Opinião

Pupin, um adversário amigo do PT

De Bruno Coga (PSTU), candidato a vice-prefeito de Maringá pela coligação “Maringá para os trabalhadores”:
Com a impugnação de Pupin no TRE e o indeferimento de seu vice, Carlos Ferdinandi (PMDB), por ter as contas reprovadas pelo TCE, a coligação “A mudança continua” fica oficialmente sem candidato. Com o PP fora da jogada, Enio Verri tem caminho livre para sua campanha. Com isso pode abrir grande diferença nas pesquisas eleitorais com outros candidatos. Queremos aqui analisar a relação histórica do PP com o PT e suas implicações para as eleições municipais de Maringá. Leia mais.

Movidos a álcool

De José Luiz Boromelo:
No final da década de 70 o governo instituiu o Proálcool, um projeto ambicioso que tinha como objetivo convencer o brasileiro a aderir ao etanol. Com o slogan “Carro a álcool: você ainda vai ter um” o governo estimulava o uso do combustível renovável por conta da crise na matriz energética mundial. De lá para cá consumo aumentou significativamente, não somente pelos veículos, mas principalmente aquele ofertado nos balcões de bares, lanchonetes, restaurantes, clubes e similares. As vendas cresceram em função da estabilidade dos sucessivos planos econômicos, influenciadas pela elevação gradual do poder aquisitivo das pessoas.Continue lendo ›

Ignorando o fato

Leitora conta que, no noticioso do início da noite, na TV Maringá (Band), até um tanto constrangido o apresentador Juliano Pinga anunciou que o TRE indeferiu a candidatura do candidato a vice da coligação “A mudança continua”, e citou o nome de Carlos Roberto Pupin várias vezes. Apesar disso, não falou nada sobre o indeferimento da candidatura do PP. “Eles acham que não falando sobre o assunto, o fato não existirá para o povo. Um absurdo essa forma de informar”, conclui.

A culpa do motorista

Com a experiência de quem viaja sempre para Cianorte, o fotógrafo Edson Burzega Guitti defende a tese de que os acidentes que acontecem nas rodovias se dão por culpa exclusiva dos motoristas imprudentes. Para ele, 90% dos acidentes registrados na PR-323 advêm de erros humanos. “Realmente é preciso melhorar a estrada, dar melhores condições à rodovia, mas é o povo que está se matando ao dirigir depois de beber, não respeitando a sinalização e cometendo imprudência”, observa.

“Estamos em greve”

De José Luiz Boromelo:
A cessação coletiva e voluntária do trabalho é uma forma controversa de se atingir objetivos específicos, muitas vezes sem avaliação criteriosa de suas conseqüências. Por aqui se faz greve para tudo, mas o campeão das reivindicações ainda é o reajuste salarial. Entidades representativas de classes trabalhistas oferecem apoio aos grevistas, com o objetivo de atrair a atenção da mídia e da população. Esse é o dispositivo mais utilizado pelo assalariado para requerer seus direitos no país.
Ocorre que por vezes a greve atinge setores estratégicos como transporte coletivo, assistência médica e hospitalar, segurança pública, telecomunicações, controle de tráfego aéreo, distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis entre outros. Continue lendo ›

Dois assassinatos

De Valkiria T. de Almeida Santos:
Dois fatos aconteceram na cidade de Maringá essa semana, vamos dizer que em instantes diferentes, um X e outro Y. E como num plano cartesiano, em algum momento eles irão se cruzar e cobrar o preço a essa sociedade. O primeiro foi o despacho dos livros para o lixo, o segundo foi a agressão ao padre Adacílio. Os dois são fruto da sociedade de consumo que estamos vivenciando, essa que desvaloriza a construção dos valores, especialmente em crianças e jovens. Durante as entrevistas que se seguiram, uma senhora expressou em suas palavras simples, com lucidez e clareza, onde está talvez o maior problema, não estamos respeitando as instituições, quis dizer que confundimos os papéis e a função social dos lugares e das pessoas. A escola é, em primeiro lugar, espaço de ensino e aprendizagem, também de aprender princípios e valores. Porém a educação primeira deve acontecer no seio da família. Continue lendo ›

Livros não se queimam!

