiva para ajudar a regularizar empresas com algum problema, como aconteceu na Operação Ipojuca no ano passado. 

(Foto: Aldemir de Moraes/PMM)