josias de souza

Política

Deus não é full time

vela

De Josias de Souza, a respeito das encrencas em que se meteram o ex-governador Anthony Garotinho (PR), da Igreja Presbiteriana, e Eduardo Cunha, da Igreja Sara Nossa Terra:

– Essa conjuntura demonstra que Deus existe. Mas não é ‘full time’. (…) Os supostos representantes de Deus fazem política com tal descompromisso moral que às vezes passam a impressão de que Ele não merece existir. (Foto: Douglas Alves)

Política

Occhi deve presidir a Caixa

Josias de Souza, em seu blog, informa que ao “sondar” Henrique Meirelles para o comando da pasta da Fazenda, Michel Temer lhe encomendou a indicação de nomes para o restante da equipe econômica. Avisou, porém, que teria de cumprir compromissos que assumira com partidos políticos antes da votação do impeachment na Câmara. Prometera, por exemplo, a presidência da Caixa Econômica Federal ao PP, campeão no ranking de encrencados na Operação Lava Jato.
Confirmando-se o afastamento de Dilma pelo Senado, Temer entregará o comando da Caixa a Gilberto Occhi. É funcionário de carreira da instituição. Continue lendo ›

Política

PT vive drama: Lula virou um fardo de si mesmo

De Josias de Souza:

No mês em que completa 36 anos, o PT vive um drama. Com a imagem estilhaçada, o partido já tinha perdido o recato, o discurso e o monopólio das ruas. A três anos de 2018, começa a perder também as esperanças de permanecer no poder federal depois de Dilma Rousseff. Lula, derradeiro trunfo da legenda, caiu do pedestal. Tombou sozinho, sem a ajuda da oposição.Continue lendo ›

Brasil

Dilma e Cunha negociam

De Josias de Souza:

Num instante em que Dilma Rousseff alardeia que jamais participará de negociações que envolvam “malfeitos” e desafia seus rivais a indicarem uma nódoa que comprometa sua “reputação ilibada”, o governo se oferece para ser a boia de salvação de Eduardo Cunha. O que parecia inviável até o início da semana tornou-se provável nas últimas horas. O deputado já orçou para o governo o preço do arquivamento do impeachment. Envolve sua permanência na presidência da Câmara. O que pressupõe o sepultamento do pedido de cassação que corre contra ele no Conselho de Ética da Casa. Leia mais.

Política

Beto Richa separou Campos de Marina no Paraná

De Josias de Souza:
O presidenciável Eduardo Campos e sua vice Marina Silva foram ao Paraná nesta segunda-feira. Fizeram campanha juntinhos durante quase todo o tempo. Apartaram-se na hora do encontro com o governador paranaense Beto Richa, que disputa a reeleição pelo PSDB. Marina incluiu-se fora dessa. Campos encontrou-se com Richa em Londrina. Declarou apoio à recandidatura do tucano. Contrária à parceria com o PSDB, Marina foi procurar sua turma no jardim botânico da cidade. Aos pouquinhos, PSB e Rede vão descobrindo que a harmonia é muito difícil. Em política, a fidelidade político-conjungal só é possível a três. Ou a quatro, Ou a cinco…

Política

E o PT não para de surpreender

O novo vídeo do Partido dos Trabalhadores, segundo Josias de Souza, dá uma ideia do desespero que vai tomando conta da pré-campanha de Dilma Rousseff à medida que as pesquisas mal-assobram o comitê petista. Noutros tempos, o PT se defendia da tática do susto com slogans como ‘a esperança vencerá o medo’ ou ‘sem medo de ser feliz’. Hoje, o partido reage à desesperança disseminando pânico. Faz isso sem medo de ser ridículo.

