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Maringá

Rumo ao meio bilhão de dívida

A dívida pública do município de Maringá caminha célere para o meio bilhão de reais. Os últimos números divulgados pelo Banco Central são de junho: no total, R$ 461.542.930,78, sendo R$ 458.576.204,65 relativos à administração direta e R$ 2.966.726,13 à administração indireta. Desse valor, R$ 438.757.855,19 são dívidas contraídas com o Tesouro Nacional (empréstimos para a realização de obras, como asfalto e saneamento), R$ 19.818.349,46 com instituições financeiras públicas e R$ 2.966.726,13 tendo como credores instituições financeiras privadas.
O Banco Central chegou a este valor baseado em dados de instituições financeiras cadastradas no Cadip – Sistema de registro de Operações de Crédito com o Setor Público e ele não inclui informações para a dívida externa, mobiliária e junto ao INSS, FGTS ou outras instituições não financeiras que não o Tesouro Nacional. Em novembro do ano passado o município venceu uma pendenga com a Caixa Econômica Federal, iniciada na gestão Gianoto, o que reduziria o valor da dívida. Quase um ano depois, por alguma razão, isso ainda não ocorreu – e cada eleitor maringaense deve hoje cerca de R$ 1,7 mil. Quando Silvio Barros II assumiu a prefeitura, em janeiro de 2005, a dívida era de R$ 150.582.147,35.

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Para Bacen, Maringá ainda deve R$ 440 milhões

Anunciada com festa em novembro do ano passado, a redução do valor da dívida pública do município de Maringá ainda não aconteceu na prática. De acordo com o Banco Central, Maringá continua tendo uma das maiores dívidas do país, R$ 440.160.250,50 – ou seja, cada maringaense nasce hoje devendo mais de R$ 1,3 mil à União, por conta de empréstimos feitos em administrações anteriores para obras de asfalto e saneamento, principalmente. Deste valor, R$ 2.966.726,13 referem-se à administração indireta; a maior parte, R$ 437.193.524,37, é dívida contraída pela administração direta junto a instituições financeiras cadastradas no Cadip – Sistema de Registro de Operações de Crédito com o Setor Público.
Os números são relativos a março passado e estão disponíveis no site do Banco Central. Quando obteve ganho de causa na justiça, a prefeitura anunciou que a dívida deveria cair para menos de R$ 70 milhões.

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Sem dados

Maringá voltou a não apresentar os valores da Receita Líquida Real, dados a serem utilizados como base de cálculo dos pagamentos a serem efetuados este mês no refinanciamento da dívida pública junto à União. De acordo com a Subsecretaria de Relações Financeiras Intergovernamentais do Tesouro Nacional, os municípios paranaenses que não entregaram os dados foram Umuarama, Guarapuava, Apucarana e  Maringá. No mês passado, a documentação maringaense estava em dia.