Do professor e escritor Luiz Alexandre Solano Rossi:
Indignação: livros não se queimam! Livros são instrumentos de construção de cidadania e de seres humanos mais saudáveis. Poderia me indignar como professor universitário ou, ainda, como escritor. Todavia, a indignação emerge a partir do amor avassalador de um cidadão maringaense pelos livros. Minha relação com livros, desde muito pequeno, sempre foi algo que patológico. Amos os livros e amo quem se dedica a escrevê-los. Amo ainda mais todos aqueles (as) que separam uma boa parte do próprio tempo para lê-los. Talvez prefeito e secretária e vereadores não permitam a si mesmos a discussão do tema e tenham, por conta disso, interesses diferentes dos meus. Não os condeno. Fazem, todos eles, aquilo que lhes é próprio. Extravasam um modo de ser e viver inerente a eles mesmos. Repercute exteriormente e publicamente a cultura que lhes é própria. Para eles folhas de livros servem para ser queimados. Para mim e tantos outros as palavras impressas nas páginas dos livros aquecem gostosamente o coração.

A escalada da violência

De José Luiz Boromelo:
O cidadão brasileiro convive com uma onda de violência sem precedentes. Em todas as regiões do país as diversas modalidades de crimes tiveram um aumento considerável. O Brasil tornou-se um dos países mais violentos do mundo ocupando o 4º lugar, atrás apenas de El Salvador, Venezuela e Guatemala. O aparato policial disponível não é suficiente para fazer frente à demanda por segurança. Com efetivos e salários defasados, equipamentos obsoletos e os índices de violência nas alturas só resta ao contribuinte recorrer à proteção divina e manter-se recluso dentro de sua própria casa. E não adianta os governantes “taparem o sol com a peneira”, pois o clima de insegurança atinge níveis insuportáveis. Há muito o contingente policial está aquém das reais necessidades, apesar dos discursos oficiais contradizerem uma realidade bem diferente daquela apresentada pela mídia diariamente.Continue lendo ›

Quem ganhou o debate

Dentro de uma avaliação verdadeira de minha parte, digo quem perdeu foi minha querida Maringá. Nos momentos em que tive coragem e estômago para assistir, fiquei primeiramente envergonhado diante de meus filhos e depois impressionado com a falta de preparo, de capacidade e a mediocridade da maioria dos candidatos. Maringá não merece ver pessoas despreparadas, sem conhecimento algum de políticas públicas, se intitulando preparados para governar nossa cidade, não podemos aceitar tão baixo assim os níveis de opção nos apresentada. Continue lendo ›

Os devaneios do poder

De José Luiz Boromelo:
“Se quiser conhecer um homem, dê-lhe o poder”. Esta frase em tradução livre do grande estadista norte-americano Abraham Lincoln ilustra perfeitamente certas atitudes daqueles transitoriamente investidos do poder. O cidadão brasileiro é freqüentemente coagido a aturar opiniões estritamente pessoais emitidas por seus governantes. Mesmo sem ter o domínio técnico do assunto nem serem especialistas da área, suas conclusões acabam influenciando posicionamentos. E nesse rol de esquisitices identificam-se algumas “pérolas” memoráveis. Num passado não muito distante, o presidente garantiu que a crise econômica mundial que se avizinhava não passava de uma simples “marolinha” para o Brasil. Não foi bem isso o que ocorreu. Apesar das medidas tomadas para garantir o crescimento do país, as conseqüências se fizeram presentes. Agora eis que a atual ocupante do mesmo cargo defende e alardeia a idéia de que “o crescimento de um país não é medido pelo tamanho de seu PIB, mas pelo que faz pelas suas crianças e adolescentes”.Continue lendo ›

