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Cidades

Aumenta número de sepultamentos em Sarandi

Enquanto os meios de comunicação destacam que não há tampas suficientes para fechar túmulos em Sarandi (por causa das chuvas, as tampas não secaram; são tampas superiores, já que as tampas inferiores foram todas colocadas), não se dá o mesmo destaque ao fato de, sem espaço para sepultar seus mortos, muitos maringaenses estão sendo sepultados em cemitérios da região – principalmente o de Sarandi, que está sobrecarregado. O tema foi abordado em reportagem de Valdir Cost, que entrevistou o secretário Elton Toy sobre o aumento no número de sepultamentos, na Banda 1 AM. Antigamente, eram os doentes de Maringá que faziam o turismo da dor em cidades da região; agora…

Blog

Há demanda, sim

Do vereador Carlos Mariucci (PT), na sessão de ontem da Câmara de Maringá: “Recebi a informação do conselheiro tutelar Carlos Bonfim de que na noite do dia 1º de março, uma mulher, mãe de um adolescente e três crianças, foi vítima de tentativa de homicídio por parte do marido dela. Sem um espaço adequado para encaminhar essa mulher, ela foi levada pela Polícia Militar para o albergue. Vejam só: uma mulher, que precisava de um abrigo seguro, foi parar no albergue. Como fica o discurso da secretária da Mulher que disse recentemente que não há demanda para uma casa de abrigamento? Talvez a secretária não tenha informação sobre o assunto. Porém, há demanda sim!”

Justiça

Férias interrompidas

Através de portaria assinada ontem e publicada hoje, o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Miguel Kfouri Neto, concede 30 dias de férias ao juiz da Vara da Infância e da Juventude da comarca, José Candido Sobrinho, a partir de 3 de setembro. O mesmo documento interrompe as férias, a partir do dia 4, “tendo em vista que a demanda processual em trâmite nas comarcas tem se mostrado cada vez mais acentuada, sem que se consiga nomear e/ou designar magistrados em número suficiente para dar atendimento ao jurisdicionado, considerando não ser possível a continuidade da fruição do direito de férias sem que não se vislumbre prejuízo à prestação jurisdicional, o que justifica a interrupção por absoluta necessidade do serviço público”. Kfouri acrescenta na portaria que somente nos últimos 15 meses a movimentação na carreira da magistratura, com a criação de mais de cem cargos de juiz no Paraná em diversas entrâncias, tem feito com que dezenas de varas estejam sem titular. “A permanência do magistrado no trabalho, diante deste quadro, é extremamente relevante para que possa se dar à população o adequado serviço judiciário”, justifica.