Tive acesso ao livro O Trem de Ferro – Fatos Verídicos, do jornalista J.A.Corrêa Jr (Editora 5 de Abril), publicado em 1991, prefaciado por Eli Pereira Diniz, e não tenho dúvidas de que neste caso da ação popular, que livrou o município de Maringá de um prejuízo monstruoso, que tanto emocionou o vereador Heine Macieira, o maior dos heróis é o jornalista João Antonio Corrêa Junior, o Zitão. Há também vilões dentre eles as administrações Said Ferreira e Ricardo Barros. Sim, a administração Ricardo Barros, representado pelo procurador Laércio Fondazzi, e a Urbamar cujo advogado era Luiz Turchiari Junior, defenderam, indiretamente, os interesses da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná. A participação de Ricardo Barros é forte, já que era diretor da Urbamar quando começou o processo e prefeito durante um bom período e no fim do processo. O município ganhou na época, mas agora paga o preço, com uma conta de mais de R$ 3, 5 milhões, para os advogados contratados pelos autores, que não ganharam nada. Soube que o Zitão morreu logo em seguida e pobre, e não fosse o auxílio de amigos da família Meneguetti sua família teria ficado até sem a residência que estava hipotecada. Este é um verdadeiro herói e se não foi homenageado com nome de rua e solenidade na Câmara, precisa ser. Fica a sugestão para os vereadores, principalmente o dr. Heine.
Akino Maringa, colaborador