Alguns questionam minha obsessão na defesa do dinheiro público. Vamos exemplificar: Se todos nós, assalariados ou não, pudéssemos contratar um gerente para nossas finanças, alguém encarregado de receber os nossos rendimentos e pagar nossas contas, será que fiscalizaríamos para saber se este preposto estava fazendo tudo certo? Recebendo direito o nosso salário, procurando efetuar as melhores compras e investindo o que sobrasse? Procuraríamos saber se não estávamos sendo roubados? Óbvio que estabeleceríamos um controle.
Assim é com o prefeito. Apresenta-se para ser o gerente do nosso dinheiro, alguns confiam outros não, mas a maioria decide e o contrata, pelo voto. É o empregado encarregado de gerir o nosso dinheiro, receber e pagar as contas, para isso recebe um bom salário e pode contratar auxiliares. Passamos a contribuir pagando impostos e no caso de Maringá formamos um bolo de cerca R$ 600 milhões por ano. É dinheiro nosso, que pertence igualmente a todos, seja para aqueles que contribuíram com cem ou um milhão de reais. Todos temos direitos iguais. O prefeito tira o seu salário e dos auxiliares e tem obrigação de transformar em serviços de saúde, educação, transporte, etc, o restante. Comparando com a primeira situação: Você deixaria o seu gerente desviar parte do seu dinheiro? Dinheiro público tem dono sim, ao contrário do que pensam alguns. O dinheiro público de Maringá é meu, seu, nosso e ninguém tem o direito de se apropriar, indevidamente, de um centavo sequer. Defendê-lo é dever e direito.
Akino Maringá, colaborador