insatisfação

Não parece lógico que a insatisfação apareça no período de menor oferta de coisas e oportunidades, e que a satisfação no período de abundância de ofertas e coisas?

De Leandro Mazzini, em sua coluna Esplanada, em que cita um marinagense e um mandaguaçuense:

Aparentemente calma, a situação entre os guardas municipais de Maringá ainda é de decepção com a administração municipal. São várias, mas a principal reclamação hoje é em relação aos baixos salários.
A ideia de uma manifestação defronte o paço municipal não foi definitivamente arquivada, mas há quem defenda protestos “dentro da lei”. É esperar para ver.

Servidores públicos municipais lotaram a Câmara de Maringá nesta noite para discutir o que fazer para que o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) cumpra a prometida revisão do Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR). Há muita insatisfação com o pouco que foi feito até agora. Muitos servidores saíram revoltados, principalmente os que menos ganham. Vereadores acompanharam a assembleia. O sindicato ainda não apresentou oficialmente as ações tiradas no encontro. Veja mais fotos aqui.

Em abril passado, em Foz do Iguaçu, o governador Beto Richa (PSDB) lançou o Programa de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios, com a presença de mais de 300 prefeitos. Há cerca de dez dias, em Curitiba, anunciou-se a liberação dos recursos prometidos para 240 prefeituras. Mas nem todos estão contentes. Consta que a maioria dos prefeitos, inclusive da região, ainda não viu a cor do dinheiro.

Esta é uma carta que está circulando entre os auxiliares administrativos da Secretaria de Educação de Maringá e que exercem a função de secretário nas escolas municipais. Como a secretária Solange Lopes faz questão de dizer que não lê este modesto blog, seria interessante alguém alertá-la sobre as queixas, inclusive aquelas que se referem à falta de perspectiva de crescimento profissional e desvalorização dos servidores.

Agora, não só os que estão na fila aguardando a boquinha dos 515 cargos comissionados criados pela administração Silvio Barros II/Carlos Roberto Pupin estão inquietos. Há gente nomeada criticando o governo recém-iniciado (e, possivelmente, de tiro curto), reclamando governabilidade, sem contar os que se acham melhores que os colegas e, óbvio, do ciúme entre gente de tão diferentes origens (afinal, são 18 partidos…). Por enquanto, o que funciona mesmo sem problemas é a turminha, ensinada, que atua como aduladores e protetores do putim.
Como escreveu Jean de La Fontaine, todo adulador vive à custa de quem o escuta. Para o patrão, é importante saber, lembrava Epicteto, que um adulador parece-se com um amigo, como um lobo se parece com um cão. Então, em casa, deve-se cuidar de não admitir inadvertidamente lobos famintos em vez de cães de guarda.

Na semana passada, um grupo de empreiteiros manifestou insatisfação, junto a Ricardo Barros, coordenador-geral da campanha de Carlos Roberto Pupin (PP), a respeito da informação que circulava no setor de que a Sanches Tripoloni iria vencer a licitação para a infra-estrutura do novo parque industrial. Lançada em julho último, a concorrência previa o pagamento do valor máximo de R$ 28.673.978,97 à empresa vencedora e prazo de execução de 120 dias. Na manhã da última terça-feira, confirmando a previsão, a Sanches Tripoloni venceu a milionária licitação com um pé nas costas: na reunião de julgamento da documentação e propostas só estava presente o representante da construtora, Isaías Anésio Duarte; a Lepavi Construções Ltda., que chegou a protocolizar envelope, não enviou representante.