candidaturas

O vereador Chico Caiana (PTB), 50, também é candidato a deputado estadual, pelo PTB. Na sua ficha de registro, informou que sua ocupação é “comerciante”. Seu colega de câmara municipal, o vice-presidente Luciano Marcelo Simões de Brito (PSB), 40, também registrou candidatura a deputado federal e informou que sua ocupação é “vereador”. Brito, que foi diretor da Penitenciária Estadual de Maringá, é agente penitenciário, mas desde que ingressou na política não exerceu mais a função, realizando nos últimos meses serviços burocráticos e administrativos.

A candidatura de Luiz Gonzaga (que era do Democratas nas eleições passadas), acreditem, é a única do PMDB maringaense – que vive um forte processo de desertificação político-eleitoral. Sem nomes, o partido não registrou mais nenhuma outra candidatura a estadual nem a federal. A desistência do deputado federal Odílio Balbinotti (foto) até ajudou na permuta de apoio a Ricardo Barros, do PP, pela manutenção da teta de alguns privilegiados na administração municipal. O médico Durval dos Santos Filho, que ensaia desde 2012 sua estreia na política, chegou a dar entrada da documentação para registro junto à Justiça Eleitoral, mas depois acabou recuando. O PMDB maringaense, é sempre bom lembrar, não conseguiu eleger sequer um vereador nas últimas eleições.

O TRE-PR disponibilizou os dados dos pedidos de registro de candidaturas encaminhados pelos partidos políticos até o sábado passado.  São 309 candidatos  a deputado federal, 757 a estadual, 8 a senador e 8 a governador, números que podem mudar até a primeira semana de agosto. Acima, o pedido de registro do vereador maringaense Ulisses Maia, do Solidariedade, que oficialmente não confirmou a candidatura a deputado estadual.

O PSTU oficializou no sábado o lançamento de Rodrigo Tomazini Dias, 36, servidor público estadual, ao governo do Paraná. Tomazini é agente educacional em Sarandi. Sua candidata a vice é de Maringá, Érika Andreassy, 41, do Ilaese (Instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconômicos) e secretária nacional das Mulheres (PSTU/Conlutas). O candidato ao Senado é Evandro Castagna, 38, servidor público municipal de Cascavel. “É uma candidatura classista, restrita à classe trabalhadora e à juventude”, disse ele.  Aqui, um vídeo gravado quando ele ainda acreditava numa frente de esquerda.

Um dos motivos de Ulisses Maia não aceitar convite para ser candidato a deputado estadual é a candidatura de seu mano Ricardo Maia, para deputado federal. Ulisses acha que com dois candidatos na família um atrapalha o outro.Continue lendo ›

De Esmael Morais:
“Em política até vaca voa”. Esta é uma máxima que o deputado estadual Waldyr Pugliesi sempre gosta de repetir. Tem razão decano, ex-presidente do PMDB do Paraná. “Bombeiros” trabalham nos bastidores uma fórmula para pacificar o PMDB. A ideia consistiria na formação da chapa majoritária liderada pelo senador Roberto Requião disputando o Palácio Iguaçu; o ex-senador Sérgio Souza na vice; e o ex-governador Orlando Pessuti concorreria “avulso” ao Senado. Pessutão não seria obrigado a subir no palanque do desafeto Requião. Pela fórmula apresentada pelos alquimistas do PMDB, ele ficaria livre para “pular a cerca” em direção à senadora Gleisi Hoffmann (PT). Na Assembleia Legislativa, a bancada peemedebista “relaxou e gozou” acerca da candidatura própria ao governo do estado. Nenhum dos 13 parlamentares agora faz defesa veemente da coligação com o governador Beto Richa (PSDB), o que confirma com antecedência a “profecia” do deputado Anibelli Neto, o Anibelinho: “em junho a bancada cospe o bagaço”.

O empresário Eduardo Pasquini, de Nova Esperança, deverá ser candidato a deputado nas próximas eleições pelo PSD, que está preparando um grupo com “novos e fortes nomes” para as próximas eleições. Em Maringá articula-se uma surpresa, que deverá se confirmar nos próximos dias; seria a filiação de uma pessoa muito forte, com capacidade de mudar o cenário eleitoral local. Em Sarandi o candidato deverá vir da comunidade católica, além de candidatos em Marialva e Mandaguari.