Uma análise do caso PV em Maringá

De Cícero de Roma:
Com a decisão publicada ontem pela 6ª Câmara Cível do TJ do Paraná, assinada pelo relator Marco Antonio Massanero, dando liminar cassando a tutela antecipada concedida pela juíza da 2ª Vara Cível de Maringá, ficou neste primeiro momento provado que o tiro dado pelo advogado e pretenso candidato a prefeito pelo PV de Maringá é curto e sem consistência jurídica. Não vou aqui analisar se a pretensão do político Abraão é justa ou não, até acho que é. Partidos políticos só se fortalecem participando das eleições com candidaturas próprias em todas as instâncias eleitorais. Mas não tem o mesmo cidadão Alberto Abraão o direito de levar à derrocada seus demais companheiros que como ele têm o direito e a mesma legitimidade ao pleitearem serem candidatos a vereador.Continue lendo ›

A arte de engolir sapos

De José Luiz Boromelo:
Nessa vida agitada da atualidade o ser humano está sujeito a incontáveis embaraços presentes no caminho. Podemos encontrá-los nos mais diferentes ambientes, sob as mais inusitadas formas, mas dificilmente conseguiremos escapar dos aborrecimentos que nos causam. Isso acontece porque convivemos com pessoas que têm personalidades, pensamentos e reações distintas. E em cada situação exige-se uma atitude à altura para solucionar ou minimizar os impasses criados pelas opiniões divergentes. Seja no lar, no trabalho, no lazer, no convívio social, nas relações do comércio e principalmente na famigerada política, diariamente somos compelidos a praticar o custoso exercício de “engolir sapos”. Que pode tornar-se uma tarefa das mais complicadas, dependendo do diâmetro e da elasticidade de nossa garganta nessa empreitada.Continue lendo ›

Para poucos, o muito

A propósito do salário de advogados e contabilistas da Prefeitura de Maringá, que vai dobrar a partir deste mês, e da possibilidade de paralisação de engenheiros e, eventualmente, de outras categorias, leitor escreve: “Os engenheiros precisam fazer greve mesmo, a exemplo dos procuradores que ficaram dias atrás em paralisação em frente a procuradoria da prefeitura. Valeu a paralisação pois de certa forma receberam 100% de aumento. Aumento meio “disfarçado” mais o importante é que irão receber. Parabéns moçada!!! Aplausos também para os contadores!!! Para os CCs. E [para o] resto dos servidores, pra eles restam serviços e baixos salários. A gente fala a gente faz. Para poucos o muito, para muitos o pouco. A isonomia na organização salarial não existe, e eu te pergunto cadê o sindicato? Será que nada irão fazer. Mais uma vez tá tudo misturado, tá todo mundo junto, menos os servidores que fazem de Maringá uma cidade melhor.”

Orgulho de ser caipira

De José Luiz Boromelo:
O termo caipira tem sido utilizado para designar as pessoas oriundas do meio rural e que apresentam certos comportamentos peculiares que os identificam de imediato, seja no modo de falar, vestir ou de caminhar. O dicionário o classifica ainda como um “indivíduo tímido, acanhado” e afeito às dificuldades da vida na roça. Pelo menos é dessa forma que os compositores há muito tempo descrevem o nosso sertanejo, decerto inspirados no estereótipo do personagem criado por Monteiro Lobato, o “Jeca Tatu”. A postura típica do matuto está igualmente representada de forma acentuada, com ênfase ao exagero de expressões e trejeitos imortalizados pelo impagável Mazzaropi. Essa mistura de componentes resultou na consolidação da imagem de um ser renitente e despojado de cultura, mas com uma carga expressiva de valores morais arraigados na alma, que transmitem uma alta dose de confiança aos seus interlocutores.Continue lendo ›

Partidos políticos ou quadrilhas organizadas?

