Calourada do Amor, a repressão
Do blog do estudante Raoni de Assis Marques, sobre o rolo com o show do grupo Cachorro Grande, marcado para quinta e realizado na sexta, na UEM:
Primeiro a ação da prefeitura e da Polícia Mílitar na quinta-feira última foi arbitrária e irresponsável. A prefeitura não utilizou a maneira correta e o procedimento certo nesses casos e a polícia não se utilizou de nenhum argumento a não ser a força (inclusive me ameaçando). Os fiscais da prefeitura não mediram decibéis, nem nada. Foram logo dizendo que tinha que parar a atividade. (…) Agora indeferir ou cancelar um alvará de som as 22h30 no horário de início do show é uma sacanagem e oportunismo. A prefeitura do Campus e seu prefeito mostraram que não estão a favor dos estudantes e fizeram de tudo para impedir que o show fosse realizado dentro da UEM. Chegou-se ao cúmulo de o prefeito do Campus descer até a quadra e ameaçar os funcionários da empresa de som que estava montando o palco. Acreditem se quiser, pois parece inacreditável. O pior ainda estava por vir. Não bastasse isso tudo, uma atitude autoritária, típica da ditadura militar, o telefone do DCE foi cortado por cerca de 2 horas e meia. Leia mais.