padre

Verdelírio

Não é bom

O padre Paulo Adriano, de Flórida está pensando em entrar na política, o mesmo acontecendo com padre Jorge Pereira da Silva, de Roncador. Infelizmente, padres não costumam dar certo na política. O saudoso padre José Jesu Flor em Paiçandu não deu certo; o padre Nelson em Cianorte foi um pecado como prefeito, o padre Julinho não deixou nenhuma saudade como prefeito de Ivaiporã, o padre Paulo, que se elegeu deputado estadual em Sarandi, foi uma de decepção. Veja no Brasil inteiro se tem algum padre destaque como prefeito, deputado estadual, deputado federal, senador ou governador. Lugar de padre é na Igreja.

Continue lendo ›

Akino

O padre, o prefeito, o delegado e o gerente do Banco do Brasil

Lendo este artigo de José Luiz Boromelo, não resisti em acrescentar o Gerente do Banco do Brasil, na lista de pessoas que eram muito influentes em pequenas cidades, antigamente e ainda hoje. E não era só em pequenas cidades, o gerente do Banco do Brasil, até em cidades como Maringá, sempre teve grande importância, basta lembrar de alguns nomes como Mário Bulhões e Remo Longo, só para citar dois.Continue lendo ›

Crônica

Estes também votam

Do padre Orivaldo Robles:
padreorivaldoEra minha intenção expor ideias que me ocorrem especialmente no período eleitoral. Coisas assim:
1. Coragem ou cara-de-pau de uns que pleiteiam cargos eletivos. Ou confiam demais no próprio taco, ou dispõem de muito dinheiro para jogar fora, ou, quem sabe, padecem de orgulho patológico, que os leva a se acharem o último biscoito do pacote. A menos que pratiquem artimanhas desconhecidas de cidadãos ingênuos, como eu.
2. Trinta e dois partidos políticos. Vai saber se não chegarão a 38, 42 ou 50? Será que espelham mesmo 32 distintas propostas de condução do país? Ou meros artifícios para fatiar o bolo do poder? E a “genialidade” de 39 ministérios? Lúcio Costa projetou a Esplanada com 17 prédios, mais do que suficientes.
3. Político profissional. É a carreira mais cobiçada, ao lado de futebolista de sucesso ou banqueiro. Por que todos querem agarrar-se ao poder até à morte? Por que fazem de tudo para colocar os parentes na mesma “profissão”? Em todos os Estados do Brasil existem cônjuges, irmãos, filhos, sobrinhos, netos, até cunhados no caminho do coronel da família. Dizem que o poder é afrodisíaco. Deve ser.
Pensava trazer ao leitor uma reflexão nessa linha. Mas tive a atenção desviada para algo mais banal. E deprimente. Que acontece bem diante do nosso nariz.Continue lendo ›

Opinião

A construção de barragens e o drama das enchentes

Do padre Genivaldo Ubinge:
Genivaldo UbingeO rio Madeira é o maior rio do Estado de Rondônia, recebe água dos Rios Beni (Bolívia), e Guaporé, que por sua vez recebe água de outros rios do Estado e da Bolívia, na altura de Costa Marques, passando por Guajará-Mirim e Nova Mamoré; chama-se rio Mamoré, na altura do distrito de Araras e passa-se a chamar rio Madeira passando por Porto Velho. Neste foram construídas duas barragens. A de Jirau (mais acima) e de Santo Antônio (mais próximo de Porto Velho). Neste ano, em 6 de fevereiro, as águas do Madeira chegaram a 16,28 metros, bem próximo do nível de alerta que é 16,40 metros já anunciando para uma cheia histórica. A última grande cheia ocorreu em 1997, quando atingiu 17,52 metros, pouco mais de 1 metro acima do nível de alerta. No domingo, dia 9, o Madeira atingiu 19 metros, 2,60 metros acima do nível de alerta e já se constatou a maior cheia dos últimos 50 anos. Mais de 10 mil pessoas foram removidas de suas casas e prédios de serviços públicos e instalações dos portos da capital Porto Velho estão alagados.Continue lendo ›

Humor

Dureza

Do mais recente Cheng-Pong:
Um padre bem velhinho, de uma pequena cidadezinha, vinha andando pela rua quando olhou para cima de uma árvore e viu uma menina de uns 12 anos, num galho lá no alto, de saia, sem calcinha e falou:
– Ô minha filha, não faça isso, é muito feio! Desça dessa árvore e tome 20 reais. Vá comprar uma calcinha…
A menina então desceu pegou o dinheiro e, chegando em casa, contou tudo para a mãe. A mãe ouviu e, como estava na maior dureza, resolveu no outro dia subir na mesma árvore, de saia, também sem calcinha e ficar esperando o padre velhinho. Como de costume, o religioso passou novamente, olhou para cima e disse:
– Ô minha senhora, não faça isso que é muito feio! Desça dessa árvore, tome 2 reais e vá comprar um prestobarba…

Opinião

Dois assassinatos

De Valkiria T. de Almeida Santos:
Dois fatos aconteceram na cidade de Maringá essa semana, vamos dizer que em instantes diferentes, um X e outro Y. E como num plano cartesiano, em algum momento eles irão se cruzar e cobrar o preço a essa sociedade. O primeiro foi o despacho dos livros para o lixo, o segundo foi a agressão ao padre Adacílio. Os dois são fruto da sociedade de consumo que estamos vivenciando, essa que desvaloriza a construção dos valores, especialmente em crianças e jovens. Durante as entrevistas que se seguiram, uma senhora expressou em suas palavras simples, com lucidez e clareza, onde está talvez o maior problema, não estamos respeitando as instituições, quis dizer que confundimos os papéis e a função social dos lugares e das pessoas. A escola é, em primeiro lugar, espaço de ensino e aprendizagem, também de aprender princípios e valores. Porém a educação primeira deve acontecer no seio da família. Continue lendo ›

Blog

Administração Barros manda gravar até coletiva com o padre Orivaldo

(Atualizado) Nunca na história de Maringá se viu algo igual ou semelhante. Agora pela manhã a administração dos fratelli Barros, que no final de semana mandou gravar homilias em missas de igrejas da cidade, enviou um cinegrafista para a coletiva do padre Orivaldo Robles, na Cúria. Até então, nunca a prefeitura havia participado de uma coletiva da Igreja Católica.
Além de gravar a fala do padre, os Barros mandaram filmar o rosto de todas as pessoas presentes à coletiva. Intimidação é pouco.