Celso Nascimento revelou há dois dias, na Gazeta do Povo, que na Prefeitura de Curitiba existem 350 cargos comissionados para serem preenchidos pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT). Sobre sua mesa estão empilhados nada menos de 2.700 pedidos de emprego, feitos por pastores evangélicos, padres, bispos, vereadores, políticos em geral e outros que “trabalharam” na sua campanha. Se a capital do Paraná, com seus 1.751.907 habitantes, tem 320 CCs, dá para se ter uma ideia do estrago no erário que Ricardo Barros faz em Maringá, onde mandou o irmão mais velho e o então vice Pupin incharem a estrutura do Executivo com 515 CCs – quase 200 a mais.
Por aqui, não é só o MP que ficou quieto (a lei federal proíbe que o prefeito que esteja deixando o mandato crie despesas para quem entra, o que aconteceu com o aumento de CCs): a Igreja Católica e a Acim (antes dos R$ 140 mil para o Maringá Liquida) ensaiaram uma revolta com os 515 de Pupin, mas parece terem desistido de discordar. É bem mais cômodo ficar quieto.