Primeiro, a respeito do “convite” (mais me pareceu convocação ou duelo, já que determinava dia e horário) do prefeito de Maringá a respeito do acervo da TV Cultura, ao Akino, mas estendido a mim: ele deve ter me confundido com um desses de quem faz a agenda para entrevistas; a minha, eu mesmo faço. Fiquei contente, porém, em saber que ele está disposto a entregar qualquer documentação a respeito da prefeitura, mas como ele briga na justiça há três anos para não passar informações sobre gastos com publicidade e tarifa do transporte coletivo à vereadora Marly Martin (DEM), eu, educamente, passo a vez para ela, que está na fila. Já que estamos num Estado de Direito e os vereadores são os representantes do povo, nada mais respeitoso por parte do Executivo. Há muita gente louquinha para saber, por exemplo, quanto a emissora que pertence ao irmão do prefeito recebeu de publicidade nos últimos cinco anos; estou fazendo uma listinha.
Em relação à segunda nota, ela mente já no primeiro item: o processo não foi encerrado, pois até ontem os três empenhos para pagar o acervo não haviam sido cancelados. Não havia publicado aqui, mas tenho correspondências da editora paulista e, por telefone, sua representante, ameaçando me processar, garantiu que a compra havia sido feita, inclusive com uma autorização do Legislativo (no dia seguinte, ela desdisse, tornando a coisa mais nebulosa ainda).