De Maria Newnum:
No final de 2011 a nossa Pátria mãe gentil assistiu de camarote (e a justiça também) o parimento do PSD que, antes mesmo de dar os primeiros choramingos no berço, tinha 48 deputados e ostentava força e poder a ponto de fazer tremer a bancada governista. O Partido Social Democrático, idealizado, criado e presidido pelo Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab ex-DEM, fecundou-se sob denúncias de que o número de filiados necessários para constituí-lo foi forjado na miséria que ainda assola esse País. Algumas pessoas pobres, achando que preenchiam um cadastro para receber cestas básicas estavam, na verdade, ajudando a criar o poderoso PSD, cujas bandeiras e ideais nem mesmo seu presidente soube ainda explicar. O partido de Kassab é apenas um exemplo que ilustra o óbvio: Há muito tempo, a ideologia partidária, fundamentada nos teóricos revolucionários e humanistas, perdeu a essência. Leia mais.

O sumiço das borboletas

De André de Meijer:
Aqui, no litoral norte do Paraná, este mês de junho tem sido extremamente sombrio: o céu inteiramente nublado quase o tempo todo, com chuvas frequentes. Como sabem, em tais condições as borboletas não voam e assim acabam ficando sem se alimentar. Do início do mês até a última sexta-feira (22 de junho) tinham sido visto somente seis espécies de borboletas. Foi um número absurdamente baixo, considerando a média de junho dos anos anteriores (2007-2010) tinha sido um total de 55 espécies.
Surgiu então a ideia de escrever esta mensagem de titulo clamoroso. Também vieram as seguintes perguntas: será que todas as borboletas migratórias foram embora e será que morreram de fome todas aquelas que ficaram?Continue lendo ›

PV de Maringá: A história do rei eleito e o conto do rei imposto

De Maria Newnum, na Folha de Maringá:
Há semanas os maringaenses começaram a perceber o assédio e as pressões sofridas pelo Partido Verde comandado pelo advogado Alberto Abraão para formar aliança com determinado partido político. O fato de o presidente eleito seguir os prazos e as diretrizes estabelecidas pelos filiados e executiva causou irritação de 5 pessoas filiadas em outubro no PV. Aparentemente, essas pessoas se filiaram com o objetivo definido de garantir que a aliança com esse determinado partido ocorresse e de pressa. Ao evidenciar que o presidente Alberto Abraão respeitaria os estatutos e as convenções, trataram de golpeá-lo ressuscitando e utilizando a figura de um antigo personagem da cena política maringaense que, há pelo menos 8 anos, vive fora da cidade e distante de sua realidade. Ao presidente eleito, impôs-se outro que, não se imagina porque, assumiu tantos riscos legais ao pegar um cetro forjado na ilegalidade e assumir um trono com súditos, no mínimo, questionáveis. Leia mais.

Os desafios do educador

De José Luiz Boromelo:
Houve uma época em que os profissionais da educação assumiam outras funções além da sublime missão de levar o saber. Freqüentemente os professores deslocavam-se até a residência de algum aluno, muitas vezes morador em área rural de difícil acesso, com o intuito de identificar as causas das freqüentes faltas. A locomoção se fazia por meios próprios, amparada no desejo de solucionar os problemas que afligiam aquele educando, na tentativa de reconduzi-lo à sala de aula. Um estímulo e tanto, que na imensa maioria das vezes surtia o efeito desejado e garantia a assiduidade e a continuidade dos estudos, tão importante para o futuro de um jovem. Assim procedeu por muitas vezes minha estimada mestra D. Emília, que exibe com orgulho em meio às lembranças do passado, um brilho especial nos olhos e o sorriso sereno do dever cumprido.Continue lendo ›

O jeito PP de administrar

De leitora:
É impressionante a falta de qualidade de certo segmento da imprensa maringaense. Ao que parece a informatização das ferramentas de trabalho não serviu para nada além de copiar um texto num local e colá-lo em outro. Uma nota divulgada pela prefeitura fez divulgar a notícia que estavam sendo entregues 133 casas no bairro Odwaldo Bueno Netto. Várias famílias foram até o local na esperança de que, finalmente, seriam contempladas com a casa do projeto, que como todas as obras em Maringá, está atrasado e custoso. Os que estiveram no evento viram que não passou de mais uma jogada do município especializado em propaganda. As casas todas já haviam sido entregues e a única coisa que a população recebeu foi uma chave gigante, simbolicamente entregue a uma moradora pelo prefeito Pupin (o outro prefeito estava no Rio de Janeiro).Continue lendo ›

