O italiano Luigino Fiocco, recebido com festa pelo governador Beto Richa (PSDB), pelo seu secretário de Indústria e Comércio, Ricardo Barros (PP), e pelo prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), teve sua condenação de 7 anos de prisão confirmada no início do mês por tribunal de Cagliari, Sardenha. O fundador da Aviotech (agora, Avio, que instalaria fábrica de aviões e helicópteros em Maringá) e outros três administradores – Carisma Rodolfo Marusi Guareschi, Paolo Bonacina e Silvano Amodeo – perderam o recurso em segunda instância, segundo o La Nuova Sardegna. Para todos foi confirmada a absolvição da acusação de conspiração, que estava prescrito em primeira instância, mas confirmadas penas por falência fraudulenta no negócio realizado em 1999. De acordo com o LNS, a história parece uma fotocópia de inúmeros outros: são 8 milhões de liras que desapareceram no ar. Para o Ministério Público, Fiocco e os administradores montaram um esquema para pegar dinheiro público do Ministério da Indústria prometendo a produção de fibra de carbono ultra-leve, aviões de espionagem e quadros de bicicleta de corrida. Dias atrás, Pupin, que comanda a administração fantoche, havia prometido novidades em relação à instalação da empresa Avio, do mesmo Fiocco, em Maringá.