esquerda

Akino

“A única proposta da esquerda é tirar Bolsonaro”

Cristovam Buarque, em entrevista para O Globo, disse que a esquerda está nocauteada e que deve continuar assim por algum tempo: “A única proposta da esquerda é tirar Bolsonaro. A esquerda anti-Bolsonaro não é pró qualquer coisa. Qual a proposta das forças progressistas no Brasil hoje? Manter as conquistas nos costumes que Bolsonaro ameaça. E o que mais? Manter o Bolsa Família? Ele não só está mantendo como deu o 13º. Crescer a economia? Entregamos o governo em depressão. Não criamos a utopia. A única utopia viável era o Brasil ser um dos melhores países do mundo em Educação e uma estratégia para que, em 20 ou 30 anos, os pobres tivessem uma escola tão boa quanto a dos mais ricos’

Ele disse também: “Um erro grave foi o de cair na corrupção. Quando eu digo ‘nós’, eu não digo todos. Eu não caí. Mas faço questão de colocar no mesmo bloco. Nós, como bloco, toleramos a corrupção, o aparelhamento do Estado, convivemos com as mordomias. Não acabamos com as mordomias, elas aumentaram. Temos que reconhecer que erramos e discutir quais os erros.”

Akino Maringá, colaborador

Geral

Vapt-vupt

Vapt – Empresa de Maringá vence licitação para construir prédio de escola em Cambé
Vupt – Secretário de Bolsonaro tira do ar vídeo em que dizia que Hitler era ‘de esquerda’

Expressão

Livre-pensar

A diferença fundamental entre direita e esquerda é que a direita acredita cegamente em tudo que lhe ensinaram, e a esquerda acredita cegamente em tudo que ensina – Millôr Fernandes

Maringá

Bombas foram jogadas contra bloco de esquerda

De Paulo Vidigal, em seu blog, sobre o ato de ontem em Maringá:
O 4º Ato Pela Redução da Tarifa foi caracterizado por uma maciça participação de movimentos e partidos de esquerda. Em marcha cerca de 600 manifestantes partiram do DCE numa coluna com as seguintes participações: PSTU, PSol, PCB, PC do B Juventude do PT, DCE-Movimente-se, MST, ANEL, UJS , UNE, Umes, CSP-Conlutas, Coletivo Feminista Maria Lacerda, comunistas, anarquistas e ativistas independes. (…) Na praça da prefeitura houve enfrentamento. Foram lançadas bombas contra o bloco de esquerda. Ao contrário do que divulgaram alguns meios de imprensa “chapa branca” mesmo sendo alvo das bombas o bloco não se intimidou e não baixou suas bandeiras. Após terem sido alvos das bombas, sentaram-se no chão. Nesse momento, vários manifestantes que participavam grupo maior se revoltaram com esse ato de violência e se juntaram à coluna de esquerda. Um momento emocionante. O grupo maior se dirigiu para bloquear a Av. Colombo e a coluna de esquerda fechou o terminal por alguns minutos, onde inclusive não houve atos de vandalismo. Essa manifestação serviu para demonstrar a importância de unidade da verdadeira esquerda, que não aceitará qualquer ato de violência e censura.

Opinião

A saída é mudar o discurso

De Alex Aparecido da Costa:
Ao que parece, os partidos de esquerda que queiram eleger seus candidatos na Cidade Canção deverão repensar o discurso de expansão de serviços públicos de qualidade à população. É que os maringaenses, grosso modo, só porque estão pagando um carnezão da BV já pensam que são ricos. Por isso o caminho é fazer propostas que atendam mais as classes médias e altas e posteriormente governar em nome da justiça social. Isso não seria enganar, seria uma reação à ilusão vendida à chamada classe “c” que está sendo alienada dos problemas sociais que envolvem toda a cidade. É que, em todo país, o caminho que tem sido utilizado para tirar a população da pobreza é favorecer o acesso ao consumo, dessa forma a necessidade de um transporte coletivo de qualidade esbarra na esperança de comprar um carro com IPI reduzido; a conquista da casa própria, apesar de ser subsidiada pelo governo federal, apresenta-se como um tipo convencional de financiamento que visa antes de tudo aquecer o mercado imobiliário; Continue lendo ›

Política

Vem aí a Unidade Popular

O PSol reúne-se amanhã para discutir a formação de uma frente popular de esquerda em Maringá. Na agenda do partido está marcada para fevereiro uma reunião com o PCB e o PSTU, para a formação da Unidade Popular. “O nosso arco de alianças é com os partidos de esquerda”, diz o presidente Vanderlei Amboni, que admite a deliberação do nome do partido para concorrer à Prefeitura de Maringá.
Nesta reunião, está na mesa a proposta de organização de seminários temáticos, para debater a cidade “e iniciar o projeto para constuir uma Maringá nos marcos da democracia socialista”.