Opinião

Portais da inconsistência

De acordo com a física, um meio transparente é aquele onde a luz, atravessando-o, descreve trajetórias regulares e bem definidas, permitindo distinguir nitidamente os objetos através de sua espessura. Já nos meios translúcidos, a luz não passa com tanta facilidade, sua trajetória não é regular e assim, não permite que se vejam nitidamente os objetos através de si.
Conhecendo os “Portais da Transparência”, sites vinculados à órgãos públicos, temos a sensação de que os gestores não fazem nada além de publicar suas inelegíveis e translúcidas prestações de contas na internet. Continue lendo ›

Quem com kit fere, com kit será ferido

De Paulo Kato:
Quem fala o que quer, ouve o que não quer. Não é mesmo seu Neto? Parabéns Silvio pela resposta rápida. Parabéns promotores de Justiça que riscaram o Neto com “caneta vermelha” e o colocaram no “estojo”. Neto usou uma “linguagem brochurão” e levou uma “borracha” do Silvio. Vê se aprende a guardar o seu “dicionário” na “mochila” para não apanhar de “régua” seu Neto. Mesmo bebendo na “garrafa de água squeeze”, coitado dos alunos de Lodrina que estão nesse “compasso” de espera. Valorizar o “ensino é fundamental”, anote isso na sua “agenda” seu alcaide e “kit” essa dívida com o seu povo, senão pode acabar em “caderno quadriculado”. Fique sabendo que “8.200.000” pessoas estão de olho nessa pouca vergonha. O eleitor precisa dar uma “tesoura” nos maus políticos. Silvio 25 x 16 Neto.

Aos amigos, os bolsões

Da professora Marta Bellini, na Folha de Maringá:
O decreto no 2719 de 11 de outubro de 2011, assinado pelo chefe da Casa Civil do governo do Paraná, sr. Durval Amaral, expõe o que é o governo tucano de Beto Richa. Foi eleito governador com promessas de boa gestão do dinheiro público. Porém, esqueceu de nos dizer que a boa gestão do dinheiro público era para aumentar até em 138% os chamados encargos especiais. Deu aos amigos o quanto pode. Leia mais.

Só faltava essa

De Correa Neves Junior, do Correio da Franca:
Uma proposta, defendida por um quarteto de juristas brasileiros, sintetiza com perfeição a inversão de valores à qual está submetida parte significativa da sociedade brasileira, vítima de uma dificuldade imensa dos líderes dos vários poderes constituídos no país de culpar o infrator sem sentir remorso, de punir o delito sem contemporizar, de entender que os direitos não se sobrepõem aos deveres.
Os quatro distintos senhores – o desembargador José Muinos Filho, do TJ do Rio; o promotor Marcelo Azevedo, de Goiás; o criminalista Emanuel Cacho e o jurista René Dotti – são os signatários da nada singela proposta que, simplesmente, prevê reduzir em 1/6 a pena de bandidos condenados que tenham seus crimes e ações ‘excessivamente expostos’ pelos meios de comunicação. É isso mesmo que você acabou de ler. Para o grupo, bandido que tiver sua ‘dignidade humana’ ferida pela imprensa deve ter direito a redução de pena.Continue lendo ›

Trocar o sistema; depois, os políticos

Leitor escreve para apontar que a questão do lixo em Maringá reflete muito bem a ignorância e má vontade dos seus administradores (prefeito e vereadores). “Pode ser mais um caso de corrupção ou do velho costume de imaginar que seus eleitores são idiotas desinformados. Consultando os endereços abaixo e começarão a ver que a incineração de lixo não se faz mais nos dias de hoje. Estas são alternativas para o lixo orgânico: Gás de lixo pode produzir 15% da energia do Brasil, Energia, gás e lixo, Gás do lixo rende créditos ao Brasil. O lixo não orgânico pode ser reciclado, como se pode ver aqui. Com estes administradores que aí estão, Maringá poderá ser chamada de cidade verde até quando? Quem sabe passe a ser poluída como são muitas na Índia e na China. A solução é trocar o sistema que se pretende implantar e logo em seguida os que administram e legislam no município”.

