interferência

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‘Tentemos ser generosos rs’

Procuradores da Lava Jato agiram politicamente – usando o site O Antagonista como porta-voz – para interferir na escolha do presidente do Banco do Brasil no governo Bolsonaro. Em fins de 2018, a força-tarefa municiou com documentos o site comandado pelos jornalistas Diogo Mainardi, Mario Sabino e Claudio Dantas para alimentar notícias que evitassem que o ex-presidente da Petrobras Ivan Monteiro ocupasse a presidência do banco. Monteiro era o nome mais forte entre os cotados para assumir o BB, uma escolha do ministro da Economia Paulo Guedes – a ele era dado o crédito por ter salvado as contas da Petrobras.

O caso é o exemplo mais escandaloso de uma relação promíscua entre o grupo comandado por Deltan Dallagnol e os jornalistas do Antagonista – mas nem de longe o único, como mostram as conversas no aplicativo Telegram que foram entregues ao Intercept por uma fonte anônima. Elas fazem parte da série Vaza Jato, que já publicou 84 reportagens em parceria com os veículos Folha de S.Paulo, El País, Bandnews FM, Veja, BuzzFeed News, Agência Pública e UOL.

A leitura das conversas deixa claro que a Lava Jato e O Antagonista se veem como parceiros. O site abre mão da função primordial do jornalismo – fiscalizar o poder e os poderosos, aí incluídos procuradores e juízes – e recebe em troca informações em primeira mão. Os procuradores também interferiram, ao menos uma vez, diretamente na direção editorial do site.

O comentarista Diogo Mainardi, dono e editor do site, acatou pedido de Dallagnol e parou de publicar notícias sobre um escândalo de corrupção que envolvia a Mossack Fonseca, um escritório de advocacia suspeito de abrir empresas offshore no Panamá. Leia mais.

Maringá

MP denuncia Ricardo Barros por interferir em licitação de publicidade

A RPC Maringá veiculou há pouco reportagem informando que o promotor Pedro Ivo Andrade, da Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público, ajuizou ação civil pública por improbidade administrativa contra o deputado federal Ricardo Barros (PP) por causa do episódio da “decisão salomônica”, em que ele interferiu na licitação milionária para a publicidade na segunda gestão do irmão mais velho, Silvio Barros II (PP).Continue lendo ›

Maringá

O protesto do Sismmar

Sismmar protesto
Dirigentes do Sismmar protestaram hoje à tarde no paço municipal contra rumores sobre a tentativa de intervenção na liberdade sindical. Com a boca amordaçada e com faixa, a diretoria do sindicato percorreu as dependências da Prefeitura de Maringá. “É inaceitável que qualquer chefia tente dominar o servidor (a) e nossa entidade está pronta a dar os devidos encaminhamentos quando isso ocorrer. O sindicato defende que os trabalhadores (as) devem ter a liberdade de decidir os rumos da categoria e jamais vai permitir, qualquer forma de inviabilizar a organização
dos trabalhadores (as)”, diz nota no site do sindicato.

Akino

Pergunta para o governador

O senhor não acha que quem é suspeito de manipular, interferir, para tenta tirar vantagens em licitações numa prefeitura, onde não exerce nenhum cargo, poderia fazer o mesmo ocupando uma função no seu governo? Claro que falo hipoteticamente, apenas como o intuito de colaborar com um governo que pretende ser sério, ético, de um partido como o PSDB, por exemplo.
Akino Maringá, colaborador