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Fama internacional

O bom das administrações do PP é que elas levaram Maringá a ser divulgada mundialmente. A fama de capital dos lókis atravessou as fronteiras. Confira aqui a matéria de Carmine Ranieri Guarino publicada hoje no Milano Today e, claro, cita as autoridades maringaenses no episódio da Avio/Aviotech.

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Sem nada para mostrar

Leitor italiano do blog tem uma tese para a ausência de Luigino Fiocco, o homem dos aviões e helicópteros alegremente anunciados por Beto Richa, Ricardo Barros e Pupin, que não apareceu na EAB Air Show deste ano em Maringá.
Acompanhando o empresário desde o evento da Aviotech na Sardenha, e suas peripécias no Ceará (onde tentou financiamento estatal e não conseguiu), o leitor diz que o Brasil não foi muito acolhedor para Fiocco, embora ele tenha conseguido obter um passaporte brasileiro, porque ele abriu uma empresa com sede aqui. Sem encontrar patrocinadores, foi para a China, onde tenta repetir a história.Continue lendo ›

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Avisaram a embaixada

Itália Avio
A Embaixada do Brasil em Roma foi informada, por e-mail, na semana passada, sobre o risco da construção de uma fábrica de helicópteros em Maringá pela Avio International Group Holding. “Devo informá-lo de que o proprietário da empresa, Luigino Fiocco, é pessoa conhecida da justiça italiana e suíça. Na Itália, já foi condenado várias vezes por roubo, fraude, falsificação e sonegação de impostos. A última (sete anos de prisão ) foi este mês, em Cagliari, pela falência fraudulenta de uma empresa chamada Aviotech”, diz a mensagem, acompanhada de links. “Na Suíça, foi preso por tentativa de fraude e falsificação. (…) Avio International Group Holding é uma empresa em apenas papel. Na Suíça só tem um endereço (em Lugano), enquanto que na Itália há uma pequena fábrica em Mornington, onde, no entanto, não há nem trabalhadores nem funcionários (foto). Continue lendo ›

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Fiocco apresenta o plano de negócios


O italiano Luigino Fiocco vai apresentar hoje, às 10h, no paço municipal, o plano de negócios para instalar a Avio, uma fábrica de aviões e helicópteros em Maringá, que ele antecipou ontem em Curitiba (aqui). O plano foi entregue fora do aprazado no protocolo de intenções. No início do mês, contrariando o que Fiocco havia afirmado (de que a falência da Aviotech, uma das empresas que tentou montar na Itália com dinheiro público era um processo “já resolvido na justiça italiana”), ele perdeu recurso e sua condenação de 7 anos por falência fraudulenta foi mantida (aqui) por tribunal de Cagliari, na Sardenha, segundo o jornal La Nuova Sardegna. Acima, o documento judicial de falência da Aviotech. Fiocco esteve por trás de outras empresas que não vingaram, como a Fiocco SPA, Fiocco Enginering, Swisscopters SA e Central Soyfood International, além de ter adquirido outras duas (Dragon Fly e General Avia) que tentam atrair investidores para produzir pequenos helicópteros.

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Avião de rosca: Fiocco condenado em segunda instância

Gov. Beto Richa assina protocolo de intenções com Avio Internacional
O italiano Luigino Fiocco, recebido com festa pelo governador Beto Richa (PSDB), pelo seu secretário de Indústria e Comércio, Ricardo Barros (PP), e pelo prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), teve sua condenação de 7 anos de prisão confirmada no início do mês por tribunal de Cagliari, Sardenha. O fundador da Aviotech (agora, Avio, que instalaria fábrica de aviões e helicópteros em Maringá) e outros três administradores – Carisma Rodolfo Marusi Guareschi, Paolo Bonacina e Silvano Amodeo – perderam o recurso em segunda instância, segundo o La Nuova Sardegna. Para todos foi confirmada a absolvição da acusação de conspiração, que estava prescrito em primeira instância, mas confirmadas penas por falência fraudulenta no negócio realizado em 1999. De acordo com o LNS, a história parece uma fotocópia de inúmeros outros: são 8 milhões de liras que desapareceram no ar. Para o Ministério Público, Fiocco e os administradores montaram um esquema para pegar dinheiro público do Ministério da Indústria prometendo a produção de fibra de carbono ultra-leve, aviões de espionagem e quadros de bicicleta de corrida. Dias atrás, Pupin, que comanda a administração fantoche, havia prometido novidades em relação à instalação da empresa Avio, do mesmo Fiocco, em Maringá.

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Mais um caso a ser julgado

O blog soube que, além do caso Aviotech, cujo processo de apelação deverá acontecer no início de novembro no tribunal de Cagliari, cidade da Sardenha, Itália, outro caso envolvendo Luigino Fiocco, o empresário anunciado por Ricardo Barros e Carlos Roberto Pupin como dono da fábrica de aviões e helicópteros que se instalará em Maringá. Também estaria prestes a ser julgado, em primeira instância, o processo de falência fraudulenta da Central Soyfood International, empresa que teria arrecadado 4 milhões de liras, a exemplo da Aviotech (apresentada em Maringá como sendo Avio International Holding Group), utilizando a lei 488, que permitia recursos do tesouro italiano, no final dos anos 90. Fiocco é acusado ainda de ter aniquilado a Swisscopter S/A e a Swiss Moto Engineering S/A.

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Ingrediente

Para a sopa que se formou: a antiga empresa de Luigiano Fiocco, a Aviotech, que faliu, na Itália, causando sua condenação por seis anos, virou Avio Internacional Group Holding, mas há, em Cleveland, Ohio, Estados Unidos, a AvioTech Incorporated. Esta, que nada tem a ver com a italiana, criada e presidida há dez anos por Predrag M. Milenkovich, que compra, repara e revende aeronaves, e, eventualmente, motores e peças aeronáuticas.

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Para entender o caso

Leitora envia um link do site Villacidro, da Itália, que traz informações sobre a Aviotech, dos fratelli Fiocco, que estão por trás da instalação da fábrica de aviões e helicópteros em Maringá, via Beto Richa, Ricardo Barros e Carlos Pupin. Recomenda que se use a tradução do Google para entender-se o caso. “Importante são os comentários, que dão algumas pistas de empresa e gente no Brasil ligados a eles”, recomenda.