Uma relação que precisa de explicações

Do professor Paulo Vergueiro:
O que mais causa espanto é a defesa incondicional do sistema cubano pelos petistas. Isto nos leva a projetar o desejo oculto contido nas lideranças petistas. Uma das coisas que mais causa asco, é o fato das pessoas que sustentam esta defesa de intimidade com o poder cubano, são justamente as que mais clamam por liberdade em seus discursos. Claro, regados a bom vinho e scotch importados em caríssimos hotéis 5 estrelas de Brasília, como José Dirceu. Contraditório se não fosse uma ameaça indireta.Continue lendo ›

O que tem a psicologia com a religião?

De Robson Girardello, na Folha Maringá:
Na revista do Conselho Regional de Psicologia do Paraná do último bimestre de 2011 havia uma orientação do CRP sobre as condutas dos profissionais de Psicologia no que se refere à religião. As orientações são bem claras, e relacionam os itens do Código de Ética Profissional da Psicologia que falam sobre os princípios de respeito, liberdade e dignidade de todas as pessoas, e lembra que é os psicólogos não podem “induzir a convicções políticas, filosóficas, morais ou religiosas”. Infelizmente, muitos formados em Psicologia se dizem psicólogos, mas não passam de fanáticos religiosos, que utilizam o nome da Psicologia equivocadamente, pois permeiam seus atendimentos baseados em suas opiniões pessoais e em sua religião. Leia mais.

Vida virtual

De Carlos J. Silva:
O povo vota certo em ocasiões erradas. Veja o exemplo do BBB: Vota-se correto, tiram as pessoas ruins, quando não se consegue tirar, vão na internet e botam a boca no trombone, fazem críticas e buscam meios de mudar os destinos. Pena, uma pena mesmo que na vida real não é assim. O povo vive cego, surdo e mudo!

Carta aberta aos deputados

Do professor Paulo Vergueiro:
O Conselho Regional de Psicologia, seção do Paraná, deu 15 dias de prazo para que a psicóloga Marisa Lobo, retire de seus dados e informações complementares de sua atuação a condição de cristã. Isto mesmo. Ela não pode se autointitular psicóloga cristã. É crime, passível de perder a licença profissional, me custa crer, mas é assim que a estão a enquadrando.
Isto é consequência direta de ações iniciadas por movimentos a favor da legalização do consumo de drogas e da liberdade sexual, ou seja, por ativistas homossexuais.Continue lendo ›

Vamos colocar as casas em ordem?

De Maria Newnum, na Folha Maringá:
Quando os munícipes vão à câmara para acompanhar a ordem do dia e se manifestam com palmas ou com palavras é comum serem, severamente, advertidos pelo presidente da casa, Mario Hossokawa, que diz que Regimento Interno proíbe qualquer tipo de reação vindo da plenária. Ou seja, o povo tem que ficar caladinho, mesmo quando são afrontados por alguns nobres que os representam, como o fez vereador Heine Macieira em sessão ordinária (não a especial) do dia 2 de fevereiro, chamando os manifestantes contrários aos $upersalário$ de meia dúzia de gatos pingados. Leia mais.

Microrreflexão política

De Luiz Alexandre Solano Rossi:
A maioria dos nossos vereadores, após a aprovação indigesta dos super-salários, novamente vem à cena para mais uma ação destemperada relativamente ao destino do lixo de nossa cidade. Mas como são filhos de uma sociedade hiper-capitalista resolveram inflacionar tanto a história quanto a ética: se Judas traiu uma única pessoa por 30 moedas de prata, a maioria dos nossos vereadores traiu toda uma cidade por 300 milhões de reais.

Sobre as eleições 2012

Do professor Paulo Vergueiro:
As eleições para prefeito em Maringá parecem aquela coisa da turma que se junta para jogar bola na quadra do colégio. Todo mundo é “amigo” de todo mundo, todo mundo quer o “melhor” no seu time e na hora de escolher (compor)… prevalece o dono da bola. É! o dono da bola! Campo?…se joga em qualquer lugar, grama, rua, pasto… tanto faz. Camisa? Na pior das hipóteses, um time vai “com” outro “sem”. Divisão? No frigir dos ovos funciona assim: é um “bão” pra cá; outro “bão” pra lá, e um “perna de pau pra cá” outro “bunda mole” pra lá.Continue lendo ›

