Sobre o lançamento da deputada estadual Maria Victória, há oito meses no cargo, como pré-candidata a prefeita de Curitiba, o deputado federal Nelson Meurer disse que essa é uma posição pessoal, e não do partido.
“O PP só vai decidir sobre eleição municipal em março do ano que vem”, comentou.
Do deputado federal Nelson Meurer (foto), presidente do PP do Paraná, após confirmar que o partido vai de Beto Richa (PSDB): “O Ricardo Barros vai ter que acompanhar o PP na coligação. Não sei como ele vai fazer para apoiar o irmão. Isso é problema dele. Mas ele não pode prejudicar o partido e não pode colocar interesses políticos pessoais acima do partido”. A encrenca era previsível e coloca o dono de Maringá em situação complicada: como vai comandar a campanha do irmão, pelo PHS, sem a liberação do PP? Até agora, RB deu as cartas no PHS e no Pros, não se preocupando com o PP, onde tende a ficar cada vez mais isolado.
O ex-deputado federal e ex-prefeito de Jandaia do Sul José Borba (PP) está entre os visitantes do escritório do doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato,, junto com sete deputados, um assessor minsterial e João Cláudio Genu, ex-assessor do PP denunciado no processo do mensalão. Reportagem de Rodrigo Rangel na Veja on line mostra que, além do londrinense André Vargas (sem partido), pepistas são maioria entre os que mais visitaram o doleiro. Entre os deputados há outro paranaense, Nelson Meurer, presidente estadual do PP. “A movimentação no escritório de Youssef era intensa. Pela mesma porta por onde passavam as autoridades de Brasília transitavam outros investigados da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Compareciam de entregadores de dinheiro que serviam ao doleiro a representantes de empresas que aparecem abastecendo o caixa do esquema operado por ele, sustentado por negócios em diferentes áreas do governo – do Ministério da Saúde a estatais como a Petrobras. O bunker era o lugar onde se encontravam os diferentes interesses envolvidos: o das empresas que desejavam contratos e o dos políticos que viabilizavam esses contratos. Ao doleiro cabia a tarefa de equilibrar essa equação”, diz a reportagem. Leia mais.
(Repostagem) De Cícero Cattani:
A posse de Luiz Eduardo Cheida – não foi em palácio – longe de encerrar a crise da mini reforma do secretariado, abre outra frente, agora com o PP querendo compensação pela perda da secretaria do Meio Ambiente para o PMDB. A bronca maior parte da bancada federal, mais próxima dos interesses de Brasília e que busca um pretexto para se bandear de vez para Gleisi Hoffmann. O presidente do PP paranaense, deputado federal Nelson Meurer, já esteve no Palácio Iguaçu, dias atrás, para uma conversa com o governador Beto Richa. Ouviu que Jonel Iurk seria acomodado na Copel, em uma diretoria sem dizer a qual. A interlocutores próximos, Meurer não esconde que a insatisfação é grande e a ansiedade para mudar de lado aumenta. Talvez, ainda nesta semana, a Executiva faça por escrito suas reivindicações, torcendo para que Beto não as aceite. Em Brasília, a debandada do PP é favas contadas. Aqui, setores do governo não veem a hora de despachar Ricardo Barros.
Da coluna “Gente, gente, gente”, do jornal Impacto Paraná desta semana:
Nelson Meurer conquistou de vez o comando do PP paranaense depois que Ricardo Barros viu seu nome ficar comprometido por derrota na eleição para o Senado em 2008 e depois à presidência da Fiep. Empregado do governo Beto Richa, não soube aproveitar a oportunidade de recuperar a imagem e acabar há pouco sendo enterreo ainda mais, politicamente falando, por conta de uma situação de improbidade administrativa em que foi condenado quando era prefeito de Maringá. Com isso, perdeu de vez o pouco de liderança que ainda tinha no PP, que agora tem como principal liderança o deputado federal Nelson Meurer.