Meu Diário

Há três anos, uma ocorrência policial

Hoje faz três anos que o Jornal da Manhã, o maior jornal de rádio do Brasil, noticiou a pior agressão que sofri em 57 anos de vida. Foi durante a sessão da Câmara de Maringá que decidiu pela criação de uma Comissão Processante para investigar o então vereador Homero Figueiredo Lima e Marchese por falta de decoro parlamentar/improbidade administrativa. Durante a sessão fui agredido de forma covarde por familiares do hoje deputado estadual.

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Sobre mentirosos e odientos

Já ganhei algumas ações por danos morais na justiça; tenho outras em andamento contra produtores de mentiras, especialistas em ofender a honra alheia. Sugiro a todos que são vítimas de sociopatas e assemelhados, inimigos da verdade, instigadores do ódio, que reajam sempre, buscando reparo judicial. Neste final de semana fui novamente alvo de mais uma montagem mentirosa de gente sem escrúpulos, que tem sido infelizmente compartilhada por pessoas sem noção (quem compartilha mentira, mentiroso é); todos serão acionados na justiça.

Valeu, Lauro!

A foto acima é do tempo em que eu frequentava as sessões da Câmara de Maringá, antes de ser covardemente agredido e ter meu telefone celular roubado por criminosos.

Depois do episódio, raramente passo da recepção do prédio do Legislativo, nas poucas vezes que vou lá. E olha que, além de frequentar as sessões, trabalhei ali por muitos e muitos anos (passei por quatro presidentes na condição de repórter e de coordenador da Comunicação). A covarde agressão física (e psicológica) e ainda ameaças me fizeram mudar a rotina. Como me disse uma vez o delegado Eiji Iasaka, de dentro do caixão não dá pra fazer queixa na polícia.

A morte de meu camarada Lauro Barbosa (na foto acima, ao meu lado, numa das sessões da Câmara, junto com o André Almenara e o Agnaldo Vieira) me baqueou profundamente.

Ele apresentou por muitos anos o programa Cidade Aberta, na Rádio Jornal (hoje, Nova Ingá) e depois na Rádio Metropolitana (hoje, Novo Tempo). O programa, que ia ao ar das 12h às 13h, tinha outro nome antes de Lauro e seu Álvaro: chamava-se Conexão Jornal, e era apresentado por este modesto jornalista e blogueiro, junto com a Mônica Calassa.

Seu Álvaro Fernandes, com quem Lauro dividia a apresentação do programa, foi seu companheiro e melhor amigo até partir, em 1999, aos 82 anos.

Lauro Barbosa (1957-2020)

No final do ano passado Lauro Barbosa, que havia feito registros do fato em seu blog, deu mais uma demonstração de justeza, ao se dispor ser minha testemunha em processo envolvendo um ex-vereador de meio-mandato. Ele presenciou o quanto fui vítima, assim como sou testemunha de que Lauro era uma pessoa boníssima, a quem a vida, embora lhe tenha sido curta, o fez um ser preocupado com seus semelhantes.

À sua família, minhas sinceras condolências. Ao Lauro, toda a homenagem do mundo. Valeu sua passagem por aqui e a gente ter se conhecido. Descanse em paz.