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Akino

Muita emoção

Ao falar na discussão do projeto de concedeu licença de 100 dias para Silvio II, o vereador Humberto Henrique lembrou que o único prefeito que havia usado o artigo da Lei Orgânica que permite este tipo de licença foi Jairo Gianoto, quando estourou o escândalo no final da sua administração, dizendo que vê semelhanças entre a atual e aquela.
Falando em seguida, o líder, vereador médico Heine Macieira, depois de uma defesa e justificativas da licença, tão convincentes como explicar ‘batom na cueca’, finalizou se dizendo indignado, e com a voz embargada pela emoção disse que não admitia comparar a a atual administração à de Jairo Gianoto. Por pouco, lágrimas não rolaram. Eu, que assistia pela internet, lembrei de quanta injustiça se faz com Paolicchi e Jairo, que são acusados de serem os maiores corruptos que esta cidade já conheceu.
Outro fato emocionante foi o vereador John dizer que, antes que digam que ele defende Ricardo e Silvio, por interesse, o PMDB tem candidato, que é o médico Durval dos Santos. Confesso que me segurei para não chorar.
Akino Maringá, colaborador

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Agora, sem papel

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná está alertando os gestores de órgãos estaduais e municipais que, a partir de hoje as prestações de contas anuais deverão ser transmitidas ao TCE exclusivamente por meio eletrônico (internet). Além de maior agilidade no julgamento, o procedimento traz benefícios econômicos aos jurisdicionados.
Pena que o órgão demorou para acabar com o papel. Nesta condição seria impossível repetir-se o que aconteceu com o ex-secretário de Fazenda de Maringá, Luiz Antonio Paolicchi, que apesar de ter desviado alguns milhões logo que foi alçado ao cargo, pelo então prefeito Ricardo Barros, em substituição a Airton Furlaneto, não foi punido porque as provas foram incineradas.

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O que aconteceu?

O ano caminha para o final e a explicação para um dos mais mais comentados acontecimentos de Maringá – a morte do ex-secretário Luiz Antonio Paolicchi – ainda não passa pela garganta de muita gente, incluindo policiais e pessoas que o conheceram. As justificativas do companheiro do ex-secretário parecem carecer de uma peça, falta um encaixe. Sem contar que a acusação de que Paolicchi era violento com o rapagão é hilária.

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Chegando ao fim

A Polícia Civil deve anunciar no início desta semana a elucidação do assassinato do ex-secretário de Fazenda de Maringá, Luiz Antonio Paolicchi, ocorrido há um mês. A edição de hoje de O Diário detalha informação que foi antecipada por este modesto blog na última quarta-feira, de que Paolicchi tinha formalizado união estável.

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Um mês depois

No próximo domingo faz um mês que o ex-secretário de Fazenda de Maringá, Luiz Antonio Paolicchi, foi encontrado morto dentro de seu carro, perto do distrito de Floriano. A polícia ainda trabalha em duas frentes, mas apesar de faltar pouco para a elucidação do crime ainda há dúvidas. Paolicchi, este ano, chegou a ficar 51 dias trancado em seu apartamento, no centro da cidade, e havia perdido 10 quilos. Ele teria ficado recluso por conta da saúde ou de ameaças feitas por credores? O ex-secretário de Fazenda das gestões Barros, Said e Gianoto também havia oficializado sua união estável com o companheiro dos últimos tempos.

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Vapt-vupt

Vapt – Polícia Civil tem imagens do carro de Paolicchi antes do crime.
Vupt – Inquérito da PF investiga irregularidades na construção de Pronto-Atendimento de Sarandi.

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Quem sabe…

O governador Beto Richa (PSDB) é aguardado hoje à noite em Maringá, para cantar “Parabéns pra você” para seu secretário de Indústria e Comércio, o multiprocessado Ricardo Barros (PP). Talvez não seja a melhor ocasião, mas ele poderia arranjar um tempo para explicar porque durante a campanha não falou na implantação dos novos pedágios que quer fazer agora e, quem sabe, se pretende exigir investigação sobre o que levou o corpo do ex-secretário Paolicchi ser sepultado com as balas, sem a realização do exame de balística, o que contraria as lides policiais mais elementares.

