cuidado

Saúde

Todo o cuidado é pouco

Nos hospitais privados de Maringá, incluindo os que também atendem pelo sistema público de saúde, os casos confirmados de coronavírus saltaram de 4, na quarta-feira, para 13, ontem, sexta-feira (9 homens e 4 mulheres). E tem gente querendo fazer manifestação…

Brasil

Bolsonaro, cuidado

De Leandro Demori, na newsletter do The Intercept Brasil:

Vejam que coisa curiosa: o Brasil vem piorando há cinco anos nesse ranking mundial de percepção da corrupção. É a mesma idade da Lava Jato.

Há meia década, nós, brasileiros, achamos – a cada ano mais – que “nunca se roubou tanto” neste país. Mas vejam: isso é um ranking de percepção de corrupção, não da corrupção efetiva. É um ranking sobre o sentimento da população em relação à roubalheira. E o que potencializa essa percepção? Cinco anos de notícias diárias sobre o “combate à corrupção” com certeza sim.

E quem alimenta a imprensa com esse ciclo eterno? Sobretudo a Lava Jato.

Então, quanto mais Lava Jato tivemos, mais as pessoas foram achando o país corrupto. Quem se beneficiou disso? A Lava Jato, ora, que só cresceu, concentrou poder e cometeu arbitrariedades disfarçadas de heroísmo.

Quanto mais operações da Lava Jato, mais notícias. Quanto mais notícias, mais as pessoas foram achando que o país piorava em relação à corrupção. Qual remédio foi vendido para aplacar essa percepção crescente de que somos um país de ladrões? Mais Lava Jato. (e por favor, isso nada tem a ver com o combate à corrupção em si, mas com os métodos e a transformação da função pública em circo).

No dia seguinte à divulgação da pesquisa, Sergio Moro disse:
“Indicadores da Transparência Internacional mostram como é difícil mudar a percepção sobre corrupção. Nota no Brasil não melhorou nos últimos anos apesar dos avanços da Lava Jato e de 2019.Isso significa que precisamos fazer muito mais, inclusive no Congresso”.

Viram o remédio do Sergio? Mais Lava Jato, e os abusos de poder que ainda finge não terem existido.

Essa panaceia – como se os remédios anti-corrupção fossem sozinhos salvar o Brasil – criou a armadilha perfeita para destruir a confiança em toda a classe política e se buscar a saída fora dela: MPF e Judiciário com seu lavajatismo, aventureiros como Bolsonaro e (agora) Huck com sua anti-política.

Estamos bolsonarotemáticos, mas quem é o grande candidato da extrema-direita hoje? Ele, Moro. Talvez Bolsonaro já tenha se convencido que sua única chance é tirar Moro do palco imediatamente, antes que seja engolido. Isso aqui, por exemplo, deu no JN essa semana. Nem notícia é. Como Moro fora do governo, ele perde seu principal microfone.

Seguirá a ter repercussão, mas dependerá muito mais de besteiras ditas no Twitter do que de coletivas oficiais cheias de repórteres. O séquito de jornalistas que passam o dia atrás da agenda do ministro minguará, e serão três anos sem esse enorme palanque que é o Ministério da Justiça. Um longo caminho até 2022.

A história mostra que não existem ministros indemissíveis.
Ouça, Bolsonaro, ouça.

Bronca

Aviso de perigo no asfalto de Maringá

Buraco do Pupin
Leitor conta que ontem por volta das 23h30, ao descer da circular, chegando da faculdade, deparou-se com o asfalto pintado com o aviso de cuidado com o buraco. Lembra ele que, como diz a festança de dinheiro em propaganda promovida pela administração Pupin/Barros, os contribuintes que pagaram o IPTU à vista estão recebendo descaso em troca.

Akino

Aguardemos com calma, mas atentos

Logo após a apuração fiz um post com o título “Aguardemos com calma“, onde, em resumo escrevi (…) Ulisses, com sua experiência de advogado especialista em direito, chegou a dizer que Pupin sofreu muito com as informações que sua candidatura poderia ser impugnada, mas deu a entender que o assunto já estava resolvido. Não está, meus caros. Lembremos de Londrina em 2008, e aguardemos com calma. Ainda não apostaria de Pupin será o futuro prefeito. Diria que Enio tem 60% de ser.’ Assisti, ontem, a sessão do TSE e confesso que foi difícil conter a euforia, depois de ouvir atentamente as palavras do ministro Marco Aurélio que o caso de Maringá, não está decidido. Houve agravo regimental interposto e que o assunto será analisado pelo colegiado. “Como ressaltado pelos colegas, etimologicamente a palavra “reeleição” ou “reeleito” foi pessimamente utilizada no preceito. Agora, o preceito remete realmente não só à sucessão como também à substituição”.
Meu otimismo aumentou, agora acredito que as chances de Enio ser o prefeito subiram para 80%, mas não podemos esquecer que o adversário (capo) é perigoso e pode utilizar de todos as armas, as mais sujas imagináveis, para evitar a derrota. Continue lendo ›