Política

Braço erguido prova que PT não aprendeu nada

andre vargas
De Josias de Souza:
O PT tem um ex-presidente e um ex-tesoureiro, José Dirceu e Delúbio Soares, encarcerados no presídio da Papuda. Tem outro ex-presidente, José Genoino, em prisão domiciliar. E tem um ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha, prestes a ser recolhido ao xadrez. Todos condenados por corrupção pela mais alta Corte do país. Pelo estatuto do partido, deveriam ser expulsos. Em vez disso, recebem solidariedade, proteção e vaquinhas. Leia mais. Foto Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

Brasil

O mensaleiro de R$ 1 milhão

De Josias de Souza:
Há nove dias, o petismo pendurou na web a ‘vaquinha’ do companheiro Delúbio Soares. Precisava de R$ 466,8 mil para pagar a multa imposta pelo STF ao ex-gestor das arcas não contabilizadas. Obteve R$ 1,013 milhão. É imperioso admitir: 1) se não traz felicidade, o dinheiro pelo menos não acrescenta à infelicidade da prisão a infelicidade adicional de ver o nome inscrito na dívida ativa da União e os bens confiscados. 2) podem dormir tranquilos os corruptos e as autoridades da saúde. No Brasil jamais haverá uma epidemia de cólera. O brasileiro morre é de solidariedade.

Política

Sem Marina, chance de segundo turno é menor

De Josias de Souza:
A cortina ainda não foi aberta. Por enquanto, a plateia ouve os ruídos da arrumação do palco. No início da semana, eram cinco os personagens em condições de disputar o amor da República. Até sábado, é possível que só restem três. As circunstâncias já excluíram José Serra do elenco. E os diretores de cena do TSE ameaçam arrancar Marina Silva de sua marca na noite desta quinta-feira. Se isso acontecer, cresce a chance de o espetáculo de 2014 acabar mais cedo. Sem Marina, Aécio Neves e Eduardo Campos terão de matar vários leões em cena para impor a Dilma Rousseff um segundo ato. Leia mais.

Brasil

Celso de Mello será ‘Papai Noel’

De Josias de Souza:
O repórter Severino Motta encontrou o ministro Celso de Mello, do STF, na livraria de um shopping brasiliense. Ouviu-o sobre o voto no qual deve conceder, na quarta-feira, uma segunda chance a 12 dos 25 condenados do mensalão. Diante de uma dessas encruzilhadas da vida, o ministro tentou fazer um despacho. Declarou que a admissão dos embargos infringentes não significa o acolhimento automático do mérito dos novos recursos. “Da maneira que está sendo veiculado dá a impressão que o acolhimento vai representar absolvição ou redução de pena automaticamente, e não é absolutamente nada disso.” Conversa fiada. Não é preciso ser um jurista para intuir o que vem por aí. Uma criança que saiba fazer conta de somar é capaz de antever o desastre. Leia mais.

Brasil

Políticos vivem psicose do que pode acontecer

De Josias de Souza:
É linda a revolta que nasceu de um reajuste de R$ 0,20 nas passagens de ônibus e resultou em 250 mil brasileiros fazendo barulho nas ruas. A beleza está na ausência do grande líder por trás do movimento. Atônitos, os políticos vivem a psicose do que ainda está por vir. Descobriram um inédito sentimento de vulnerabilidade. Sem exceção, viraram todos alvos do imponderável. Políticos vivem atrás de uma teoria unificadora. Nas últimas horas, todos tentaram de tudo para chegar à explicação absoluta. Mas tudo não quis nada com os teóricos. Em 1992, Fernando Collor estava por trás da ira coletiva. Agora, nenhum político sente-se à vontade para atirar pedras em outro. Se o asfalto informa alguma coisa é que, para a turba, todos têm telhado, porta, janela, paletó e gravata de vidro. Leia mais.

Política

Beto Richa, alavanca do PT

De Josias de Souza:
Em política só há uma regra definitiva: não há regras definitivas em política. Veja-se o caso do governador paranaense Beto Richa (PSDB). Seguindo regras próprias, entrou na campanha de Curitiba imaginando-se o guia dos povos. Descobriu que não dava nem pra guia de cego. Richa tornou-se em 2012 cabo eleitoral do PT para 2014. Cegou para a candidatura de Gustavo Fruet. Ao optar pelo projeto reeleitoral do prefeito Luciano Ducci (PSB), empurrou Fruet do PSDB para o PDT, convertendo-o numa oportunidade que o casal petista Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann aproveitou. Ducci miou no primeiro turno. A novidade Ratinho Jr. (PSC) mostrou que o curitibano queria algo diferente. No segundo turno, Ratinho revelou-se uma diferença levada longe demais. E Fruet passou da condição de condenado das pesquisas para a de favorito dos institutos.Continue lendo ›