Não são apenas os pardais que não estão controlando a velocidade dos automóveis nas ruas e avenidas de Maringá.
Nenhum dos três seis radares móveis está funcionando. Sumiram da escala. Dizem que é por causa da campanha eleitoral.
Na avenida Herval, agente do trânsito com radar móvel de olho nos carros que vêm da UEM.
Uma câmera Lasertedc 20/20 Trucam, como esta acima, usada por uma equipe da Setrans de Maringá, foi quebrada por um jovem motorista que já teve sua CNH suspensa e só neste ano levou cinco multas. Na delegacia ele contou que ficou revoltado quando viu a equipe de agentes de trânstio na rua Mem de Sá, no início da tarde de sábado passado; deu a volta na quadra, estacionou o Fiat Strada da empresa em que trabalha como entregador de água, desceu e foi até o radar móvel, juntou-o pelas mãos, com tripé e tudo, e jogou no asfalto, destruindo o equipamento – que custa cerca de R$ 130 mil. Depois de danificar o radar, ele voltou a pé para o carro, sendo perseguido pelos agentes que, com o auxílio de outros colegas, o interceptaram e chamaram a polícia. Ele diz ter sido agredido fisicamente pelos servidores públicos municipais, e que só os ameaçou por conta da agressão. Antonio Marcelino Zecchin, 22, morador do Conjunto Parigot de Souza, passou a 50 km na Mem de Sá, Zona 2, onde a velocidade máxima permitida é 40 km/h.