A saúde pede socorro

De José Luiz Boromelo:
A cena percorreu o país e mostra a triste realidade sem disfarces. Uma médica tomou uma atitude extrema levada por justa indignação, diante do caos instalado no pronto atendimento da instituição de saúde a qual presta serviços. Seu desabafo diante das câmeras foi a única forma que encontrou para protestar contra a superlotação dos hospitais públicos. Naquele momento, tomando para si a responsabilidade de manifestar-se (com toda a razão), personificou o padecimento sem fim do cidadão e o descaso do Estado para com um povo que é desrespeitado diariamente em seus direitos mais elementares.Continue lendo ›

O que é isso, companheiro?

De José Luiz Boromelo:
A matéria nas revistas semanais de circulação nacional fez-me lembrar de um amigo cronista, crítico daquele sistema de governo quando a nação foi conduzida (por dois mandatos consecutivos), por um militante político que foi torneiro mecânico e sindicalista. Agora o ex-presidente se vê às voltas com uma grave denúncia contra sua pessoa. Eis que para defender-se utiliza uma estratégia condenável: tenta desacreditar seu acusador perante a opinião pública. Mas o que lhe imputam de tão sério, a ponto de vir a público externar sua versão dos fatos? Tráfico de influências, dizem alguns. Outros, mais pragmáticos, lhe conferem a responsabilidade de tentar manipular o rumo de certos acontecimentos conforme seus interesses (entenda-se uma indevida “pressão” a ministros do STF), para que se procrastine um determinado julgamento naquele órgão federal.Continue lendo ›

Será que o povo sairá vitorioso?

De Maria Newnum, na Folha de Maringá:
Se você é empresário, industrial, dono de mercadinho ou feirante, ao decidir contratar um funcionário ou mesmo um ajudante, trata logo de levantar a ficha da pessoa, é ou não é? Esse é um dos procedimentos mais básicos no mundo do trabalho, inclusive para a contração após concurso público. Ora, porque então privilegiar cargos de confiança e parlamentares mantidos com o dinheiro do povo? A Lei da Ficha Limpa, que é resultado de um projeto de iniciativa popular, visa garantir que as mesmas regras que são exigidas dos cidadãos comuns também sejam cumpridas por aqueles que, na prática, são seus funcionários. Leia mais.

Uma imensa lixeira

De José Luiz Boromelo:
A humanidade depara-se com um problema de grande complexidade e difícil resolução. O quadro agrava-e na proporção do crescimento econômico e populacional mundial, levando as nações a buscarem métodos de tratamento utilizando alta tecnologia. A produção e a correta destinação do lixo doméstico tornaram-se uma questão de saúde pública em todo o mundo. As medidas implementadas pelos governos para reverter a situação são insuficientes ou inadequadas pra fazer frente ao excessivo volume. É preciso mais que consciência ecológica para minimizar os efeitos do descaso da maioria da população com a vida no planeta. Um simples prato dominical transforma-se num vilão quando se exige uma postura ecologicamente correta na defesa do meio ambiente.Continue lendo ›

Política paiçanduense

De André Franco de Oliveira:
Gostaria de relatar algo que a maioria da população de Paiçandu ainda não entendeu: não é o fato de se manter 9 vereadores que vai garantir a redução nos gastos públicos com o Legislativo, pois o repasse do Executivo para o Legislativo se manterá nos atuais 7%. Analisando os valores orçados para os gastos de 2012, observei que dos R$ 1.934.490,00 orçados, foram reservados R$ 630.990,00 para a construção do prédio da nova câmara, ou seja, as atividades dos nobres edis poderão ser feitas com a diferença, que é R$ 1.303.500,00 (67,38%) do orçado. Porém, então, vai a minha sugestão para que a população faça pressão nos nobres vereadores para seja feita, já para o ano de 2013, a redução do repasse do Executivo para o Legislativo, já que a câmara estará construida.Continue lendo ›

