Opinião

Medicina da UEM é o melhor. E daí?

De Donizete Oliveira, jornalista e professor em Maringá:

Nos últimos dias muito se ouviu falar da conquista do curso de medicina da UEM que, segundo avaliação do MEC, ficou em primeiro lugar no Brasil. Um feito meritório para a universidade. Autoridades políticas e dirigentes da instituição devem mesmo comemorar, pois destaca Maringá no cenário nacional.
Mas numa reflexão, me perguntei se para nós, o povo, que precisa do SUS, é uma boa notícia? Continue lendo ›

O povo tem memória curta?


De Maria Newnum, na Folha de Maringá:
2011 chega ao fim deixando cenas políticas indeléveis na lembrança do povo. Merecem destaques as cenas em que a população, por diversas vezes, agiu como protagonista de sua história, participando dos fóruns de discussões, organizando-se nas igrejas, sindicatos, associações e redes sociais. Uma prova disso foi um abaixo-assinado online pedindo que o prefeito vetasse o projeto da câmara (que concedeu aumento de salários ao Legislativo e ao Executivo) que, nos três primeiros dias, recebeu uma média de mil assinaturas por dia. Na íntegra.

A hora certa

Da professora Ana Lúcia Rodrigues, a respeito do $uper$alários não! Revogação já!: “Esse Movimento pode ser efetivo e resultar em uma grande vitória se resgatar e pôr em discussão o projeto de lei que diminui o repasse de recursos para o Legislativo de 5% para 3,5%, retirado de pauta pelo presidente Hossokawa no dia da votação pelo aumento do número de vereadores. É hora da “sociedade civil organizada” (OAB, Acim, SER) provar que estava e está realmente interessada na diminuição de gastos e não apenas na diminuição de representantes da população no Legislativo.”

Os vereadores, de novo

Do padre Orivaldo Robles:

“Se o povo soubesse como são feitas as leis e as salsichas!”. O dito atribui-se ao chanceler Otto Von Bismarck (1815-1898). O adendo “não dormiria tranquilo” não parece original. No século 19 era lastimável a higiene das fábricas de salsichas. Hoje as coisas devem ter mudado. Quanto às leis, “há controvérsias”, como diria Francisco Milani, o Pedro Pedreira, da Escolinha do Professor Raimundo. É só ver o comportamento dos nossos vereadores. Bem na surdina, para esconder do povo a tramoia, quinta-feira passada, apreciaram e aprovaram, a toque de caixa, projetos que viraram a Lei n° 9104 e a n° 9105. Que estabelecem, para o próximo exercício, os subsídios de vereadores e de altos funcionários do Executivo. Já estão em vigor, mas só vão surtir efeito a partir de 1° de janeiro de 2013. Por que, então, o açodamento? Quando uma lei em Maringá foi discutida, aprovada e sancionada em tão pouco tempo? Que dizer então do aumento da verba de gabinete? Não é muita folga gastar dinheiro do povo no pagamento de cabos eleitorais, que cuidam da reeleição do vereador? Vamos deixar de falácia: qual a real função dos chamados assessores?Continue lendo ›

Só quando interessa

Trecho de comentário de leitor na questão dos supersalários dos vereadores de Maringá:

Muita incoerência da parte do Heine [Macieira] ao dizer que estava só cumprindo a “lei” e que seus salários devem ser baseados no número de habitantes do municípi Ora, pois, pois, e o número de vereadores também não está na lei que deve acompanhar o número de habitantes, que no nosso caso deveria ser de 23 vereadores? Ou a lei estava errada lá em 1950 quando estipulava os mesmos 15 vereadores? A lei só deve ser cumprida quando convém ao senhor e a seus “camaradas”?

A hora da verdade

De José Fuji:

Poucos meses atrás formou-se um grande movimento contra o aumento do número de vereadores, alegando-se contenção de despesas ao erário, envolvendo Acim, OAB, Cesumar, SER, sindicatos, Sociedade Rural, Igrejas, Rotary, entre dezenas de outras entidades. Eu, Milton Ravagnani, e Akino Maringá lançamos a campanha para redução para 9 vagas, mas fomos vencidos. Prevaleceu a maioria e os vereadores votaram a manutenção de 15 vagas, mesmo número de hoje. Agora, às caladas, aprovaram o aumento de quase 100% nos subsídios do prefeito, vice, secretários e vereadores, sem discussão com a comunidade.