Por enquanto está acertado que no mínimo três Evandros serão candidatos no Paraná no ano que vem. O secretário de Esportes do Paraná, Evandro Roman, vai ser candidato a deputado federal, o deputado estadual Evandro Júnior vai ser candidato à reeleição, e o Evandro, vice-prefeito de Marialva, vai disputar uma cadeira na Assembleia pelo PHS.Continue lendo ›

Como muitos leitores têm preguiça de ler artigos relativamente longos, vou tentar resumir a opinião do padre Orivaldo. Vejamos este trecho : No caso de Maringá, para que 8 candidatos a prefeito? São capazes de mostrar 8 diferentes propostas de governo? E os mais de 350 candidatos a vereador? Com 50 ou 60 não daria para montar uma excelente câmara de 15 assentos? Os 300 restantes que me perdoem, mas será que reúnem capacidade para o cargo? Vamos falar francamente: o que eles têm mesmo não é muita cara de pau, falta de desconfiômetro ou mero interesse numa boquinha?
Meu comentário (Akino): A começar pelos candidatos a prefeito é de se questionar o que estão fazendo Débora, Hércules e Alberto? Estão tomando o horário político, que tem um custo e para nada.Continue lendo ›

Para manter a fama de partido partido, o PMDB de Maringá está mais do que dividido nesta campanha – mais uma onde comparece como coadjuvante numa chapa majoritária. Uma parte do PMDB está com a coligação “A mudança continua” (Carlos Roberto Pupin), onde empresta o vice, com registro de candidatura sub judice; outra, como faz o ex-vice-governador Pessuti (que não vota aqui), está com a coligação “Maringá de toda a nossa gente” (Enio Verri); e o único deputado federal do partido, Odílio Balbinotti, está apoiando a coligação “Mobilização é a solução” (Dr. Batista).

Três candidatos a vereador pelo Partido Verde (não coligado) de Maringá perderam nesta tarde, no TRE do Paraná, o recurso contra o indeferimento de suas candidaturas. Alex Nunes Mascarenhas, Alfredo Welker Sobrinho e Aparecido Alves Soares perderam o recurso porque a convenção que os escolheu, presidida por Alberto Abraão Vagner da Rocha, foi considerada nula. O relator foi Rogério Coelho. Os advogados dos impugnados foram Rodrigo Martins Barbosa e Rogel Martins Barbosa, este, ex-presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente e ex-assessor do prefeito Silvio Barros II, lotado na Procuradoria Geral.
PS – Também foram rejeitados os recursos de outros candidatos na mesma situação: Carlos Alberto Garcia, Fabiana Patrícia Gomes Pinheiro, Francisco da Cruz Neves, Gisele Aparecida do Carmo, Márcio Augusto Kubo, Marcos Rogério Boggo, Marco Aurélio de Souza Garcia, Maria Newnum, Maria Oriza Rodrigues dos Santos, José Márcio Peluso e Melanie Mota Macedo.

Arlindo Cardoso, o Arlindo Gaúcho, filiado ao PPS, teve o registro de candidatura a vereador indeferido ontem pelo TRE do Paraná. O registro havia sido indeferido pelo juízo da 66ª Zona Eleitoral, por ausência de quitação eleitoral ante a ausência às urnas. Ele recorreu e ontem, por unanimidade de votos, o TRE seguiu parecer da relatora Andrea Sabbaga de Melo, negando-lhe provimento.
Também na sessão de ontem prevaleceu o relator Marcos Roberto Araújo dos Santos e foi negado recurso a Letícia Lourenço Bento Soria Martos Peris, do DEM, que teve sua candidatura indeferida por problemas relacionados à filiação partidária.

Sete candidatos a vereador tiveram o registro indeferido pela Justiça Eleitoral e outros três renunciaram, incluindo uma vereadora. Renunciaram à candidatura: Eliana Fuzari  (PTB), Joyce Rodrigues do Rego (PSDC) e Avelinmo Rodrigues (PSDC). Foram indeferidos os registros de Edmilson Roberto Soriani (PSDB), Fábio Olivastro (PSDB), João dos Santos Silva (PSC), João Ferreira Pimenta (DEM), Roberto Lemes da SIlva (PTN), Sergio Pereira de Souza, o Japonês do Central (PSD), e Valéria da Silva Lobo (PSC).

Apesar de estarem com os direitos políticos suspensos, de acordo com decisão de primeira instância confirmada duas vezes em segunda instância, n0ve vereadores e ex-vereadores condenados por causa do nepotismo em Maringá tiveram seus registros deferidos pelo juiz eleitoral José Cândido Sobrinho nesta tarde. Sua decisão, rejeitando impugnação apresentada pelo Ministério Público Eleitoral, beneficiará, entre outros, os vereadores Zebrão (PP), Bravin (PP) e Marly Martin (PPL). No despacho ao ex-vereador Odair Fogueteiro (PMN), por exemplo, o juiz considerou que ao nomear parentes não houve dano ao patrimônio público nem enriquecimento ilícito.
Confira o trecho final da sentença: Continue lendo ›

Herbert Gonçalves (PMDB) renunciou à candidatura a vereador, de acordo com o site da Justiça Eleitoral. Por enquanto, apenas ele está inapto para a disputa. Além dele, extra-oficialmente, foram indeferidas duas candidaturas a vereador; num caso, o candidato era mesário na eleição passada e não compareceu; um outro, por não ter votado e não ter justificado.

