história
Os presidentes do Grêmio de Esportes Maringá
A mulher que escandalizou a elite paulistana
Uma mulher nascida em berço de ouro. Para ela, vale o clichê, mas Veridiana Valéria da Silva Prado (1825-1910) não se deslumbrou frente à riqueza deixada pelo pai, Antônio da Silva Prado, o Barão de Iguape. Dona Veridiana, como ficou conhecida, era uma mulher além do seu tempo. Leitora contumaz dedicou-se aos estudos, tornando-se poliglota. Aprendeu francês, italiano, inglês e alemão.
Continue lendo ›Livro que conta a história da região está na web
Considerado o livro mais completo sobre a história dos municípios criados pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, “Colonização e desenvolvimento do norte do Paraná” foi disponibilizado no site Eu Amo Maringá.
O livro, originalmente de 1975, está na terceira edição e destaca “a maior obra do gênero realizada por uma empresa privada”. São 256 páginas com fotos e depoimentos sobre a colonização regional. Aqui.
Judas
Livros históricos
Na terça-feira acontece lançamento simultâneo de dois livros relacionados à história de Maringá. Continue lendo ›
Documentário sobre bandas de baile será apresentado amanhã no Oficina
Amanhã às 20 horas acontece mais uma apresentação do documentário “Um pedaço das histórias das bandas de baile de Maringá”, produção do músico Ronaldo Gravino. Será no Teatro Oficina da UEM (avenida Colombo, 5790, Bloco O-08, ao lado da garagem), com classificação livre.Continue lendo ›
Mão na cabeça
Ao saber do resultado do segundo processo administrativo de denúncia por assédio moral contra um professor do curso de História da Universidade Estadual de Maringá (leia aqui), uma professora da instituição comentou:Continue lendo ›
Veja como tentam lhe enganar
O namoro com a irresponsabilidade, um pé na fake news. Vejam como isso funciona em Maringá.Continue lendo ›
Formatura… e nada
Além da faixa, na colação de grau da UEM, no final de semana, alunas formandas de História também protestaram. A reitoria da instituição é acusada de ter “sentado” em cima do processo aberto há mais de 2 anos. Elas se formaram e nada…
Há males que se tornam um bem
Reflitamos sobre esta história.
Obendorf, pequena cidade da Áustria, véspera do Natal de 1818. O padre Joseph Mohr estava desesperado, porque o órgão da igreja estava quebrado. A cantata de Natal seria um fiasco. Logo na sua primeira noite de Natal naquela paróquia!Continue lendo ›
Para a história
Ulisses Maia poderá
ficar na história…
… de Maringá, como um prefeito inovador. Tem tudo para marcar indelevelmente seu nome na galeria dos melhores prefeitos do país. Esta foi a conclusão a que chegamos, eu e uma pessoa com grande experiência e alta capacidade, que não o conhece, nem a equipe, com a qual conversei ontem por quase duas horas. Continue lendo ›
Exposição itinerante no WD
A exposição itinerante de fotografias e memorabília de Maringá estará no próximo domingo ao lado do Estádio Regional Willie Davids, das 9h às 16h. O WD vai sediar, às 14h, o primeiro jogo local válido pela Liga Nacional de Futebol Americano, quando o Maringá Pyros receberá o Curitiba Lions (leia mais).Continue lendo ›
Malan na enquete do dia
Antonio Malan, que tocava na extinta Banda Municipal de Maringá, foi um dos que opinaram na enquete que O Diário faz na página 2. Falou sobre futebol.
Malan, como contou o ex-presidente da Associação de Moradores da Vila Operária, Carlos Augusto Ferreira, é uma figura folclórica naquela região e tem uma história de vida interessante.
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“Não existe futuro para um povo que não preserva sua memória”
Ao participar da reabertura oficial do Museu Histórico, Antropológico e Etnográfico de Paranavaí, no último domingo, o prefeito Rogério Lorenzetti fez um discurso que deveria ter sido ouvido pelo ex-prefeito Silvio Barros II (PP), que não gosta muito de preservação histórica.