O povo já está mobilizado e corre um abaixo-assinado. Contamos com estas instituições acima citadas, sabedor que este projeto é mais grave. Vamos avaliar o empenho das entidades, pois esta é a hora da verdade.

Piada politicamente incorreta depende de cada pessoa

Do advogado Ben-Hur Rava, no Conjur:
Não acredito no humor – do qual a piada é um dos instrumentos -, limitado em nome do “politicamente correto”. Da mesma forma que não acredito no humor como instrumento de agressão pura e simples. Qualquer forma de ofensa deliberada contra minorias ou segmentos sociais pode se traduz em agressão gratuita. Isso seria valer-se da liberdade de expressão para atingir objetivos desvirtuados. Todavia, sou contra qualquer tipo de parvice. Os parvos e os néscios são os tipos mais perigosos e traiçoeiros. Deve-se analisar o contexto, a forma, enfim, uma série de elementos daquilo que foi dito ou feito, mas sempre depois. Nunca antes porque senão será censura prévia. E isso, numa democracia, é inadmissível. Fico absolutamente enojado quando alguém se arvora em censor da imprensa, por exemplo. O problema é que os brasileiros são hipócritas. Querem liberdades, mas não na plenitude. Na íntegra.

Ofende os bons quem poupa os maus

De Luiz Marins, adaptado por O Pensador:

Há um ditado latino que diz: “bonis nocet qui malis parcit”. Esse ditado é repetido em vários países, em vários idiomas: “Who pardoned the bad, injuries the good” na Inglaterra e nos Estados Unidos. “Chi perdona ai cattivi, nuoce ai buoni” na Itália; “Qui épargne le vice, fait tort à la vertu” na França; “Ofensa hace a los buenos el que a los malos perdona” na Espanha. Em nosso bom português é “Ofende os bons quem poupa (ou protege) os maus”. Veja quanta verdade está inserida neste ditado! Quando somos complacentes com quem não é bom, estamos, na verdade, ofendendo os que são verdadeiramente bons.

Quando um vereador atende mal ao interesse da coletividade e não é chamada a atenção ou punido pela população que o elegeu, essa população está na verdade, indiretamente, punindo quem faz todo o esforço para atender bem os munícipes.Continue lendo ›

Cadê a sociedade civil organizada?

De Lucimar Moreira Bueno:
O aumento dos salários dos parlamentares aprovado ontem em sessão extraordinária na cidade de Maringá é abusivo. Diante deste abuso e o uso errado do poder que pensam ter a maioria dos vereadores, vem à pergunta: Cadê a “sociedade organizada”? Que tanto fez e conseguiu impedir o aumento da representatividade social na câmara municipal (aumento de números de vereadores). Essa tal “sociedade organizada” formada pela Acim e outras entidades é uma vergonha, só defende interesses da política econômica e de segmentos empresariais de Maringá, defendem os interesses dos empresários e do capital. Leia mais.

Os estudantes da USP e nossa mídia golpista

De Donizete Oliveira, jornalista e professor em Maringá:

Não sei por que causou tanto frisson a ocupação do prédio da reitoria da USP pelos estudantes. A maioria dos comentários, imagens e escritos que vi na mídia condenava os estudantes. De repente, uma espécie de medo latente veio à tona. Tratam aqueles ocupantes como um bando de malfeitores, que representa perigo à sociedade.
O sujeito é mesmo “assujeitado” como dizia Michel Pêcheux e sempre reforça minha orientadora Maria Célia. Ou seja, não somos donos de nosso discurso. Apenas repetimos o “já dito”.
Mas não desanimemos com esse prognóstico da análise do discurso. Mesmo “assujeitados”, não precisamos ser sabujos do poder e propagadores de uma ideologia dominante. Entretanto, muita gente não se contenta em entrar no inferno. O sujeito chega lá e vê aquele cenário horrendo. Ele aproveita para dar um abraço no capeta. E sela o pacto. Assim age boa parte da mídia.Continue lendo ›

Quando vão cumprir a lei?

