Um dos primeiros desafios de Carlos Roberto Pupin (PP) na fase pós-TSE será colocar paz entre seus auxiliares. O tempo fechou há alguns dias entre o secretário de Controle Interno, Rene Pereira da Costa (PHS), e o assessor do Gabinete do Prefeito Zebrão (PP), por causa da rifa de um Fluence, uma motocicleta e três televisores 32 polegadas. A rifa teria sido ideia de alguém da administração Pupin/Barros para ajudar o Metropolitano (que receberia cerca de R$ 80 mil), que passou para a Primeira Divisão e ainda tem algumas dívidas para acertar. Herculano Ferreira, presidente do PSDC e CC do Controle Interno, conseguiu uma entidade, que receberia percentual mínimo, para dar conotação beneficente ao jogo. Concorrem aos prêmios mil cartelas com 98 números, a R$ 300,00. Zebrão teria solicitado um adiantamento de R$ 30 mil, o que gerou a encrenca – e fez o Metropolitano sair da parada. A encrenca foi tão barulhenta que no dia seguinte a diretoria do clube fez publicar uma nota dizendo que vigaristas estavam usando o nome do time para vender números de rifa.
Mesmo com o Metropolitano fora do sorteio, números da rifa têm sido vendidos em pontos da cidade e por vendedores ambulantes como sendo para ajudar o time do Zebrão. Grandes corporações, como Cocamar e Cesumar, por exemplo, procuradas para comprar a rifa, confirmaram com a diretoria do clube que o time de futebol não tem nada a ver com a promoção. Ainda não se sabe com quem ficará o dinheiro que deveria inicialmente ir para o Metropolitano.