Do padre Orivaldo Robles:
Antônio Facci, pioneiro de Maringá e escritor, observou que Maringá é diferente de outras cidades de igual porte. Não só pela exuberância da arborização, não só pela pujança de seu comércio, não só pelo número de universidades e cursos superiores, que hoje atraem estudantes do Brasil inteiro e de países vizinhos. Acima de tudo, Maringá é diferente porque, sessenta anos depois de nascida, mantém elevado nível de solidariedade, como acontecia entre os primeiros moradores. As dezenas de obras beneficentes, multiplicadas e visíveis por todos os cantos, refletem a marca de um sofrido começo, quando os habitantes daquela boca de mato cultivavam laços fortes de união, sob pena de sucumbirem às agruras do meio. Não se podia estiolar o espírito de família que os tornava não só unidos, mas responsáveis, um pelo outro, e todos, pela cidade que era sua. Em outros lugares esse calor de vida se perdeu. Não em Maringá. Por uma razão histórica, segundo Facci. Porque Maringá acolheu um homem que lhe ensinou, pelo exemplo de anos seguidos, a abrir o coração para as necessidades do outro: Dom Jaime. Continue lendo ›