chantagem

Má-ringá

‘Chantagem’ do PP paralisa obras na UEM

DSC00464
O fantoche de plantão na Prefeitura de Maringá vem seguindo à risca as ordens do capo Ricardo Barros (PP), que na gestão anterior mandou que seu irmão  suspendesse os alvarás de construção para os novos blocos da UEM, mesmo os que cujas obras já se encontravam em estágio avançado, enquanto a instituição não liberasse sua transposição através uma avenida de trânsito pesado em frente a biblioteca. De forma desrespeitosa, na semana passada, o secretário de Beto Richa fez de tudo para que o ministro Aldo Rebelo (PCdoB) não ficasse sabendo da ‘chantagem de gabinete’. Não adiantou: numa reunião do PCdoB municipal, o ministro ouviu tudo sobre o fato, que o atual reitor prefere fingir que não existe. O caso é relatado por Luiz Modesto (aqui) e há um detalhe: o presidente da câmara, Ulisses Maia (PP), estava presente e disse que a atitude da prefeitura é lamentável e que isso precisa ser solucionado o mais rápido possível. Cumprimentou os professores e se disse à disposição para ajudar naquilo que puder.

Akino

Foi chantagem?

Chantagens não seriam incomuns em grandes votações no Legislativo. Numa das últimas legislaturas, numa determinada Câmara da região noroeste, um vereador teria sido chantageado pelo então presidente e diretor, que, de posse de uma foto comprometedora, ameaçavam revelar sua opção sexual, mantida em segredo pelo edil. Notem bem, teria sido. Em função disso ele, que era oposição, mudou completamente de lado.
Sem nenhuma analogia, há informação de que o vereador Luiz do Postinho, que no dia anterior havia declarado que votaria pelo valor de R$ 8 mil, teria sido pressionado por dois conhecidos vereadores, muito amigos, e mudado de posição na hora. Teria sido só pressionado, ou foi chantageado?
Akino Maringá, colaborador