Para quem acompanhou o caso da creche virtual, segue nota postada neste modesto blog em 27 de março de 2014:
Na semana passada, o prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), deu ok à inexigibilidade de licitação para contratar a Casa Alta Construções Ltda., de Curitiba, para realizar obras de implantação de dois centros municipais de educação infantil no Jardim Irajá e no Jardim Monte Rei. Continue lendo ›
(Corrigido) Ainda a respeito da Casa Alta, empreiteira de Curitiba que construirá duas creches em Maringá por mais de R$ 3 milhões, sem disputar licitação, leitor de boa memória lembra que a construtora, além da parceria com a Construtora G. Ferdinandi, em Santa Catarina, tem outro empreendimento com Gilmar Ferdinandi, sobrinho do vice-prefeito Claudio Ferdinandi (PMDB) que passa dos R$ 170 milhões – e em Maringá. Trata-se das duas torres que surgirão no local da antiga Estação Rodoviária Municipal, no centro do centro da cidade, prédio histórico derrubado pelo ex-prefeito Silvio Barros II (PHS), atendendo pedido do fratello Ricardo. “Coisa de gente grande”, bordou. Como costuma dizer Zé Beto, pode ser tudo, pode ser nada.
PS – Por sinal, a obra, que tem ainda a Willer Arquitetos Associados (dos donos da Casa Alta) junto, deveria ter sido iniciada este mês.
De Paulo Moreira Leite, da coluna Brasil Confidencial, da IstoÉ:
A Casa Alta, que produz creches de PVC, conseguiu contrato de R$ 3 milhões para implantar dois centros de educação infantil em Maringá (PR). O prefeito Carlos Pupin (PP) dispensou a licitação. Em apenas dois anos, a empreiteira saiu do anonimato e hoje é a sétima no ranking nacional.
PS do Blog (corrigido): A empresa de Caio Cescatto e Wilson Wieck, a propósito, em Joinville (SC), incorporou empreendimento da Construtora G. Ferdinandi, que pertence a Gilmar Ferdinandi, ex-secretário municipal e sobrinho do atual vice-prefeito Claudio Ferdinandi.