Prefeito não respeita estudantes da EJA

De Josimar Priori, em seu blog:
Que uma das maiores virtudes do atual prefeito de Sarandi, Carlos de Paula, é não ser democrático todo mundo sabe, mas o difícil de mensurar é ate aonde vai sua capacidade de tratorar tudo e todos para atingir seus objetivos, que também é sabido por todos, isto é, a reeleição a qualquer custo. Hoje infelizmente participei de um incidente lamentável com o prefeito. Fui acompanhar uma reunião na qual o prefeito convidou os moradores do Jardim Novo Independência para falar tratar sobre o asfaltamento da região. Ótimo. Mas como sei que cada reunião dirigida pelo prefeito é um circo onde, lógico, ele é personagem principal, não era de se esperar que seu cajado autoritário fosse agir mais uma vez. Leia mais.

Maringá, a gente vê piorar

De Maria Newnum, na Folha de Maringá:
No dia 30 de Janeiro de 2012, membros de entidades e representantes de diversos setores da sociedade compareceram à convocação da Prefeitura para uma suposta audiência pública destinada à obedecer aos tramites legais exigidos por Lei para a aprovação do Plano de Saneamento Básico do Município que trata, inclusive, da renovação do contrato com a Sanepar e do plano municipal de gerenciamento de resíduos sólidos. A audiência foi de fachada. Leia mais.

Será preciso anular o voto?

Do professor Paulo Vergueiro:
É comum numa família americana tradicional quando ha uma discussão, chamar atenção de outro com expressões do tio “isto não é próprio de um republicano ou de um democrata…” Esta é a base que sustenta a grande dos partidos, independentes de seus personagens. Valem as ideias, a tradição e o cumprimento régio dos estatutos do partido e nunca os caprichos individuais de figurões políticos, independente de sua grandeza.
Antes de Collor e, portanto Itamar Franco (leia-se Fernando Henrique Cardoso), o que dava o tom das propostas brasileiras era o drama da inflação. E não havia soluções propostas com base nas ideologias partidárias, o que havia era candidatos a salvador da pátria amada. O brasileiro chama isso de criatividade, o tom pessoal da competência, a assinatura que caracteriza e distingue os bons dos ruins. Continue lendo ›

Por que eles temem a luz?

Confira o novo texto do professor e escritor Luiz Alexandre Solano Rossi para a campanha contra os generosos vereadores que legislam em causa própria:
Vergonhômetro Maringá
A narrativa da vida política da maioria dos nossos vereadores é vivida sob a égide da escuridão. O escuro é o habitat preferencial de cada um deles. O manto da escuridão se apresenta como se fosse uma segunda pele e, dessa forma, eles se mimetizam em noite e a noite neles. Qual seria um e qual seria outro? Ali eles vivem como se estivessem em sua própria casa. Seus olhos se acostumaram de tal maneira nesse ambiente que eles conseguem enxergar melhor na mais sombria escuridão do que nós à luz do dia. Acostumados que estão à escuridão eles vêem a luz como se fosse a mais mortal inimiga. E, por isso, temem. Temem a luz porque ela é capaz de iluminar os recônditos que desejam esconder. Continue lendo ›

“Atitude retrógrada”

Do leitor Denison Carlos, a propósito da ação dos comerciantes da avenida Morangueira, em Maringá: ” Atitude ridícula a desses comerciantes. Só estão pensando nos próprios bolsos e em nada, absolutamente nada, no bem comum. O que eles ainda não entenderam é que essa medida será para melhorar o tráfego de veículos nos horários de pico, em que se tratando da avenida Morangueira, vira um caos. O problema é que o povo maringaense ainda tem o pensamento de cidadezinha, onde se deixava o cavalo amarrado na frente da venda. Agora muitos têm um carro e querem parar o carro em frente ao comércio. Isso é uma atitude retrógrada, ultrapassada, e diga-se de passagem, preguiçosa, sedentária”.