Vote em mim

De José Boromelo:
Esta é a mensagem tácita que os vereadores da Cidade Canção mandaram aos eleitores com a aprovação, em primeira discussão, de um projeto de lei que define seus subsídios em R$ 6,9 mil. Já não era sem tempo dessa novela ter um fim, pois há alguns meses a população aguarda o desfecho da trapalhada legislativa. A participação popular foi assídua, com manifestações de entidades organizadas, imprensa e cidadãos indignados e que acabaram surtindo o efeito desejado.Continue lendo ›

A agricultura orgânica versus o método de cultivo tradicional

Por Fernando Reinach:
A produção orgânica de vegetais ocupa 1% de toda a área plantada no planeta. Os outros 99% são cultivados utilizando os métodos tradicionais. Mas, se você perguntar aos consumidores se eles preferem um tomate orgânico – cultivado sem pesticidas, herbicidas e adubos químicos – ou um tomate produzido de maneira convencional, provavelmente a estatística se inverte: 99% (eu inclusive) preferiria o tomate orgânico. Será que a humanidade não deveria adotar de maneira definitiva a produção orgânica?Continue lendo ›

Disseminar a homofobia: A igreja precisa recusar esse papel

De Maria Newnum:
A Semana Maringaense de Combate a Homofobia antecedeu a Parada LGBT programada para o dia 20 de maio. Entre as personalidades convidadas para as conferências estava o leigo católico Arnaldo Adnet que integra o grupo Diversidade Católica do Rio de Janeiro. Adnet, juntamente com integrantes do movimento GLBT de Maringá, reuniu-se com o Arcebispo da Arquidiocese de Maringá, pastores e leigos evangélicos para relatar a experiência pastoral experimentada no Rio, onde o grupo recebe o amparo espiritual necessário para o enfrentamento diário das dificuldades sofridas por causa da homossexualidade. Leia mais.

Diga não à continuidade

De José Fuji:
Estamos a 30 mil pés em um Boeing (Maringá), e o piloto (Executivo) sumiu; comissários a bordo atuais (vereadores) nunca pilotaram nem uma asa delta, mas o piloto automático (Deus) está ligado. Mas Deus tem muitos assuntos a resolver, vai ficar no manche da administração até a data da eleição, e segura até no dia da posse! Portanto eleitores maringaenses, vamos votar consciente, se votarmos mal para prefeito e vereadores! São mais quatro anos que não adiantará chorar! Vamos mudar? Diga não à continuidade! Vamos renovar!
Renovar, com candidato que tenha competência, bom senso, bem intencionado, que tenha conhecimento de causa, e, sobretudo, regra number one, independente; não à continuidade, grupos políticos, acertos, ligados às empresas, ligados a Acim, SER, Nãoser, UEM, Cesumar, SRM, sindicato tal, segmento religioso, a pqp, etc! E sim conectado com o povo, aquele que carece da saúde, educação e segurança.

O espectro da discórdia

De José Luiz Boromelo:
Uma recente polêmica foi originada na cidade por ocasião da veiculação de um cartaz na Internet, que divulga um evento programado para acontecer em Maringá. Numa montagem pouco verossímil destaca-se a Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória atingida por um feixe de luz e que produz um espectro multicolorido imitando as cores de um arco-íris. Não por coincidência, as mesmas cores são utilizadas por grupos que defendem os plenos direitos da diversidade sexual. De acordo com a maior autoridade eclesiástica local, o uso foi indevido por utilizar um símbolo reconhecidamente religioso e não apenas por tratar-se de um monumento público, conforme alegaram os idealizadores do referido cartaz. As partes manifestaram-se através da mídia e numa reunião de conciliação ficou definida a alteração no controverso cartaz, colocando fim às divergências.Continue lendo ›