Um porteiro foi agredido na última sexta-feira pelo presidente e por um diretor de clube social, em Maringá. Um boletim de ocorrências foi registrado pelo funcionário, que teria sido demitido depois da confusão, que aconteceu por causa de uma festa. Há algum tempo um diretor do mesmo clube esteve envolvido em denúncia de atentado ao pudor.
As fotos mostram duas mulheres, uma delas grávida de oito meses, com hematomas provocado por cassetete de policial militar, na noite da última sexta-feira, durante confusão num “bate-papo”, espécie de comício realizado pelo candidato Ademir Licce (PMDB). O caso deve acabar em queixa na Polícia Civil.
A confusão ontem à noite em Santa Fé, micro-região de Maringá, foi feia. De acordo com informações que chegaram ao blog, o prefeito Fernando Brambilla (PMDB), que apoia o vice, Ademir Licce, foi ao bairro Monte Alto participar de um bate-papo sobre a administração e política e chegou acompanhado de cinco viaturas da Polícia Militar de Maringá,incluindo o Pelotão de Choque. Brambilla, que está com os bens indisponíveis sob acusação de fraude em concurso público, teria se irritado com perguntas feitas por moradores – ali a maioria é eleitora do adversário de Licci, Edson Palotta (PSDB) – e mandou a PM descer o cassetete na turma. Uma das vítimas é uma senhora que está grávida de 8 meses, e além das bordoadas foram disparadas balas de borracha. A confusão terá desdobramento com a queixa contra os policiais.
Nos últimos dias Santa Fé vive uma onda de crimes, principalmente arrombamentos; numa só noite foram registrados oito. A Polícia Militar do governador Beto Richa, ao atuar como segurança de cabo eleitoral de candidato a prefeito e agredir moradores, marca um lamentável gol contra.
De Valkiria T. de Almeida Santos:
Dois fatos aconteceram na cidade de Maringá essa semana, vamos dizer que em instantes diferentes, um X e outro Y. E como num plano cartesiano, em algum momento eles irão se cruzar e cobrar o preço a essa sociedade. O primeiro foi o despacho dos livros para o lixo, o segundo foi a agressão ao padre Adacílio. Os dois são fruto da sociedade de consumo que estamos vivenciando, essa que desvaloriza a construção dos valores, especialmente em crianças e jovens. Durante as entrevistas que se seguiram, uma senhora expressou em suas palavras simples, com lucidez e clareza, onde está talvez o maior problema, não estamos respeitando as instituições, quis dizer que confundimos os papéis e a função social dos lugares e das pessoas. A escola é, em primeiro lugar, espaço de ensino e aprendizagem, também de aprender princípios e valores. Porém a educação primeira deve acontecer no seio da família. Continue lendo ›
Luiz Gonzaga Macedo, candidato a vereador pelo DEM de Maringá, comentou algo esta semana que gera no mínimo um momento de reflexão. Ele falava da insatisfação sobre o uso indevido de expressões que agridem as dádivas da natureza para o bem da humanidade. Explica ele: “Via de regra, as pessoas, quando querem denegrir alguém ou alguma coisa , usam espécies animais ou vegetais. Por exemplo, assistir agora na novela e ouvir a Nina chamar a Carminha de “vaca!”, ou às vezes chama-se de cavalo, égua, jumenta. Quando tem problema, alega-se que tem um abacaxi, pepino ou jaca para resolver, ou quando quer ofender alguém, deseja-lhe uma banana ou uma cenoura ou até mesmo, quando quer sugerir que alguém apareça de forma negativa, usa-se a expressão (pendure uma melancia no pescoço) e assim, são várias ofensas, utilizando aquilo que temos de mais sagrado. Bom, parece utópico, mas como valorizador da natureza e também técnico agrícola e zootecnista, discordo plenamente desta prática”.
De Marcelo de Souza, na Folha de Maringá:
A artista plástica e blogueira da Folha de Maringá, Elisa Riemer, depois de ser espancada no último sábado pelo próprio irmão, prestou queixa contra Matheus Riemer hoje de manhã na Delegacia da Mulher de Paranavaí, cidade onde aconteceu a agressão. “Com muita dor no coração tomei a decisão de levar esse caso a justiça, tanto para ser coerente com o que acredito, pela luta cotidiana das mulheres contra a opressão machista, quanto para encorajar outras mulheres que são subjugadas da mesma forma e que não tem coragem de romper com essa dinâmica cruel de opressão”, disse Elisa. Leia mais.