Ao se referir à posse dos novos conselheiros do CMDCA de Maringá, leitora se pergunta o quanto o prefeito e seus secretários se interessam pelo tema. “Representando a Secretaria de Desenvolvimento Econômico estão Célia Maria Monteiro Weffort (CC), conforme informado no Portal da Transparência lotada na Secretaria de Gestão, com cargo de diretora, e Elizabeth Caparós Vargas (servidora, auxiliar administrativo), lotada na Secretaria de Gestão. É, certamente, de pleno conhecimento dos conselheiros, ou ao menos de sua assesssoria técnica, que, segundo a lei 7406/06, os representantes do governo deverão estar lotados na secretaria à qual representam, assim como deve ser sabido que a Sege não possui cadeira no conselho”, observa, acrescentando que a senhora Weffort é advogada e teve uma gestão digamos forte quando foi presidente do CMDCA. “Agora, a dúvida que surge é: a Secretaria de Desenvolvimento Econômico não possui em seu quadro pessoas que possam exercer a função,a lei mudou ou há desconhecimento da lei por parte da PMM e da assessoria do CMDCA?”, questiona.

Maringá mais pobre

Da professora Ana Lúcia Rodrigues, do Observatório das Metrópoles:
Como cidade pode se dizer que Maringá está muito mais pobre do que estava há 7 anos atrás, pois toda cidade depende de um grande número de áreas públicas para consolidar laços de convivência entre as tantas diferenças que a compõe. Felizmente a atual administração se encerra no próximo ano senão não sobraria nenhuma área pública para uso coletivo da população. Os resultados dos inúmeros golpes na cidade e no seu povo com inúmeras ações de privatização dos espaços públicos só serão sentidos em médio e longo prazo. Uma boa parte da cidade foi destituída do uso público e entregue ao reino privado empresarial: áreas institucionais que receberiam equipamentos de saúde, educação, cultura, esporte, convivência coletiva foram privatizadas; a velha rodoviária foi demolida e o terreno que poderia ser uma grande área pública com 100% do espaço para o uso coletivo do povo maringaense foi entregue a algum grupo empresarial da cidade; a praça em frente ao “velho aeroporto” foi doada ao Tribunal de Justiça do PR; Continue lendo ›

O Fantástico show da corrupção

De Cláudio Carneiro, no Opinião e Notícia:
Com mais de 25 milhões de fumantes, o Brasil se vê diante do desafio do médico Drauzio Varella para que muitos brasileiros – quiçá milhões – se livrem da dependência ao tabaco e, consequentemente, da doença conhecida como tabagismo. Por menores que sejam os resultados da iniciativa, ela já se mostra vitoriosa uma vez que mobiliza as pessoas contra um mal que afeta um país inteiro. Os brasileiros têm se mobilizado somente por motivos muito tolos nos últimos anos, com “abraços” em lagoas e praças e outras manifestações insossas.
Enquanto isso, percebe-se o crescimento assustador de outra doença – esta social – estimulada pela forma com a qual o Governo faz política: a corrupção. É um mal que assola toda a esfera do Governo. Está enfronhado no projeto criado para se manter no poder. É um modus operandi partidário. Na íntegra.

A Igreja precisa ser aquela que ama e é amada pelo povo

De Lucimar Moreira Bueno (Lucia), coordenadora das CEBs na Província Eclesiástica de Maringá:

Diante do contexto socioeconômico, quantas pessoas nascem e se criam à margem de qualquer oportunidade de estudo e trabalho e, por conseqüência, sem horizontes mais amplos. No fundo, deparamo-nos com um modelo político e econômico que, impulsionado pelo motor do lucro e da acumulação de capital, abandona ao desdém e à própria sorte boa parcela do povo – a exclusão social – cresce o número do povo sofrido. É preciso formar lideranças; investir nas pessoas, simples ou não, escolarizada ou não que possam chegar até esse povo sofrido com palavras boas, de acolhida, de carinho e de esperança. Palavras capazes de curarem feridas e motivar para a vida, sem fantasiar ou fugir da realidade. Não se resolve nada fingindo que o problema não existe. Leia mais.