Entre a inconsistência e a inconsciência

Do professor e escritor Luiz Alexandre Solano Rossi, postado no Facebook, mais uma contribuição para a reflexão contra os vereadores que aumentaram os próprios salários:
A maioria de nossos vereadores sofre daquilo que chamarei de “dupla patologia ii”, ou seja, são – todos eles, marcados de forma indelével por duas das piores patologias que poderiam se abrigar – insistentemente e infelizmente – num ser humano: a “inconsistência e a inconsciência”.
A inconsistência se apresenta a partir do momento em que eles não possuem qualquer projeto político. Academicamente diria que não possuem qualquer referencial teórico e, por conta disso, não sabem onde devem chegar. Inconsistentes não caminham e impedem outros de caminhar. Continue lendo ›

O PT acabou!

Do professor Paulo Vergueiro:
O PT passou a ser uma colcha de retalhos, as ideologias deixaram de ser o foco principal, que deu lugar ao desfrute e prazer pelo poder e a preocupação, que seria o bem-estar do povo, passou a ser a manutenção do poder.
O que se faz hoje é manter o povo entretido com seus novos brinquedos. Para isso serve costurar parcerias improváveis afrontando a ética e o respeito a sua própria história.Continue lendo ›

A seca mata, a politicagem flagela

De Valdir Fries:
Com o título acima, defino o pacote de emergência contra a seca lançado pelo governo federal diante dos prejuízos que os produtores rurais do Sul do Brasil vem sofrendo com a estiagem que se ocorrida até a data de hoje… Graças a Deus as chuvas voltaram para amenizar maiores danos, porque se ficássemos a mercê deste “pacote” acabaríamos sendo embrulhados mais uma vez. Leia mais.

Balcão de negócios

Do professor Paulo Vergueiro:
A política brasileira deixou de ser uma orientação ideológica para se tornar balcão de negócios entre pessoas comuns da sociedade, ávidos por lucros (preferencialmente fáceis). Na base do custe o que custar. Foi-se o tempo em que defender partidos ou políticos tinha como base, pensamentos, atitudes lógicas, coerentes com idéias e formação sócio-cultural de uma região.
Hoje, ao se olhar para uma nação como o Brasil, o que se vê, o que se deslumbra, pelo olhar deste modelo político atual, é uma grande possibilidade de se fazer negócios.Continue lendo ›

Que raio de código é esse?


Há muito tempo, cabreiro, imagino como pode ser, o poder público conceder “habite-se” para lojas e salas de obras em execução. O raciocínio mais simplista demonstra que na melhor das hipóteses, existe um perigo enorme de materiais caírem sobre a cabeça dos usuários do prédio. Viajando recentemente para Recife, indaguei de engenheiros e arquitetos se esse expediente era usual na capital pernambucana. Todos ficaram perplexos quando disse que em Maringá isso chega a ser uma prática comum. Além do fator segurança, qualquer pessoa que investir em prédios residenciais ” já concluídos” que tenham lojas em seus térreos, sofrerão enorme desvalorização do imóvel. Imóvel residencial é para moradia e nunca para comércio.
Outra coisa. Uma lei municipal – que se cumpre à risca, obriga a todas as empresas construtoras a colocar na entrada dos prédios, esculturas de arte de artistas locais, o que torna o ambiente requintado e valoriza o trabalho artesanal. Seria aconselhável nossos nobres edis fazerem uma visitinha a URB – Urbanização do Recife. Quem sabe assim as coisas se encaixem na normalidade.
Texto e fotos: Edmundo Albuquerque

Os governantes se promovem e a gente paga a conta

De Eugênio Bucci, na revista Época:
Você acredita em propaganda oficial? Acredita naquelas campanhas publicitárias na TV, todas grandiloquentes, multicoloridas, açucaradas e heróicas, quase épicas, em que prefeitos, governadores ou ministros de Estado proclamam suas proezas colossais pelo bem do povo? Falando francamente, você acha que essa gente diz a verdade?

Quanto a isso, temos uma notícia boa e outra má. Começando pela boa: você dirá que não é tão crédulo assim e que olha toda essa política de promoção governista com uma ponta de desconfiança, ou mesmo com um total ceticismo. Tanto melhor. Desde sempre, duvidar do poder é o melhor antídoto contra os fanatismos, os autoritarismos e o culto da personalidade daquele que governa.Continue lendo ›

Os vereadores precisam se reinventar

De Sir Carvalho:

As câmaras de vereadores do Brasil agem dizendo amém aos prefeitos, com raras exceções, não discutem, não auditam, tampouco analisam os atos de forma prévia. Só existem dois partidos depois das eleições: os a favor – maioria, e os contras – minoria.