“As possibilidades humanas são fantásticas, mas elas são baseadas nas experiências e na história daqueles que nos antecederam. Preservar a memória é fundamental para qualquer comunidade. Não existe futuro para um povo que não preserva sua memória”, dise ele. Continue lendo ›
A (curiosa) história da investigada Valor, do Paraná a Moçambique
De Rogerio Waldrigues Galindo, na Gazeta do Povo:
Os depoimentos das testemunhas ouvidas pelo Ministério Público na Operação Quadro Negro permitem que se reconstrua uma história da Valor Construtora – peça-chave no esquema de desvio de recursos de obras de escolas públicas no Paraná que vem sendo desvendado pelo Gaeco. Não apenas uma história “formal”, com as datas oficiais de abertura, mudança de sócios e dos principais contratos, mas também uma história de como o esquema foi se organizando e crescendo dentro da empresa.Continue lendo ›
Mera coincidência
Colégio faz parte da história da cidade, lembrou Evandro Junior
Ao discursar na Assembleia Legislativa sobre a mobilização da comunidade do Colégio Estadual Dr. Gerardo Braga, semana passada, o deputado estadual Evandro Junior (PSDB) lembrou que acompanhou a intenção do Núcleo Regional de Educação em Maringá, em otimizar os custos fechando o estabelecimento. “Estive reunido com a direção, conversei com cada um deles e eles colocaram uma situação que, a meu ver, é extremamente válida à nossa Secretaria da Educação. (…) O Colégio Estadual Gerardo Braga faz parte da história de Maringá. Enfim, é um colégio que tem uma estrutura muito adequada para atender os alunos da nossa região. Mas, vale ressaltar que ano após ano o número de alunos que se inscrevem na rede estadual de educação vem caindo, e em Maringá temos mais de 500 salas ociosas, ou seja, a intenção do governo Beto Richa é economizar. E foi essa a intenção quando, lá atrás, a chefe do Núcleo Regional de Maringá resolveu – sem discutir adequadamente com as direções das 17 escolas estaduais – fechar a escola”. Continue lendo ›
Quem é o otário na história?
Respondo comentário, provavelmente, de alguém da imprensa que se sentiu ofendido com opinião expressada por este modesto colaborador em postagem anterior, sobre a passividade dos órgãos de comunicação diante dos desmandos, em matéria de CCs na Prefeitura de Maringá. Pegou esta parte do meu texto: ‘Falamos disso há muito tempo e nada, nenhum desmentido da imprensa. Já desafiamos o Frank Silva, Verdelírio, CBN, RPC e ninguém toca no assunto. (…) Maringá não resistirá por muito tempo sendo administrada e explorada como propriedade de Ricardo Barros e seu grupo’ e escreveu leitor: ‘Quanta incoerência, fala que a família manda na cidade há muitos anos. Agora que a cidade não aguenta muito tempo com a mesma família mandando. Akino se faz tempo e tem dado certo, engole otario.’ (sic)
Minha resposta (Akino): Caro leitor, considera-me um otário ou otario, como escreveu? Se for otário a palavra significa, segundo o dicionário Michaelis, vítima do conto do vigário. 2 Indivíduo ingênuo, tolo, que facilmente se deixa enganar. Neste caso penso que não sou, pelo contário. Já você, não posso ter certeza. Se for daqueles que aproveita da situação, como CC ou recebendo benesses do grupo Barros, não é um otário, mas esperto, para dizer uma palavra mais suave. Se acredita na ‘bondade’ da turma que manda, aí seria você o otário da história, penso. Sem querer dar o troco,na mesma moeda, diria: ‘engole esperto’!