“Nos deixem ir para o inferno em paz”

De Luiz Modesto ao arcebispo dom Anuar Battisti, que reproduziu em seu blog e no site da arquidiocese matéria em que dom Odilo diz que a união homossexual não cumpre o mesmo papel do casamento:

“Sinceramente, não consigo entender que raios isso incomoda tanto a Igreja. (…) Não reconheço a autoridade do senhor para discutir o assunto. O senhor não é gay, nunca participou de discussões com pessoas gays, e menos ainda acompanhou de perto as mazelas que o pensamento que o senhor e a igreja defendem causam na vida de centenas de pessoas gays. Nos deixem ir para o inferno em paz, por favor. Na íntegra.

A diferença entre Teresópolis e Maringá

Leitora lembra que o processo de culminou com a cassação do prefeito de Teresópolis, na Região Serrana do Rio, Jorge Mário Sedlaceck (sem partido), por unanimidade dos votos dos vereadores (12 votos a favor a zero contra a cassação) se iniciou em função da contratação, sem licitação, de uma empresa de advocacia por R$ 500 mil. Já o poderoso prefeito de Maringá Silvio Barros II (PP) contratou, sem licitação, uma empresa de advocacia por R$ 1 milhão e uma empresa para revolver o lixo por US$ 1 milhão, também sem licitação, e permanece no cargo, sem contar que todos sabemos os vencedores das próximas licitações do lixo e da água. “Qual é a diferença? Será que no Rio de Janeiro só tem bandidos? E aqui? Tem o quê?”, questiona.

 

Veja: reportagem ou reporcagem?

Sem pré-julgamento, mas a venal Veja costuma comercializar matérias como se fossem reportagens. Em épocas eleitorais, a Veja escancara seu lado demotucano e apresenta “reporcagens” (sim, reporcagens) em quase todas as edições. Depois, nas edições seguintes, a mentirosa Veja entra com matérias de capa sobre saúde, comportamento, coisas místicas,etc, para tentar recuperar a imagem de “boazinha” e “séria”.
Quando o falecido Said Ferreira era prefeito de Maringá, a Veja produziu uma matéria de capa sobre cidades-verde. Maringá, de forma injusta, ficou de fora de maneira deliberada porque o turco não aceitou pagar pela reporcagem, o melhor, “reportagem”.
Entrem no Google e vejam, por exemplo, o que os jornalista Luis Nassif e Paulo Henrique Amorim dizem a respeito da Veja, revista especialista em destruir reputações, tais como a do sério político gaúcho Ibsen Pinheiro, bem como de outras personalidades e instituições.
Veja. Melhor não ler. Ou ler com muitas reservas. Veja. Perfeitamente dispensável.
Veja, sim, veja Carta Capital, que tem postura independente e crítica, credibilidade e ética.

jornalista luiz carlos rizzo
maringá – pr

Se toca mulher!

De Maria Newnum:
Iniciado nos Estados Unidos, o Outubro Rosa começou com ações simples, como o uso do laço rosa, distribuído numa corrida organizada pela Fundação Susan G. Komen for the Cure em Nova York em 1990. O Laço Rosa tornou-se, desde então, símbolo mundial da luta contra o câncer da mama e Outubro Rosa foi abraçado por empresas, organizações públicas e privadas comprometidas em promover o diagnóstico precoce da doença e alertar as mulheres sobre a importância do auto-exame mensal.

O Outubro Rosa também deve despertar as mulheres a investigarem quanto e quais são os investimentos e as políticas públicas destinadas à saúde, em especial, à saúde da mulher. Essa investigação deve começar pela secretaria de saúde do município e na Prefeitura que, pela lei, deve disponibilizar esses dados em seus portais de transparência. Na íntegra.

A verdade nua e crua!