Este arranjo de gestão é cultural e vem desde a formação do Brasil colônia, com o beija-mão ao Rei. Mas em 1988, com a nova Constituição, isto deveria ter mudado, pois os vereadores receberam autorização para fiscalizar e legislar.Continue lendo ›

O Brasil dos intocáveis

De Nirlando Beirão:
Há duas categorias no Brasil acima de qualquer lei: a dos juízes e a dos jornalistas. Podem tudo – e para vigiá-los a sociedade não pode nada. É fácil acusar os outros poderes das mais diversas falcatruas. É fácil, e é importante. Legislativo e Executivo são diariamente escrutinados pelo faro de repórteres ávidos por uma denúncia. Colunistas propagam, sem provas, as mais clamorosas injúrias. Quando flagrados na má fé, argumentam que são os donos da verdade.

Mas quando se trata de esclarecer malfeitos praticados pelos juízes (corrupção ativa e passiva, mesmo nas mais altas esferas da Magistratura) ou pelos jornalistas (calúnias infundadas, fuzilaria moral, desinformação propositada), aí é um Deus nos acuda. Na íntegra.

“Isso não é justo!”

De Paulo Vidigal, em seu blog:
A implementação do PCCR vem sendo empurrada com a barriga há tempos. Essa administração, desde o princípio, dava sinais não implementaria um plano que atendesse a necessidade dos trabalhadores. Não tapemos o sol com a peneira. A administração do PT teve tudo na mão para implementar o plano e não o fez. Foi engavetado.
O que deixou os servidores indignados foi a facilidade em que a administração sancionou a lei que reajustou o salário dos vereadores em quase 90% , salários de secretários municipais e do próximo prefeito. Numa entrevista o prefeito declarou: “A cidade quer ser bem administrada então deve proporcionar aqueles que têm a responsabilidade de cuidar da cidade condições para isso”. Para os servidores, nada. A imensa maioria tem salários baixos. Veja: enquanto um vereador terá o salário de quase R$ 12.000,00 um gari recebe R$ 580, 00 mensais. Isso não é justo!

Um breve retrato do STJ

De Marco Antonio Villa:

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é formado por 33 ministros. Foi criado pela Constituição de 1988. Poucos conhecem ou acompanham sua atuação, pois as atenções nacionais estão concentradas no Supremo Tribunal Federal. No site oficial está escrito que é o tribunal da cidadania. Será? Um simples passeio pelo site permite obter algumas informações preocupantes. O tribunal tem 160 veículos, dos quais 112 são automóveis e os restantes 48 são vans, furgões e ônibus. É difícil entender as razões de tantos veículos para um simples tribunal. Mais estranho é o número de funcionários. São 2.741 efetivos. Muitos, é inegável. Mas o número total é maior ainda. Na íntegra.

Ficha limpa e política suja

De José Souza Martins, n´O Estado de S. Paulo:
A validação pelo STF da eleição de um senador do Pará, nas eleições de 2010, que havia sido impugnado com base na chamada Lei da Ficha Limpa, propõe-nos o tema mais amplo da legitimidade dos mandatos e da relação entre a sociedade e o Estado. Ainda que extraviada nos casuísmos interpretativos, nascida de um projeto de iniciativa popular e, portanto, de um movimento social, a Lei da Ficha Limpa é uma das expressões do poder subjacente da sociedade civil em face do poder do Estado. Impõe-lhe regulação e limite. Torna-se coadjuvante do Legislativo quando os que têm mandato não reúnem as condições para viabilizar a proposição e aprovação de uma lei socialmente necessária.Continue lendo ›

Nem metade

Em entrevista ao programa Capital e Poder, apresentado por Gilson Aguiar na CBN Maringá, o presidente do Crea-PR, o engenheiro agrônomo maringaense Álvaro José Cabrini Junior, ao comentar a falta de planejamento dos prefeitos dos municípios da Região Metropolitana de Maringá, disse que os políticos locais talvez não merecessem ganhar sequer metade do que ganham – entenda-se, antes do aumento autoconcedido.