Akino Maringá, colaborador
Procura-se um violão
Duas jovens cantoras paraguaias, afinada em guarânias e outros ritmos, caíram na conversa de empresário maringaense e juntaram os violões rumo à cidade. Descobriram rapidamente que não era o palco o destino pretendido pelo mecenas, e sim a cozinha e as mesas do boteco que administra. Não se sujeitaram ao destino e se abrigaram temporariamente na casa de uma boa alma. Tentam retomar o ritmo, fazer uns duetos pela cidade para arrecadar dinheiro para voltar à terra natal – ou engrenar uma carreira local. Mas uma ocorrência imprevista acrescentou angústia adicional ao drama: um dos violões quebrou num prosaico acidente doméstico. Então, a dupla precisa com urgência do instrumento. Não precisa ser nada espetacular, mas que aceite uma afinação adequada. Doação ou venda a preço módico do violão seria muito bem aceita. Pode-se entrar em contato com o blog ou pelo e-mail angelorigon@gmail.com
Foto Tiago Paschoal
História
Pioneiro na odontologia maringaense, o dr. Laércio Nickel Ferreira Lopes, que continua na ativa, foi integrante da primeira diretoria da Associação Odontológica de Maringá, fundada em 14 de maio de 1953. Ele faz parte da história da cidade.Continue lendo ›
Cocamar tenta conseguir informações de 12 de seus fundadores
Para conseguir informações mais completas sobre os 46 cafeicultores que em 1963 fundaram a Cocamar Cooperativa Agroindustrial, em Maringá, há vários anos uma equipe da cooperativa vem trabalhando em pesquisas por toda a região. Daquele grupo, no entanto, nada se sabe sobre 12 deles. Acredita-se que a maioria tenha falecido e seus familiares se mudado para outras regiões do país. O responsável pelo acervo histórico da cooperativa, Reynaldo Costa, explica que a busca “está sendo feita por uma consideração a esses fundadores e para que possamos preservar a memória da empresa”. Segundo Costa, os nomes constam na ata de fundação e nos documentos iniciais. “Gostaríamos de localizar uma pessoa da família e, por meio dela, obter, se possível, uma fotografia e alguns dados pessoais”, acrescenta.
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“Comecei minha vida com sete contos de réis”
Em 2007 seu Joaquim Romero Fontes [na foto com o padre Sidney Zanetini] deu entrevista à estudante de Jornalismo Flávia Torres, que publicou o texto no site Matéria Prima sob o título “Maringá será a segunda maior cidade do Paraná”:
Joaquim Romero Fontes é paulista e chegou a Maringá ainda jovem. Agropecuarista, é um dos pioneiros da cidade. Em julho de 1979 estava entre os fundadores da Sociedade Rural de Maringá além de ser o associado número um e primeiro presidente da entidade. Ajudou a criar a Cooperativa de Cafeicultores, a atual Cooperativa Agroindustrial de Maringá (Cocamar). Continue lendo ›
Registros históricos
Serão lançados na próxima quinta-feira, em Londrina, dois livros que recuperam parte do acervo iconográfico da região norte do Paraná. As obras são “Hoteis históricos do Norte do Paraná” e “Memórias fotográficas: a fotografia e fragmentos da História de Londrina”, organizados pelo professor e pesquisador Paulo Boni, da UEL. O primeiro traz fotos de hoteis de Londrina, Maringá, Apucarana e Rolândia; o segundo reúne parte do acervo do pioneiro londrinense Omeletino Benato.. O lançamento será na sala 683 do Ceca, às 10h.
A noite em que Marina fez a turma se mexer na cadeira
E a ex-senadora Marina Silva passou ontem à noite por Maringá, vinda de Cascavel, para uma palestra no Teatro Marista. Falou sobre temas que domina, como sustentabilidade. O ápice da palestra foi quando, após se referir aos indígenas brasileiros, falou da importância de se preservar o passado para se construir o futuro e citou uma situação hipotética: “Se, por exemplo, em Maringá existisse um prédio histórico e alguém quisesse derrubá-lo, a população deveria se mobilizar e impedir, pois devemos preservar nossa história”. Foi um tapa na cara do ex-prefeito Silvio Barros II (PHS), figura que derrubou o prédio da estação rodoviária municipal de Maringá (de incontestável valor histórico e arquitetônico), que estava no local também como comentarista da CBN, que promoveu a palestra. Ele deve ter engolido seco, pois foi responsável por uma página vergonhosa da história da cidade. Na segunda fila também estava o advogado Alberto Abraão Vagner da Rocha, que defendeu os condôminos que foram retirados do local e hoje integra o grupo político dos que derrubaram o prédio.