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Motivação

A polícia maringaense está cada vez mais convencida de que a motivação da morte do ex-secretário Luiz Antonio Paolicchi não foi cobrança de dívida, como alguns aventam desde o início das investigações. O ex-secretário de Fazenda foi assassinado a tiros no final de outubro.

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PCdoB lança pré-candidato

O leiloeiro Fernando Serrano, que foi secretário de Agricultura de Maringá na gestão Said Ferreira, está sendo lançado nesta tarde pré-candidato a prefeito pelo PCdoB. Do almoço participam representantes do PT, PDT e do PV, que devem fazem aliança em torno de Enio Verri. A pré-candidatura, portanto, é de brincadeira, pois visa, no máximo, uma vice.

Serrano comanda a Água Safira, como interventor nomeado pela Justiça Federal; a empresa recentemente veiculou propaganda fúnebre, por ocasião da morte de seu fundador, Luiz Antonio Paolicchi, assasssinado a tiros. No discurso à claque, boa praça, ele parecia mesmo era o “homem da cobra”, tal a eloquência.

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Insolubilidade

A polícia maringaense já sabe quem matou o ex-secretário Luiz Antonio Paolicchi, garantem informações que chegam ao blog. Como faltam provas materiais, relacionadas aos exames periciais, a notícia é negada oficialmente. O ex-secretário teria uma dívida milionária vencendo na semana em que foi assassinado; a história envolveria aquisição de carros. Um “peixe grande”, diz uma fonte, estaria envolvido. O peixe seria tão grande que, fala-se, o caso pode acabar “insolúvel” – como outras mortes ocorridas na cidades, como as do empresário Alcides (do Restaurante Georgeto) e de Evaristo Andrade.

Aliás, aposta-se também na insolubilidade da morte do comissário de menores ocorrida na cidade passada; ele tinha passagens pela polícia, mas os requintes de crueldade do crime impressionam.

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Agravo

O ministro Félix Fischer, do STJ, negou agravo em mais um de vários recursos apresentados pelo ex-prefeito Jairo Gianoto; a decisão, da terça-feira da semana passada, foi publicada hoje. Nos autos, são agravados o ex-secretário Luiz Antonio Paolicchi (morto há uma semana), o município de Maringá e o Ministério Público Estadual. Como interessados, aparecem Waldemir Ronaldo Correa, Banco do Brasil, Aressio José Paquer, Construtora Vilela e Carvalho, Artagão de Mattos Leão e Jorge Aparecido Sossai.

Akino

Homenagem de finados

Poderíamos citar muitos nomes de políticos falecidos,que contribuíram para o progresso de Maringá, mas certamente seríamos injustos esquecendo alguns. Neste finados de 2011 os homenageamos lembrando de dois ex-prefeitos, José Cláudio Pereira da Silva e Said Ferreira. O destino impediu que o primeiro fosse um dos maiores prefeitos da história de Maringá. Se tivesse saúde, reeleito, certamente teria feito uma das maiores administrações. O segundo, polêmico, há que gostava, outros odiavam, teve um papel importante para que se desvendasse o esquema Paolicchi. A todos, muita paz.

Akino Maringá, colaborador

Akino

O maior cego…

… é aquele que não quer enxergar, diz um ditado popular. Sobre as desvios de recursos públicos ocorridos, em Maringá, sob o comando de Paolicchi, o promotor Cruz disse, respondendo à pergunta de Murilo Gatti: “Antes do Ministério Público entrar no caso, a Câmara Municipal e o Tribunal de Contas já haviam apontado alguma suspeita?”. Não, tudo era feito sob os olhos distraídos da Câmara Municipal de Maringá, e dos vereadores, legítimos fiscais da população maringaense, e também do próprio Tribunal de Contas do Estado.
Meu comentário: O ditado serve para a atualidade. Muitos não querem ou fingem não enxergar. Alguns, além de deficientes visuais, parecem deficientes auditivos. Exemplos: Demoraram para enxergar o caso do Acervo da TV Cultura, agora a situação da Urbamar sem falar dos outros casos de desvios comprovados, como na saúde, educação, corte de árvores, este um caso que ficou bem claro, não é mesmo dr. Soni?

