fábrica de aviões
Tá explicado
Leitor tem uma tese para o fiasco, pelo menos até agora, da fábrica de helicópteros, anunciada por Beto Richa, Pupin e Ricardo Barros:
– A fábrica de helicópteros foi considerada inviável para Maringá. Descobriram que as hélices poderiam enroscar nos fios da fábrica de meias, instalada na década de 90.
Vaga certa
Leitor humorado anuncia boa notícia para os cargos comissionados do prefeito Carlos Pupin (PP) que perderão a boquinha na Prefeitura de Maringá por causa da Ficha Limpa Municipal: todos estarão com vaga garantida na fábrica de aviões e helicópteros de Beto Richa e Ricardo Barros. Se acontecer algum imprevisto, garante-se uma vaguinha na fábrica de meias.
O desafio é o financiamento
Trecho de reportagem em O Diário, assinada por Fabio Linjardi, no último dia 14: “O presidente da empresa suíça Avio International [Group Holding], Luigino Fiocco, passou por ao menos outros dois Estados antes de propor a instalação de uma fábrica de helicópteros e aviões no Paraná. O desafio agora é obter financiamento para a obra. Ele apresentou o projeto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), mas não poderá contar, diretamente, com recursos da instituição financeira. Procurada por O Diário, a assessoria do BRDE disse ontem que a instituição não pode realizar empréstimos para empresas de capital estrangeiro, como é o caso da Avio”. Na entrevista de Luigino a Clóvis Augusto Melo, ontem, em O Diário, ele nega que tenha pedido recursos públicos.
Fábrica de aviões: Mariucci pede detalhes do acordo
O gabinete do vereador Carlos Maricci (PT) protocolou hoje requerimento solicitando informações por parte da prefeitura sobre as notícias divulgadas na semana passada sobre a possibilidade de instalação de uma fábrica de aeronaves em Maringá. A imprensa oficial informou que o governador Beto Richa assinou protocolo de intenções com a Avio Internacional Group, da Suíça, para instalação de uma fábrica de aviões e helicópteros em Maringá. O documento pede esclarecimentos sobre quais as condições em que a parceria entre a iniciativa privada, o Governo do Paraná e a Prefeitura de Maringá foram estabelecidas. “A dúvida é grande. Todos nós torcemos para que grandes investimentos sejam feitos em Maringá. Precisamos saber a procedência dessa empresa. Maringá não pode ser mais enganada. Um anúncio desse porte é muito sério e comprometedor para ser feito como foi feito. A Câmara, por exemplo, só ficou sabendo da notícia pela imprensa e tudo é muito questionável”, argumenta Mariucci.
Fábrica de aviões seria uma nova enganação
No início de 1989, o então prefeito Ricardo Barros, ainda assustado com a eleição que lhe caiu no colo, viajou para os Estados Unidos ainda nas primeiras semanas de mandato. Na volta, anunciou que estava negociando a instalação de uma fábrica de aviões norte-americana em Maringá. Depois vieram as promessas da fábrica de meias, cidade japonesa etc – e nada. Agora, quando pensava-se que ele se recuperaria do engodo anunciado no primeiro mandato, surge a informação de que a instalação da fábrica de helicópteros e aviões da suíça Avio seria uma nova eganação. Está no blog de Esmael Morais que o governador Beto Richa pode ter sido vítima de uma fraude internacional ao acreditar na história da fábrica, anunciada novamente para Maringá. Heraldo Gomes Alesco Neto investigou e concluiu: a notícia pode ser um negócio da China, ou ainda, uma fraude. Leia mais.
PS – Tomara a história da fraude não se confirme, mas considerando que o prefeito Pupin, além de obedecer o secretário Ricardo Barros, tem como assessor o ex-vereador Zebrão, que já caiu em vários golpes, inclusive aquele do empresário português…
Promessas eleitorais
A respeito da fábrica de aviões que, 20 anos depois, volta a ser prometida para Maringá, leitor lembra: agora só falta a Cidade Japonesa e a fábrica de meias.
Bem, para político-avião deve ser o ideal…