Na Zona 7…
Pernas e braços do raquítico recém-nascido estavam queimados de pontas de cigarro. A mãe não podia ficar com ele. Na Zona Velha, mulher que tivesse filho tinha de doá-lo aos três meses de vida. “Desfazia-se da criança como se desfaz de um cachorrinho”, diz Guiomar. Uma vizinha dela o adotou. Guiomar, que havia dado à luz o primeiro filho, amamentou-o por alguns meses. Sob o cuidado da mãe adotiva, o menino sobreviveu, cresceu, estudou e hoje é um profissional de sucesso em Maringá. A Zona Velha por muitos anos se localizou no Jardim Ipiranga, na Zona 7, que engloba parte das avenidas Paraná e Guaíra. As casinhas de madeiras enfileiradas se assemelhavam acaixotes de abelhas. O assoalho sustentava-se em pilares de concreto.Continue lendo ›
…a Zona Velha
Fim
Segundo Guiomar, a Zona Velha acabou na primeira gestão do prefeito João Paulino Vieira Filho (1961/1964). As mulheres se transferiram para a Vila Marumby. Duas ruas sem saídas cortam a Quintino Bocaiúva: Travessas Olívia Lina e Laélia. A reportagem não conseguiu informações sobre os nomes, mas há quem diga que elas moravam ali e teriam sido homenageadas por autoridades políticas da época.Continue lendo ›
Pupin tira uma no evento do PT
A homenagem aos dez anos da morte do ex-prefeito José Cláudio Pereira Neto, realizada na sexta-feira à noite no Auditório Hélio Moreira, no paço municipal de Maringá, teve a presença de não petistas, como os vereadores Ulisses Maia (PP) e capitão Ideval (PMN) e o prefeito Carlos Pupin (PP), que no dia anterior obteve uma vitória sobre o PT no TSE, tendo inclusive revelado o voto da ministra Laurita Vaz quase 48 horas antes no programa de televisão do sócio de Ricardo Barros (PP). Convidado, fez uso da palavra e, imitando seu grande amigo Silvio Barros II, também contou uma história. Disse que, a exemplo de José Cláudio, um dia sonhou em ser prefeito: foi quando brigou por causa de um cafezinho frio que lhe serviram no Restaurante Universitário da UEM. Contou que ficou enfezado com o rapaz que lhe serviu o café frio e prometeu que um dia iria ser prefeito da cidade (tudo bem que teve uma decisão monocrática no meio do caminho).
Os fratelli Ricardo e Silvio Barros II não apareceram.
A história da construção da sede da Umes
A propósito da oposição do prédio histórico da Umes, vale a pena recordar trecho que está na página 196 do livro “A Igreja que Brotou da Mata”, do padre Orivaldo Robles, publicado em março de 2007. O texto foi elaborado a partir do depoimento de Carlos Alberto Borges (1938-2010), em 13 de setembro de 2006. Confira:
Não existindo curso superior na cidade, Carlos Alberto Borges (foto), presidente do grêmio estudantil da escola técnica de comércio (que pertencia à diocese e funcionava no prédio do Colégio Marista), representava os estudantes do nível mais “adiantado” de Maringá. Decidido a dar à população estudantil maior consciência de classe e poder de representação, convocou todos os colégios para a assembléia de fundação da Umes. Apesar da euforia pelo primeiro título de campeão mundial de futebol, conquistado pelo Brasil ao meio-dia, [1] o antigo Cine Maringá, na avenida Getúlio Vargas, recebeu, na tarde daquele 29 de junho de 1958, uma multidão de estudantes. A ata de fundação da entidade estudantil de Maringá conserva, entre outras, a assinatura de dom Jaime Luiz Coelho, bispo diocesano, que também apoiou o anseio de uma sede para a nova entidade. Continue lendo ›