parque industrial barros

Akino

Dúvidas

Se num passe de mágica o Parque Industrial Barros fosse entregue hoje, quantas empresas se instalariam lá, imediatamente? Dez, vinte, trinta por cento da capacidade? Ou haveria uma procura tão grande que nem todos os interessados seriam atendidos? Outra: E a mudança, continua? Tocaremos no assunto ou é melhor ‘dexa queto’, como diria o Pinga Fogo?
Akino Maringá, colaborador

Maringá

Golpe da desapropriação incluía ‘misterioso investidor de São Paulo’


A ação civil pública sobre o chuncho com a desapropriação de imóveis para a implantação do Parque Industrial Barros – aquela em que o Ministério Público diz que o ex-prefeito Silvio Barros II (PHS) e dois secretários agiram com desonestidade e deslealdade -, ao descrever como funcionava o golpe, conta num trecho que os atravessadores obtiveram as opções de compra “de forma ardilosa e fizeram com que os proprietários acreditassem que as propostas de aquisição estavam sendo feitas em nome de um suposto e misterioso investidor de São Paulo, quando é certo que por trás dessa mentira estavam os servidores públicos do município de Maringá, que a tudo acompanhavam. Quando algum dos proprietários tentava resistir à proposta de compra, os habilidosos e mal intencionados corretores/intermediários pressionavam e insistiam com os recalcitrantes, dizendo-lhes que se não vendesse pelos valores agora ofertados, em um eventual processo judicial de desapropriação receberiam valores muito menores do que esses e em data incerta. A ação desses intermediários foi respaldada pelos agentes públicos, que os nutriram com informações privilegiadas e, por inércia, asseguraram-lhes o sucesso do golpe”.

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Chuncho no Parque Industrial: envolvidos foram desonestos e desleais, diz Ministério Público

Silvio II, Valter Viana e Luiz ManzatoÉ de arrepiar o esquema de desapropriações de imóveis rurais para a implantação do Parque Industrial Cidade Maringá, o conhecido Parque Industrial Barros, montado na administração passada e desvendado pelo Ministério Público Estadual. As investigações que chegaram ao novo escândalo foram realizadas durante vários meses e constaram que o ex-prefeito Silvio Barros II (PHS) e dos secretários Valter Viana (PHS) e Luiz Carlos Manzato (PP) foram desonestos e desleais com a coletividade e com os particulares diretamente lesados nas desapropriações amigáveis das áreas de terra da Gleba Ribeirão Pinguim. Os três contribuíram para que outras quatro pessoas – um corretor de imóveis e três intermediários – obtivessem vantagem patrimonial indevida, em prejuízo de produtores rurais, pois forjaram intermediações de compra e venda dos imóveis, quando, na realidade, todos os envolvidos já sabiam que as transmissões das propriedades imobiliárias já estavam determinadas pela expedição de decretos de desapropriação, “cujas existências foram dolosamente omitidas dos proprietários que, uma vez iludidos, obrigaram e efetivamente pagaram comissões indevidas a corretores e intermediários também demandados”. Na prática, o ex-prefeito tornou a Prefeitura de Maringá uma grande imobiliária. Anteriormente, o ex-prefeito foi denunciado por beneficiar uma tia, também num processo de desapropriação.

Maringá

Quem lucrou com desapropriações tinha livre acesso à prefeitura

Quatro dos denunciados (Carlos Eduardo Marques e Wilson Godoy, de Marília, SP, e Valderlene de Oliveira Vargas Silva e Antonio Luiz de Lima, de Maringá) de acordo com as investigações do MP, identificaram as oportunidades de “negócio”, iludiram os proprietários, obtiveram as opções de venda, obrigaram os expropriados a lhes pagar as comissões e intermediaram a definição do valor a ser pago pelas indenizações. “Em contrapartida, obtiveram vantagem patrimonial ilícita em prejuízo de seus “clientes”, a quem induziram e mantiveram em erro, cobrando-lhes o indevido pagamento de comissões sobre o valor da indenização paga pelas desapropriações dos imóveis, tudo sob os olhares complacentes” do ex-prefeito e secretários (Viana e Manzato permanecem como auxiliares do prefeito Carlos Roberto Pupin). Durante o processo, o procurador geral do município chegou a receber os acusados em seu gabinete, para tratar do andamento das aquisições. Um dos denunciados circulava com desenvoltura nas salas dos servidores encarregados do pagamento das desapropriações. Para o MP, houve uma ação orquestrada para prejudicar os proprietários e enriquecer alguns, “regida” por Silvio Barros II e executada por Valter Viana e Luiz Carlos Manzato (foto). Continue lendo ›

Maringá

Veja o teor da ação civil pública


Confira na íntegra a ação civil pública ajuizada pelo promotor Maurício Kalache, que detalha um esquema que beneficiou algumas pessoas usando a máquina pública municipal na gestão Silvio Barros II (PHS). O blog crê que ao divulgar o teor da ação poderá ajudar parte da imprensa local, que ainda não deu a devida importância a mais um escândalo envolvendo o grupo que está no poder há dez anos em Maringá.

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Secretário do Amazonas investe em Maringá

mário mello
O Parque Industrial Barros – onde as obras, por sinal, seguem em ritmo tartarugal – deverá abrigar uma indústria da área de alimentação especial. Especial porque o investidor  é do  extremo norte do país. Mário Manoel Coelho de Mello (foto), secretário de Estado de Representação do Governo do Amazonas em Brasília, passou quatro dias da semana passada em Maringá para tratar da aquisição de dois terrenos no parque, que fica na Estrada Pinguim. Ex-vereador de Maceió (AL), 83-89, e em Manaus/Brasília depois que Fernando Collor de Mello elegeu-se presidente, ele esteve com o ex-prefeito Silvio Barros II (PP) – os dois se conheceram quando o fratello mais velho estava em Manaus -, foi recebido com deferência pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Valter Viana (PHS), e conheceu o local acompanhado do diretor da secretaria, Claudio Batistela. O blog tentou obter detalhes da visita, mas Batistela não quis atender (felizmente, tem gente de dentro da prefeitura que tem consideração pelo blog). Mário Mello é primo do ministro Marco Aurélio Mello, do STF e do TSE.

Akino

(A) Prece

Sábado, dia em que, desde o pôr-do-sol de ontem, o prefeito Silvio II, ‘se recolhe’, o seu irmão assume (se fosse só por um dia na semana),como ele mesmo disse em entrevista, queremos fazer uma prece. Que as forças do bem inspirem o nosso irmão Silvio para que apresse o pedido de retirada do projeto relativo ao parque industrial Barros, que foi aprovado em primeira discussão na última quinta-feira. Salve o seu irmão.
Deus, pelo seu amor, não permita que façam esta maldade com o contribuinte maringaense. Tire este seu servo Silvio II do caminho de perdição, que pode acabar num lugar diferente do céu. Salve também aquelas 8 almas de vereadores que votaram, e sabiam o que estavam votado (Zebrão talvez não), pois disse que votava porque era época de eleição. Continue lendo ›