Todas as candidaturas a prefeito de Maringá foram deferidas pela Justiça Eleitoral, embora o site do TSE ainda não tenha sido atualizado. O documento acima é o deferimento da candidatura do médico e deputado estadual Dr. Batista (PMN), um dos cinco que sofreram pedido de impugnação pelo PSDC de Hércules Ananias de Souza, partido que integra o condomínio partidário do secretário de Beto Richa, Ricardo Barros (PP).
PS – A candidatura de Alberto Abraão não estava em edital. Na internet, até agora, a única candidatura deferida para prefeito é a de Hércules Ananias de Souza.

Em menos de meia hora a Justiça Eleitoral de Maringá colocará em edital os deferimentos das primeiras candidaturas a prefeito e a vereador. Os editais estarão à disposição dos interessados no prédio do Fórum Eleitoral da cidade.

(Atualizado) O Ministério Público Eleitoral pediu a impugnação da candidatura do prefeito em exercício de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), e de oito candidatos a vereador. A informação é de Murilo Gatti e Rosângela Gris, em O Diário. Não há, ainda, detalhes dos motivos dos pedidos. O PT pediu a impugnação do vice de Pupin, professor Cláudio Ferdinandi (PMDB). Foram registrados no total 19 pedidos de impugnação de candidaturas. Os únicos candidatos a prefeito que não receberam pedido de impugnação são Débora Fernandes de Paiva (PSol) e Hércules Ananias de Souza (PSDC). O PSDC, que pertence à organização do capo Ricardo Barros, apresentou pedidos de impugnação contra seis dos seus sete adversários, incluindo Carlos Roberto Pupin. No mundo da gíria, trata-se de um migué: Hércules acha que “nóis é bobo”.

Não existem santos em campanha política, mas alguns exageram. Em Maringá, algumas candidaturas estão com esquema de divulgação há meses junto a profissionais da imprensa e lideranças comunitárias, o que implica em gastos mensais. Apesar da proibição, há até grupos musicais contratados por candidatos. Uma dessas atrações conseguiu um feito: em poucos meses trocou de candidato três vezes; o seu “apoio”, remunerado, foi de um candidato do PTB para outro do PMN e, finalmente, caiu no colo de um do PP, onde parece existir uma mina que deve ter até lavra no DNPM.

A coligação PSol, PSTU e PCB foi a primeira a encaminhar as candidaturas de seus candidatos a prefeito, vice e vereador para a Justiça Eleitoral, em Maringá. Bruno Coga, vice de Débora de Paiva, colocou no Facebook e a Rede Massa fez o registro.

Quatro dias depois de terminado o prazo legal para a escolha dos candidatos, ninguém em Maringá sabe quem será o vice do PP nem se Maria Iraclézia de Araújo ainda será candidata pelo DEM. As conversas que correm nos bastidores é que poderia até haver desistência, dada a impossibilidade de costurar uma aliança para se designar um vice. Uma desistência a essa altura do campeonato, além de demonstrar fraqueza, serviria para sepulcro político.

Pelo andar da carruagem, Maringá terá nestas eleições o menor número de candidatos a prefeito dos últimos tempos. Se o pleito fosse hoje, seriam seis candidatos disputando o voto do maringaense. A última vez que seis candidatos disputaram em Maringá foi em 1988.
Em 1956, foram cinco candidatos; em 1960, três; em 1964, dois; em 1968, três; em 1972, três; em 1976, seis; em 1982, sete; em 1988, seis; em 1992, oito; em 1996 e 2000, nove; em 2004 e 2008, foram oito.
(Atualizado, com dica do professor Reginaldo Dias)

“Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovaram durante a sessão administrativa desta quinta-feira (1º) a resolução que trata da prestação de contas nas Eleições 2012. A principal novidade trazida na resolução deste ano é referente a exigência de aprovação das contas eleitorais para a obtenção da certidão de quitação eleitoral e, em consequência, do próprio registro de candidatura. A decisão foi tomada por maioria de votos (4×3). Esta resolução define ainda as regras para a arrecadação e os gastos de recursos por partidos políticos, candidatos e comitês financeiros bem como para prestação de contas da utilização desses valores.Continue lendo ›