Akino Maringá, colaborador

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Marketing fúnebre

safira
Causou estranheza a muita gente, e gerou barulho no Facebook, o marketing fúnebre feito pela Água Safira numa das três páginas que O Diário dedicou à morte do ex-secretário Paolicchi, na edição de ontem. “Cuidado com a imitação! Quando for tomar água, peça a original”, diz o anúncio. A Safira é está sob intervenção da Justiça Federal desde o ano passado, sendo administrada pelo leiloeiro Fernando Serrano, pré-candidato a prefeito pelo PCdoB de Maringá.

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Entrou para a história

Ao comentar uma postagem sobre a indicação de Luiz Antonio Paolicchi para a Secretaria de Fazenda na gestão Gianoto, Carlos Alberto de Souza, que também fez parte daquela administração, contou precisamente a história. “Na segunda feira após o dia da eleição, estavamos em um determinado escritório onde só as quatro pessoas e o Jairo sabiam. Ao marcar a reunião exigiu-se deixar no carro ou que desligassem o celular. Ao iniciar a reunião, toca o telefone do escritório (não era para ninguém saber o local, já estavam sabendo o telefone do escritório), o dono do escritório atende e chama o Jairo. Surpresos, ele atendeu e ficou uns dez minutos.
Após desligar o telefone, ele – o Jairo, nervoso, fala de quem era o telefonema. Era o tal do membro do TC Estado. Continue lendo ›

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Credores ameaçaram ex-secretário

A Polícia Civil trabalha em princípio com duas linhas de investigação para descobrir o motivo do assassinato do ex-secretário da Fazenda de Maringá Luiz Antônio Paolicchi, que foi encontrado morto, no porta-malas de um carro, na noite de ontem. De acordo com o delegado Nagib Nassif Palma, o crime, que tem características de execução, pode ter sido ocasionado pelas dívidas que Paolicchi tinha ou, então, por uma razão passional. A hipótese de latrocínio já foi descartada, porque nada foi levado da vítima, com exceção do celular.

Segundo Palma, Paolicchi já tinha registrado pelo menos três boletins de ocorrência para relatar ameaças feitas por credores nos últimos meses. A informação foi confirmada pelo advogado do ex-secretário, Moisés Zanardi, que informou à reportagem que, por algumas vezes, a vítima recebeu por telefone ameaças mais “ofensivas” de credores. Leia mais.

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Pedido feito, pedido atendido

Quando Jairo Gianoto foi eleito, em 1996, conta-se que ele havia escolhido Arnaldo Romualdo Martins, ex-gerente regional do Banestado, para a Secretaria de Fazenda. Pouco antes de assumir, o ex-prefeito teria sido chamado para uma conversa com alguns conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná. Durante a conversa, eles teriam pedido que Gianoto analisasse a possibilidade de Paolicchi permanecer no cargo. O pedido por Paolicchi, que havia sido nomeado secretário de Fazenda por Ricardo Barros e permaneceu na gestão Said Ferreira, foi atendido.

Akino

Queima de arquivo?

Na minha a opinião o assassinato de Paolicchi foi por motivo de não pagamento de dívidas. Não acredito em queima de arquivo, até porque os crimes já estão prescritos e na época que estourou o escândalo houve quem escapasse da denúncia por expurgos de arquivos de documentos, estes sim, com cheiro de queima.

Akino Maringá, colaborador

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Versões

Dentre as versões que circulam por aí para a morte do ex-secretário Paolicchi há uma que vincularia o crime a uma ocorrência desta semana em Campo Mourão. Mas a mais forte, e mais fácil de crédito, é a de que a morte foi encomendada por um comerciante de Maringá, para quem Paolicchi devia bastante.