De José Fuji:

Não me lembro com quem comentei no facebook a questão que a “palavras” teriam, poder e disse que todas as palavras quando elas relatam algo que realmente aconteceu elas ecoam de uma forma propositiva e os entendimentos de quem as ouvem elas têm mais claro e límpido, e diferente de quando as pessoas estão descrevendo algo que não aconteceu dentro da própria história elas de divergem entre si ou até mesmo na fala as pessoas gaguejam, para perde o raciocínio muito durante a fala, por não estar gravado pois esta formulando a história e diferente quando a gente esta narrando um fato acontecido e fácil já aconteceu é só relatar não é?Continue lendo ›

O caso Rafinha Bastos

De João Pereira Coutinho, na Folha de S. Paulo:
Desconhecia Rafinha Bastos. Sou estrangeiro em terra estrangeira. Agora, só ouço falar dele. E da polêmica piada sobre a gravidez de Wanessa Camargo. E dos limites do humor “politicamente incorreto”. Que fiz eu para merecer tal sorte? Nem em Lisboa tenho sossego?
O leitor conhece a história, aposto, mas eu relembro na mesma: em show televisivo, o referido Rafinha Bastos manifestou interesse em, digamos, travar conhecimento bíblico com a cantora grávida e o filho, ainda nascituro.Continue lendo ›

Pelé, mania de grandeza e $$$

Na atualidade, Pelé é como um museu: vive do passado. Suas aparições são puro jogo de marketing em nome pessoal (para alavancar mais contratos publicitários) e para difundir a imagem institucional das empresas que lhe pagam. Nada mais.
Ele se demonstra – com muito atraso – “solidário” com as vítimas japonesas dos dolorosos desastres ambientais. Legal. Seria melhor que Pelé tivesse a honradez de reconhecer como sua a filha Sandra (que era filha mesmo, conforme DNA). Ela não queria seu dinheiro, mas apenas o reconhecimento paterno. Faz alguns anos que a pobre Sandra morreu de câncer – em Santos – sem poder chamar seu pai de…pai…Quanta maldade, Edson Arantes do Nascimento! Além disso, Pelé cultiva uma imagem megalomaníaca. Ele é o melhor e maior…Mas, isto é assunto para a Psicologia. E não para um jornalista/historiador como eu.
No campo futebolístico, Pelé tinha vários “garçons”: Garrincha, Coutinho, Pepe, Zagalo…Maradona se virava sozinho em campo e Messi é genial em seus dribles para chegar ao gol e fazê-lo.

luiz carlos rizzo – maringá

E o imposto progressivo?

Leitor pergunta quantos, incluindo contras e os que são a favor da lei sobre as casas geminadas, são a favor de um amplo e justo debate sobre a votação e implantação do imposto progressivo em relação aos grandes proprietários de imóveis? “Os que dizem defender progresso, questão social, custo justo dos imóveis, qualidade de vida entre outras tantas maravilhas, se esquivam, nem chegam perto de realmente botar o dedo na ferida dos insuportáveis valores do setor imobiliário. Fico no aguardo, na expectativa de ver o sensato e sem máscara ou protecionismo a levantar com base e fundamento esta questão”.

Chega de espetáculos no teatro do horror!

O advogado José Roberto Balestra reabere a discussão sobre a necessidade da clínica para tratamento de pacientes com câncer em Paranavaí, que tem uma montada há anos pela médica Gabriela Josepetti mas ainda carente de credenciamento junto ao SUS. Dias atrás, alguém comentou no blog de Joaquim de Paula algo que este espaço já havia abordadoem fevereiro: que “o que está travando o credenciamento da clínica não é o meio político. É o lobby econômico médico/clínico de Maringá. Afinal só eles perdem se Paranavaí tiver a sua clínica oncológica. Isto vale também para o atendimento do SAS”. O novo artigo de Balestra para que os doentes tenham tratamento digno está aqui.

Igreja em missão

Do padre Júlio Antônio da Silva:

Para os católicos, outubro é considerado o “Mês das Missões”. Para nós que vivemos dentro de um contexto religioso pleno de meios e instrumentos para a vivência da fé, o “Mês das Missões” é um chamado para um profundo exame de consciência em relação a tantas comunidades, aqui mesmo no Brasil, que carecem de tantos meios necessários para a construção da Igreja viva em sua evangelizadora. Missão e evangelização constituem a essência da Igreja. A missão é a forma maior do seguimento a Jesus. Seguir Jesus Cristo é colaborar com ele na salvação libertadora das pessoas e do mundo. Colaborar com Cristo, antes de tudo, é atuar como ele, com seus critérios, suas atitudes de vida e suas opções.

