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Política

A experiência de usar camisetas de candidatos nas ruas de Curitiba

Olhares. Muitos olhares. Em alguns momentos, chega a parecer que todas as faces estão voltadas para minha direção. Não deixa de ser curioso: em tempos nos quais a política é, em disparado, o assunto mais recorrente nas redes sociais, posicionar-se pública e concretamente sobre política (para além do mundo virtual, digo) parece uma loucura para alguns, um ato heroico para poucos e uma grande estupidez para a maioria.Continue lendo ›

Eleições 2014

Mamar, uma experiência política

Panfleto
A campanha da família já teve marqueteiro melhor: um dos panfletos da candidata Maria Victória (PP) virou piada em Maringá ao trazer uma declaração do pai dizendo que a menina era amamentada na prefeitura pela mãe, a deputada federal e hoje candidata a vice-governador Cida Borghetti (Pros). A candidata nasceu em 1992, último ano do pai como prefeito, quando teve que sair pela janela por ter optado pagar empreiteiros ao invés do funcionalismo público municipal. O fato de ser amamentada no paço municipal, segundo a propaganda, significa que ela tem “22 anos de experiência” – ou seja, para ele, mamar é fundamental para lidar com a política. Como além dos pais também o avô e o tio tiveram mandatos e usufruíram da grande teta do poder público, a declaração é motivo de deboche.

Akino

Leitor defende eleição de jovem para ganhar experiência

logopleitoPessoa que se identificou como Macarrão comentou, a propósito da discussão sobre a inexperiência de Maria Victória filha de Ricardo Barros e Cida Borghetti, para o cargo de deputada estadual, que “vivemos dizendo que a política precisa mudar, que devemos acabar com as raposas felpudas, e aí quando aparece alguém com 22 anos para ser candidata começamos a criticar (…) Experiência se adquire fazendo alguma coisa. Ou não (…)”.
Meu comentário (Akino): Você não acha que ela deveria começar adquirindo experiência no trabalho do dia-a dia, como qualquer trabalhador ou empresário? Depois já com experiência de vida, se candidatar a vereadora, ficar uns dois ou três mandatos e só então se candidatar a deputada estadual, quando tivesse pelo menos uns 30 anos. Concordo que devemos incentivar os jovens e há milhares em Maringá que saem das faculdades e têm enormes dificuldades de entrar no mercado de trabalho, e com salários de variam de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil. Não é o caso de Maria Victória, que como filha de país ricos teria toda facilidade como empresária gerenciando os negócios da família.
PS: Falando em acabar com raposas felpudas, que tal não votar em certos candidatos que estão há mais de 25 anos mamando nas tetas, sugando o nosso dinheiro como contribuinte, fazendo todo tipo de negociatas que os tornaram ricos, sem nunca terem trabalhado?
Akino Maringá, colaborador