Akino

Falando com Deus

Este foi o título sugerido pelo Fuji para este nosso artigo desta sexta-feira. Muitas vezes usamos de ironia, na tentativa de tocar os corações, principalmente do prefeito Silvio II, que se diz uma pessoa profundamente religiosa. A intenção era que continuássemos falando das geminadas, mas a inesperada notícia do assassinato de Paolicchi, nos fez mudar de assunto.
Seria falso se dissesse que fiquei chocado, mas, como Cristão, fiquei triste. Aprendi e cultivo este ensinamento de Jesus. Ninguém merece ser assassinato, nem tem o direito de matar. A morte é natural, talvez se Paolicchi tivesse morrido de uma doença, ou acidente, minha reação não seria de tristeza como foi. Devemos orar, inclusive pelos se(us) assassino(s), para que se arrependam, sejam quais forem os motivos do crime, e não o repitam contra outros seres humanos. Por Paulich, para quando estiver ‘falando com Deus’ demonstre o seu arrependimento pelos males que causou, talvez sem pensar que estivesse causando. Ele merece nossa piedade. Deixemos de sentimentos baixos, como o uso de expressões ‘ está no colo do capeta’. Sejamos caridosos. Claro que deve pagar pelos pecados, mas acho que merece os benefícios de passar pelo purgatório, onde vai precisar de nossas orações.
Que sua morte sirva para reflexão de muitos que estão em caminhos nebulosos. Vale a pena ganhar o mundo a todo custo?
Sem qualquer analogia, ontem ouvi o vereador John dizer que precisa de um tempo para curtir os filhos, que não viu crescer nesses 20 anos de vida pública. Ricardo Barros parece ser outro que vive para o trabalho na política. Alguns médicos, cuja missão é salvar vidas, entram na política e parecem vender a alma, causando indiretamente grandes males. Não é mesmo Doutores Heine, Soni, Batista, Sabóia? Vale a pena fazer da política um vale tudo?
Tenho certeza que se Paulich, hoje, pudesse dar um conselho a todos diria, que não fizessem o que fez. Para encerrar lembro a passagem bíblica , em Lucas XVI: 19-31-, a parábola do mau rico, no trecho (Rogo te, pai, que o mandes (…) pois tenho cinco irmãos,para que lhes dê o testemunho, e não suceda venham também eles parar neste lugar de tormentos).

Akino Maringá, colaborador

Justiça

O recurso do MP

O Ministério Público Estadual recorreu da sentença do juiz William Artur Pussi, da 3ª Vara Cível de Maringá,  que em dezembro passado julgou improcedente ação civil pública ajuizada em 2002 contra o ex-prefeito Ricardo Barros, seu ex-secretário de Fazenda Luiz Antonio Paolicchi e Mateus Amorim Costa Furlaneto. A ação era desdobramento da descoberta de desvios praticados pelo ex-secretário na gestão Jairo Gianoto (97-2000), já que ele, ex-funcionário de carreira, foi promovido ao cargo na gestão Barros (89-92) e permaneceu na de Said Ferreira. Auditoria do Tribunal de Contas feito naquele ano apontou na gestão Barros o desvio de R$ 8.724.181,48, mas o próprio TCE à época fez a ressalva: os documentos que poderiam comprovar as irregularidades já haviam sido incinerados. Sem provas, a ação não prosperou em primeira instância. A apelação foi recebida na semana passada pelo juízo local.

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Ligações com Maringá

Evento realizado ontem à noite em Curitiba colocou lado a lado secretário de Relações com a Comunidade, Wilson Quinteiro (PSB), o de Indústria e Comércio, Ricardo Barros (PP), e o do Trabalho, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB). Em 2000, Romanelli, cabeça mais brilhante dos três, trabalhou na coordenação de campanha de Silvio Name Junior e deu sua ajuda para derrubar do poder o esquema Gianoto-Paolicchi.

(Foto: Osvaldo Ribeiro/AENotícias)