homens que marcam

Crônica

Homens que marcam

Do padre Orivaldo Robles:
Sete anos se passaram. Os jornais falam de outro homem de Igreja falecido. Do primeiro Arnaldo Jabor compôs comovida crônica, que ainda me umedece os olhos quando a releio. Tenho coração mole. Choro até em comercial de detergente, já falei. Jabor lembrou que “de mortuis nihil nisi bonum”. Para quem não sabe latim ele traduziu por “não se fala mal de morto”. Tradução exata, porém livre. Professores sempre me exigiram tradução literal. Então, “a respeito dos mortos nada, senão o bem”. Jabor exaltou o falecido de uma forma inesperada, brilhante. Ele maneja as palavras com a facilidade de um menino brincando. O extinto revestia singular carisma. Impossível ocultar o burburinho que causava ao seu redor. Em 2005, Jabor falou de João Paulo 2°. Agora, Carlos Heitor Cony fala do cardeal do Rio, dom Eugênio Sales. Ambos, já parte da História. Seu valor transcende o tempo que passaram entre nós. Extravasaram a notícia, que hoje se comenta, amanhã se esquece.Continue lendo ›