A prática missionária de todos os batizados é conseqüência da vida em Deus; da busca continuada e perseverante de conversão; do amor ao próximo, especialmente do amor preferencial aos abandonados e descartados da sociedade. Na íntegra.

A honrada política de Maringá

Um vereador perdeu o mandato e os direitos políticos por utilizar um celular, custeado com dinheiro público, para assediar uma moradora. O caso aconteceu na cidade de Guararapes, no interior paulista. Leitor, ao citar a notícia, comenta: “Que ele tem que ser punido não há dúvida! No entanto, é mais vergonhoso o que o John fez em Maringá? Existem coisas piores acontecendo em Maringá e outros lugares do Brasil que viraram em nada? Se for um político influente que está envolvido em algo ilicíto – como o caso do  superfaturamento do Contorno Norte, da ciclovia do Mandacaru – não cassam o mandato por quê? E daí, algum vereador de Maringá já foi punido? Isto é a honrada política de Maringá?”.

Achar-se importante

De David Coimbra, no Zero Hoje:

É fácil ser jornalista. Trata-se de uma profissão que não exige nenhum cabedal de conhecimentos técnicos específicos. Um pedreiro, por exemplo, precisa de mais treinamento e especialização do que um jornalista. Mas isso não diminui o jornalismo. Até porque a maioria das profissões é bastante simples. Qualquer um, dispondo de alguns conhecimentos básicos, pode ser jornalista, assim como qualquer um, dispondo de alguns conhecimentos básicos, pode ser publicitário, empresário, político, contabilista, professor, administrador, e por aí vai. Que profissões exigem saber técnico e profundo? Não muitas: médico, advogado, engenheiro, dentista…

Ser jornalista “famoso” ou popular em qualquer âmbito também é fácil. Basta ser conclusivo. Qualquer obviedade, dita com ênfase, parece importante. Você critica alguém e parece que você é corajoso, quando, às vezes, é o contrário disso; é um prevalecido.Continue lendo ›

Pesquisas não definem as eleições

De Fernando Barros:
Engana-se quem acha que pesquisas definem as eleições. Senão nada mudaria. Nem precisava de eleição: bastava publicar resultados de pesquisas e estava tudo resolvido. Muitos cientistas políticos afirmam ser a eleição municipal a mais desgarrada dos grandes projetos políticos federais e estaduais. Seria como escolher um síndico para seu prédio. Nem tanto nem tão pouco. Penso, as “Municipais” são as que mais possibilitam o surgimento de novos nomes. A renovação política é fertilmente irrigada pela chegada de novos, às vezes “inéditos” prefeitos. Mas raramente eles chegarão sem o suporte dos grandes partidos. Leia mais.

Talento para ser figurante

De Maria Newnum, em seu blog na Folha de Maringá:
– O “drama” do strip-tease do vereador John deixa evidente que mesmo para ser figurante, um pouquinho de talento é exigido, e ele o tem de sobra. O mesmo não se pode dizer do pseudo-jornalismo local, que não consegue (ou finge?) investigar o que está por de trás das cortinas desse palco, onde ao findar de cada espetáculo, nós, o povo, ficamos com a nítida impressão que jogamos nosso voto no lixo. Leia mais.

“Reforma física”

Sobre a “punição” a João Alves Correa, o leitor Nilton Lopes comenta o seguinte: “Dez é a soma de nove mais um, e este um é peça fundamental nesta somatória. O fato de ter comparecido à câmara de camiseta e tê-la tirado lhe rendeu uma pena de dez dias de suspensão com perda de salário. Mas raposa que é, sabia que se comparecesse na reunião que seria discutida uma punição para o mesmo de gravata e colarinho branco sabia maquiavelicamente que seria imunizado de uma pena maior por seus comparsas. Penso que é fundamental neste momento uma reforma física na câmara,adequala de forma mais compatível ela poderia moderna e economicamente ser feita de lona, com um picadeiro ao centro, onde os vereadores poderiam usar roupas bem estampadas com o colarinho em um arco redondo. Contrataríamos o boneco Benedito para secretário e se possível contrataríamos um animador bem gordo e bigodudo que no início dos trabalhos diria assim “Respeitável público”. Como diria Joelmir Beting é uma vergonha, sem mais…”.