joão luiz bresciani dias

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Zebrão nega que era dono dos supermercados

A propósito do ex-vereador Zebrão (PP), arrolado em ações trabalhistas de ex-funcionários de dois supermercados que foram adquiridos pelo presidente do PT do B de Maringá, João Luiz Bresciani Dias, e tempos depois fechados, causando grande prejuízo aos antigos donos, empregados e fornecedores, ele fez sua defesa esta semana junto à Justiça do Trabalho. Nela, nega que era dono oculto da Rede Rio de Supermercados e anexa até declaração de Bresciani em seu favor. Ele conta que os dois se conheceram quando foram nomeados pelo prefeito Pupin (PP como assessores da Secretaria de Assuntos Comunitários e que se tornaram amigos, mas nunca mandou em nada nem assinou nada. Zebrão, que assinou a própria defesa, acusou os advogados dos ex-trabalhadores dos mercados de má-fé ao colocá-lo no pólo passivo das ações.
O esquema seria montado para aproveitar o tal vale-alimentação dos servidores municipais. Por alguma razão, ainda desconhecida, não deu certo.

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Mau exemplo em Paiçandu e Maringá

PanfletoO blog Paiçandu On Line conta de um cargo de confiança do prefeito Tarcísio Marques dos Reis (PT) que passou três cheques sem fundos num comércio do Jardim Pioneiro, o que configuraria golpe. Ele cobra o prefeito pois foi ele quem nomeou o camarada. Em Maringá, o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) nomeou o presidente do PT do B, João Luiz Bresciani Dias, para um cargo de confiança em janeiro do ano passado e em dois meses, este ano, ele se envolveu no que o próprio juiz disse aparentar o famoso golpe da empresa arara, adquirindo quatro supermercados. O CC de Pupin em questão, há dois anos, quando foi candidato a vereador, declarou não possuir bens. O prejuízo no mercado foi de milhões. Houve quem conseguiu retomar o mercado na justiça e encontrou o local limpo, sem um chicletes para vender, mas com uma dívida maior do que na hora da venda. Somente dois fornecedores levaram um calote de R$ 1 milhão. De acordo com o portal da transparência, Bresciani Dias continua na Secretaria de Assuntos Comunitários, onde, garantem ao blog, é raramente visto.

Maringá

Caso dos mercados deve ter novidades esta semana

jogo
O caso envolvendo o presidente do PT do B em Maringá, João Luiz Bresciani Dias, deve ter desdobramentos esta semana. Entre fevereiro e março passado ele adquiriu quatro supermercados em bairros da cidade, assumindo dívidas já contraídas pelos estabelecimentos, apesar de ter declarado à Justiça Eleitoral em 2012 não possuir bens. Bresciani é um dos 515 cargos comissionados criados por Silvio Barros II (PHS) e Carlos Roberto Pupin (PP) em 2012, após as eleições municipais, lotado na Secretaria de Assuntos Comunitários. Vítimas do que se supõe um golpe – que ele nega – devem registrar queixa por estelionato. Na Polícia Civil de Maringá tramita inquérito para apurar a compra de 104 frascos de desodorante Nivea do lote de uma carga roubada, que foi encontrada após denúncia por uma equipe de policiais no dia 9 de abril num dos mercados da avenida Tuiuti. Na foto, tirada na final do Campeonato Paranaense, Bresciani (dir.) aparece no gramado do Estádio Willie Davids ao lado do presidente da Acim, Marco Barbosa, dos prefeitos Pupin e Kireef (de Londrina) e do ex-vereador Zebrão (PP), também CC da administração, e que o acompanhava nas negociações com os donos dos mercados.

Maringá

“Nunca quis prejudicar ninguém”

brescianiO presidente do PT do B e assessor da Secretaria de Assuntos Comunitários garante que nunca pretendeu deixar de pagar ninguém e que tudo se resumiu a uma jogada comercial errada. “Fiz uma compra, os supermercados já vinham com dívida, eu não consegui tocar e agora estou desfazendo o negócio. Já consegui devolver dois e agora falta mais um para ser devolvido”, disse, debitando o insucesso à sua falta de experiência, inclusive na hora da compra, quando diz que não fez o levantamento correto dos estoques e das dívidas que estava assumindo. O negócio teria se inviabilizado também com a decisão judicial do arresto das mercadorias, já que dois supermercados são associados da Rede 100 Mais. João Luiz Bresciani Dias (foto), que na aquisição de um dos mercados teria se apresentado como advogado, informou ao blog que dispendeu cerca de R$ 176 mil nas aquisições, além de uma casa um terreno. “Como eu quitei o primeiro, parti para o segundo; e aí pegava um pouco de dinheiro de um, um pouco de dinheiro do outro, para pagar o proprietário, e com isso caiu muito a venda. Como se diz, eu não sou um cara comercial”, disse, garantindo que “é do bem” e deu uma cartada errada. “Eu não durmo à noite e as histórias que saem por aí são muito cabulosas”, lamentou. “Um cara que foi candidato a vereador, dando a cara a tapa, não sairia por aí dando golpe, lesando ninguém”, resumiu, afirmando que pretende ressarcir no que puder as pessoas que tiveram prejuízo.