De Marcelo de Souza, no Maringay:
A artista plástica Elisa Riemer, criadora do cartaz alternativo da primeira Parada LGBT de Maringá, foi espancada ontem pelo próprio irmão. Segundo relatos de Michelle Riemer, irmã da artista, Elisa recebeu golpes de muay thai nas pernas, costas, barriga e cabeça por Matheus Riemer até perder a consciência. Após ver a irmã desacordada, o agressor continuou a espancá-la com chutes na cabeça e costas, mesmo tendo a mãe dos dois intervido na tentativa de assassinato. O jovem parou de agredir Elisa e fugiu do local assim que percebeu que sua mãe havia chamado a polícia. Leia mais.
Foi apreendido na manhã de hoje um menor de idade que estava envolvido no ataque a um homossexual em Sarandi no último final de semana. O cabeleireiro Rafael havia se mudado com a mãe e a prima para Sarandi havia 3 meses, e vinha sendo vítima de insultos diários por parte de um grupo de jovens do bairro onde morava. A agressão se deu na sexta-feira passada, enquanto Rafael ia para a casa de um amigo. Com blocos de concreto e pedaços de madeira, agrediram o cabeleireiro até deixá-lo sem movimento no chão.
O representante local da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, travestis e Transexuais (ABGLT), Luiz Modesto, acompanhado de dois advogados, conversou com o delegado de sarandi, José Maurício de Lima Filho, pedindo para que o caso seja enquadrado como agressão homofóbica configurando tentativa de homicídio. A advogada Kelli Defani acompanhou Rafael no depoimento. A ABGLT se prontificou a dar todo o suporte para o cabeleireiro durante o processo. O delegado disse que cuidará do caso pessoalmente e que espera prender todos os envolvidos até o início da próxima semana. (Foto: Maringay)
Na próxima sexta-feira vai fazer um ano que o empresário Elio Alves Pereira, da New Center Administração e Empreendimentos Ltda., de Maringá, agrediu um casal de moradores da avenida Humaitá, na Zona 4, após ter pulado o muro da residência; o homem fazia tratamento contra o câncer. O motivo: ele deixou o carro estacionado defronte a entrada de veículos e a Setran foi chamada; na ocasião, ele disse que nada poderia ser feito contra ele porque ele era patrocinador dos irmãos Ricardo e Silvio Barros e mandava na cidade.
A propósito, na semanada passada foi publicada decisão da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná, que negou recurso do empresário, que pedia a impugnação da assistência judiciária gratuita em favor do casal agredido (Sice Maria Vieira e José Carlos Rosolem), conforme decidido pela 7ª Vara Cível da comarca. “O impugnante insurge-se contra o benefício concedido, no entanto, não apresenta nenhuma prova de que o benefício tenha sido indevidamente concedido, apresentando apenas uma série de conjecturas que não demonstram absolutamente nada”, diz trecho do parecer do relator, desembargador Guimarães da Rosa. O recurso não foi conhecido porque deveria ser uma apelação cível e não agravo de instrumento como ajuizado.
Uma mulher de 36 anos registrou queixa na delegacia de polícia de Maringá ontem à noite, após ser agredida pelo ex-namorado; foi a segunda agressão, ocorrida desde que descobriu que ele é casado. O homem é irmão de uma secretária municipal e disse que conhece todos na Polícia Civil de Maringá e que eventual reclamação seria abafada. Da primeira vez que apanhou a mulher preferiu não fazer queixa, mas ontem decidiu dar um basta. Um amigo do rapaz acompanhou a agressão sem fazer nada; quer dizer, ele teria até ajudado, agredindo-a verbalmente. Ela decidiu representar criminalmente contra o ex-namorado. O caso foi registrado como violência doméstica.
Em frente ao Educação de Maringá (IEM), no dia 01.03, e nas imediações do Colégio Estadual Presidente Kennedy, no último dia 5, ocorreram casos de agressão entre alunos. Num dos casos a briga foi filmada e o vídeo postado na internet. Em ambos os casos as brigas foram desencadeadas por motivos banais. As ocorrências foram registradas na Polícia Militar (PM) e também na Delegacia de Maringá. A intolerância às frustrações, a dificuldade de obedecer às regras mínimas de convivência e o individualismo exacerbado contribuem para o uso da violência como forma de resolução de conflitos. Os gestores da educação não podem se calar!
Ivana Veraldo
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Sarandi, José Pedro Marçal, presidente do PP daquela cidade, agrediu na tarde de hoje o blogueiro Mineirinho, que trabalha na Assessoria de Comunicação daquela prefeitura; ele teria dado um soco no peito do rapaz. A informação é do blog do Gauchão. A entrega de prêmios do Natal Brilhante de Sarandi teria sido o motivo da confusão. O blogueiro teria registrado queixa na delegacia de polícia.
Fogo amigo vá lá, mas agressão…