Novo ano à vista
Do padre Orivaldo Robles:
Você, que lê, e eu, que escrevo, somos privilegiados. Ano passado, neste dia e hora, estavam vivas pessoas possivelmente melhores que nós. Hoje, não fazem parte do nosso convívio. Por que misteriosa razão foram daqui levadas, enquanto nós ficamos? A mim, tenho certeza, o Senhor concede nova chance de me corrigir das minhas falhas. Ouvimos, a cada início de janeiro, o surrado “ano novo, vida nova”. Um ano que começa abre aos nossos passos uma nova estrada, que pode ser diferente da anterior, se quisermos. Entretanto, o que se dá, na maioria das vezes, é que passam os meses, termina dezembro, vira a folhinha e a vida prossegue na mesmice de sempre. E olhe lá se a gente não acaba mudando, sim, mas para pior.
É engraçado como as pessoas se repetem. Não há abertura de ano em que não nos venham aporrinhar as manjadas previsões de pretensos adivinhos.Continue lendo ›
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